sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Fábrica da Nobre, encerra em Sintra em Abril para abrir em Rio Maior.

 
 
A produção da fábrica de carnes Nobre em Mem-Martins, no concelho de Sintra, vai ser deslocalizada para Rio Maior, pondo em risco cerca de 100 postos de trabalho, disse hoje à agência Lusa fonte sindical.
 
“São cerca de cem trabalhadores que possivelmente irão ficar sem postos de trabalho, porque estamos a falar de trabalhadores de 40, 50, até 60 anos, na sua maioria, e que obviamente não vão agora deslocalizar as suas vidas de Lisboa para Rio Maior”, afirmou Rui Matias, do Sindicato dos Trabalhadores de Agricultura e das Indústrias de Alimentação, Bebidas e Tabacos de Portugal (SINTAB). O sindicato foi informado hoje de manhã, numa reunião com a administração, que a empresa tem em marcha uma deslocalização de trabalhadores e de produção de Mem-Martins para Rio Maior. 
 
A Nobre, num comunicado hoje enviado à agência Lusa, confirma que, no âmbito da reestruturação interna do Campofrio Food Group, vai proceder à desativação da área de Operações da unidade fabril de Mem-Martins, transferindo a produção aí instalada para Rio Maior” e que este processo “afecta cem pessoas da fábrica de Mem-Martins”.
 
 
“Estamos a falar num possível despedimento de cerca de cem trabalhadores”, disse o sindicalista Rui Matias, acrescentando que “existem neste momento cerca de 50 postos de trabalho directos que podem ser deslocalizados”.
 
De acordo com o SINTAB, a administração da Nobre, “salientou que está disponível para disponibilizar postos de trabalho na empresa que eles têm em Rio Maior”.
 
A empresa confirma que “irá abrir 54 lugares em Rio Maior que, preferencialmente, serão preenchidos por estes colaboradores [da fábrica de Mem Martins]”. “Existirá sempre a condição do despedimento colectivo. Resta saber se é com 100, com 90, com 50, com 10 ou com 20”, sublinhou Rui Matias.
 
A Nobre assegura que os trabalhadores “interessados na deslocação para Rio Maior terão um conjunto de apoios que visam reduzir ao mínimo o impacto das mudanças no seu dia-a-dia”. 
“Para quem prefere manter-se na região de Lisboa, a Nobre estabeleceu uma parceria com uma transportadora que assegurará as ligações diárias e sem qualquer custo para os colaboradores da empresa. 
 
Todos os colaboradores que se deslocarem para Rio Maior terão direito a um período experimental de seis meses, findo o qual poderão recusar o cargo sem que percam as compensações relativas ao encerramento da unidade industrial de Mem Martins”, refere a nota.  
 
A Nobre, disse o sindicalista, fundamenta o despedimento coletivo “com motivos estruturais, de mercado e financeiros”, algo que o SINTAB compreende, já que considera que “a Nobre também é vítima deste plano de austeridade bárbaro que o governo decretou para toda a indústria portuguesa”. O sindicalista adiantou que o SINTAB pretende reunir-se com o presidente da Câmara de Sintra, Fernando Seara, por considerar que “esta é uma situação de emergência social”.
 
Fonte: jornal da Região - Sintra.


Viva Sintra!

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Mira-Sintra, polícias agredidos a soco e com vasos, em desacatos numa festa particular.

 
Passava das 00h30 deste domingo quando a PSP de Sintra recebeu a denúncia de que uma festa no quarto andar de um prédio em Mira Sintra, concelho de Sintra, estava a perturbar os vizinhos. Chegados ao local, os polícias foram agredidos pelas pessoas que estavam no apartamento e tiveram de lançar gás pimenta no edifício para obrigá-las a sair.

“Havia 20 a 30 pessoas dentro do apartamento, situado na Rua dos Lusíadas”, conta fonte do Comando Metropolitano de Lisboa da PSP. Quando tentou identificar o proprietário do imóvel, um dos agentes da patrulha enviada ao local foi “agredido a soco” pelo homem, diz a mesma fonte.

Instalada a confusão, os agentes lançaram gás pimenta para dentro do edifício, para obrigar as pessoas a sair. Mesmo assim, “os ocupantes do apartamento arremessaram vasos” contra os polícias, que tiveram de chamar reforços.

Apesar do aparato, nenhum dos agentes policiais teve de receber tratamento hospitalar. Apenas uma idosa, que mora naquele prédio, foi conduzida ao hospital por uma equipa do INEM, com sintomas de hipertensão.


O proprietário do apartamento acabou por ser identificado e foi feita uma participação ao Ministério Público.

Fonte: jornal Público.

Viva Sintra! Insegura!

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

Sintra em pleno séc. XXI, possui 80% de bairros ilegais.


Oitenta por cento do território das áreas urbanas de génese ilegal (AUGI) do município de Sintra deverá ficar legalizado até 2014, disse hoje à agência Lusa o presidente da câmara. Segundo Fernando Seara, dos 105 bairros clandestinos do município, 15 encontram-se em "processo avançado" de legalização, alguns já deram início às obras de saneamento e acessos e 21 destas áreas foram desclassificadas e serão "objeto de reconversão por loteamento".

"Neste momento teremos condições para no espaço de um ano e meio estarem resolvidas estas situações em 80% do território", disse o autarca durante o lançamento da primeira pedra das obras de reconversão e do processo de legalização da AUGI de Nossa Senhora dos Enfermos, situada em Camarões, na freguesia de Almargem do Bispo.
 
A maior parte destas áreas está localizada em Almargem do Bispo, Rio de Mouro, São Pedro de Penaferrim e São João das Lampas.
 
Fernando Seara adiantou que a solução para a legalização de outras áreas resultará da necessidade de reclassificação da Rede Ecológica Nacional (REN) e Rede Agrícola Nacional (RAN). No total o município de Sintra vai gastar três milhões de euros nas obras de reconversão destas áreas de génese ilegal, apontou. Segundo o autarca, o processo de legalização de AUGI é por vezes difícil, já que por vezes existem litígios entre os proprietários das propriedades. 
 
 
"Nestas situações, primeiro criámos o acesso à água e depois fomos fazendo um conjunto de pequenas intervenções para sensibilizar as administrações [de moradores] e mostrar que aquelas que colaborassem tinham total disponibilidade da câmara para a legalização", disse.
 
Presente na iniciativa, o presidente da junta de Almargem do Bispo, Rui Maximiano, considerou que a legalização das AUGI da sua freguesia "é de extrema importância" para que cerca de três mil pessoas tenham acesso a novas condições de vida e para que esses bairros entrem no século XXI.
 
"Hoje inicia-se uma nova esperança para que sejam dadas novas condições de vida às populações que residem nestas áreas, que são bastante extensas e com muita população que tem direito a ter as infraestruturas básicas", disse. O autarca adiantou que parte desta população que reside às portas da capital do país não tem acesso a saneamento e a água e recorre a situações como a compra de água a privados ou usa chafarizes públicos.

Fonte: jornal da Região - Sintra.


Viva Sintra! Terra Portuguesa!

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

A destruição de bens públicos continua impune, em Casal de Câmbra.


Voltaram a registar-se actos de vandalismo no espaço público de Casal de Cambra, denuncia a junta de freguesia. Uma das zonas afectadas foi o Jardim das Escadinhas, onde foram destruídos os bancos. 

"A recuperação está em mente deste executivo, embora se possa vir a ter alguma ponderação da forma como vai ser feito, no entanto para todos os que não gostam e não merecem de ver estas situações, esperamos que compreendam e nos alertem quando se aperceberem dos causadores dos mesmos", apela a autarquia, que lamenta a "as faltas de bom senso, educação e acima de tudo respeito por todos os que trabalham e descontam". 


Outra situação de distúrbios e vandalismo ocorreu na noite de 12 de Janeiro, na Av. de Santa Marta, com a viragem de 15 contentores cheios de lixo. Neste episódio o carro de recolha da empresa municipal HPEM "foi impedido por duas vezes, através de apedrejamento, de fazer a recolha do lixo, não sendo possível o trabalho ser efectuado", revela a autarquia. A situação foi resolvida posteriormente pelos vogais do Executivo com a ajuda dos funcionários da junta. 

Fonte: Junta de Freguesia: Casal de Câmbra.



Viva Sintra!