sexta-feira, 29 de março de 2013

As Origens da Páscoa; Pessach ou Passagem.

 
Páscoa (do hebraico Pessach) significando passagem através do grego Πάσχα) é um evento religioso cristão normalmente considerado pelas igrejas ligadas a esta corrente religiosa como a maior e a mais importante festa da Cristandade Católica. Na Páscoa os cristãos católicos celebram a Ressurreição de Cristo depois da sua morte por crucificação que teria ocorrido nesta época do ano em 30 ou 33 DC. A Páscoa pode cair em uma data, entre 22 de Março e 25 de Abril. O termo pode referir-se também ao período do ano canónico que dura cerca de dois meses, desde o Domingo de Páscoa até ao Pentecostes.

Os eventos da Páscoa teriam ocorrido durante o Pesach data em que os judeus comemoram a libertação e fuga de seu povo escravizado no Egipto. A palavra Páscoa advém, exatamente do nome em hebraico da festa judaica à qual a Páscoa cristã está intimamente ligada, não só pelo sentido simbólico de “passagem”, comum às celebrações pagãs (passagem do inverno para a primavera) e judaicas (da escravatura no Egipto para a liberdade na Terra prometida), mas também pela posição da Páscoa no calendário, segundo os cálculos que se indicam a seguir.

No português, como em muitas outras línguas, a palavra Páscoa origina-se do hebraico Pesah. Os espanhóis chamam a festa de Pascua, os italianos de Pasqua , os franceses de Pâques, e também em outras línguas que provavelmente não saiu do hebraico: latim Pascha, azerbaijano Pasxa, basco Pazko, catalão é Pasqua, crioulo haitiano Pak, dinarmaquês Påske, Pasko em esperanto, galês Pasg, Pasen em holandês, indonésio Paskah, Páskar em islandês, Paskah em malaio, em norueguês påske, Paști em romeno, Pasaka em suaíle, påsk em sueco e Paskalya em turco.

Os termos "Easter" (Ishtar) e "Ostern" (em inglês e alemão, respectivamente) parecem não ter qualquer relação etimológica com o Pessach (Páscoa). As hipóteses mais aceites relacionam os termos com Estremonat, nome de um antigo mês germânico, ou de Eostre, uma deusa germânica relacionada com a Primavera que era homenageada todos os anos, no mês de Eostremonat, de acordo com o Venerável Beda historiador inglês do séc. VII. Porém, é importante mencionar que Ishtar é cognata de Inanna e Astarte (Mitologias sumérica e fenícia), ambas ligadas à fertilidade, das quais provavelmente o mito de "Ostern", e consequentemente a Páscoa (directa e indirectamente), tiveram notórias influências.

Na Páscoa, é comum a prática de pintar ovos cozidos, decorando-os com desenhos e formas abstratas; em grande parte dos países ainda é um costume comum, embora que em outros, os ovos tenham sido substítuidos por ovos de chocolate. No entanto, o costume não é citado na Bíblia e portanto, este é uma alusão a antigos rituais pagãos. 

Na Primavera, lebres e ovos pintados com runas eram os símbolos da fertilidade e renovação associados a deusa nórdica Gefjun. A lebre (e não o coelho) era o símbolo de Gefjun. Suas sacerdotisas eram ditas capazes de prever o futuro observando as entranhas de uma lebre sacrificada. Claro que a versão “coelhinho da páscoa, que trazes pra mim?” é bem mais comercialmente interessante do que “Lebre de Eostre, o que suas entranhas trazem de sorte para mim?”, que é a versão original desta rima. A lebre de Eostre pode ser vista na Lua cheia e, portanto, era naturalmente associada à Lua e às deusas lunares da fertilidade. Seus cultos pagãos foram absorvidos e misturados pelas comemorações judaico-cristãs, dando início a Páscoa comemorado na maior parte do mundo contemporâneo.


Segundo a Bíblia (Livro do Êxodo), Deus mandou 10 pragas sobre o Egipto. Na última delas(Êxodo, cap 12), disse Moisés que todos os primogénitos egípcios seriam exterminados (com a passagem do anjo da morte por sobre suas casas), mas os de Israel seriam poupados. Para isso, o povo de Israel deveria imolar um cordeiro, passar o sangue do cordeiro imolado sobre as portas de suas casas, e o anjo passaria por elas sem ferir seus primogênitos. Todos os demais primogénitos do Egipto foram mortos, do filho do Faraó aos filhos dos prisioneiros. Isso causou intenso clamor dentre o povo egípcio, que culminou com a decisão do Faraó de libertar o povo hebraico, dando início ao Êxodo (saída) dos hebreus para a Terra Prometida.

A Bíblia judaica institui a celebração do Pessach em Êxodos 12, 14: "Conservareis a memória daquele dia, celebrando-o como uma festa em honra de Adonai: Fareis isto de geração em geração, pois é uma instituição perpétua".

A Páscoa católica-ortodoxa celebra a ressurreição de Jesus Cristo. Depois de morrer na cruz, seu corpo foi colocado em um sepulcro, onde ali permaneceu por três dias, até sua ressurreição. É o dia santo mais importante do Catolicismo. Muitos costumes ligados ao período pascal originam-se dos festivais pagãos da Primavera. Outros vêm da celebração do Pessach, a Páscoa judaica, que é uma das mais importantes festas do calendário judaico, celebrada por 8 dias e onde é comemorado o êxodo dos israelitas do Egito, da escravidão para a liberdade. Um ritual de passagem, assim como a "passagem" de Cristo, da morte para a vida.

A última ceia partilhada por Jesus Cristo e seus discípulos é narrada nos Evangelhos e é considerada, geralmente, um “sêder do pesach” – a refeição ritual que acompanha a festividade judaica, se nos ativermos à cronologia proposta pelos Evangelhos Sinópticos. O Evangelho de João, propõe uma cronologia distinta, ao situar a morte de Cristo por altura da hecatombe dos cordeiros do Pessach. Assim, a última ceia da qual participou Jesus Cristo (segundo o Evangelho de Lucas 22:16) teria ocorrido um pouco antes desta mesma festividade.

A festa tradicional, segundo as concepções católica e ortodoxa, associa a imagem do coelho, um símbolo de fertilidade, e ovos pintados com cores brilhantes, representando a luz solar, dados como presentes. De facto, para entender o significado da Páscoa cristã actual, é necessário voltar para a Idade Média e lembrar os antigos povos pagãos europeus que, nesta época do ano, homenageavam Ostera, ou Esther – em inglês, Easter quer dizer Páscoa. Ostera (ou Ostara) é a deusa da Primavera, que segura um ovo em sua mão e observa um coelho, símbolo da fertilidade, pulando alegremente em redor de seus pés nus. A deusa e o ovo que carrega são símbolos da chegada de uma nova vida. Ostara equivale, na mitologia grega, a Deméter. Na mitologia romana, é Ceres.

Fonte: wikipédia. 




 
 Feliz Páscoa!

Viva Sintra! Terra Portuguesa!

sexta-feira, 22 de março de 2013

Os Correios de Portugal preparam-se para encerrar estação de Queluz.


Em toda a freguesia de Queluz, estão a ser recolhidas assinaturas num abaixo-assinado para ser enviado à administração dos CTT, “contra o encerramento da estação dos Correios da Avenida Miguel Bombarda, em Queluz, no concelho de Sintra. A população mobilizou-se e “uniu-se, a uma só voz” contra o encerramento da estação de Correios.

A Ocidente, rádio/jornal apurou, que “os funcionários daquela estação e a Junta de Freguesia de Queluz, foram informados, há cerca de duas semanas, pela administração dos CTT, na decisão do seu encerramento.

“Esta decisão é no mínimo esquisita, já que tem muito movimento, está bem situada junto à estação dos comboios, e serve toda esta zona de Queluz”, disse Maria da Luz, moradora na rua Bastos Nunes. “Estamos frontalmente contra esta decisão e esperamos que, com este abaixo-assinado, a entregar na Junta de Freguesia e na Câmara de Sintra, possa parar esta decisão ridícula e sem cabimento nenhum”, desabafa a moradora.


Opinião partilhada também por Lurdes Sousa, funcionária de uma clínica de Queluz, que “estranha a decisão” que a concretizar-se, “revela falta de respeito pelas gentes de Queluz e pela nossa freguesia. Venho aqui todos os dias aos correios, por força do meu trabalho. Se nos encerram esta estação, obrigam-nos a ir a Monte Abraão?”, questiona-se a moradora. “Por outro lado, a estação dos CTT, está situada numa zona crucial de Queluz, onde temos muito comércio e serviços, como as Finanças e a Conservatória do Registo Civil. Isto não cabe na cabeça de ninguém e espero bem que tanto a Junta de Freguesia como a Câmara de Sintra se coloquem ao lado da população”, apela Lurdes Sousa, empenhada em levar por diante o “abaixo-assinado até às últimas consequências”.

O mesmo sentimento de “revolta” e “indignação” é partilhado por Barbosa de Oliveira, presidente da Junta de Freguesia de Queluz. A autarca já reuniu com o presidente da Câmara de Sintra, Fernando Seara, mas como não há ainda uma decisão oficial sobre o futuro daquela estação de Correios, não é possível de momento, qualquer tomada de posição.
 
Ainda assim, “Queluz é habitada por mais de 30 mil pessoas”, sublinha Barbosa de Oliveira. “Se é uma questão dos serviços não serem rentáveis, então a maioria dos postos de Correios do país vão ter de encerrar”, ironiza o autarca, que não compreende “que seja o factor financeiro a estar na base do [eventual] encerramento”. Para este responsável, o argumento “encerrar, porque não há movimento, também não é verdade”, disse.

A alternativa parece passar pelos postos dos CTT de Monte Abraão ou mesmo Belas, “que não é solução, até do ponto de vista da sua localização”, considera Barbosa de Oliveira. “Isto é o capitalismo selvagem em todo a seu esplendor”, desabafa o autarca, lamentando a “onda da privatização do governo” factor que “só assim explica o encerramento dos postos de Correios, para ser mais rentável a quem comprar”.

De referir que nesta altura são já algumas centenas os nomes que constam no abaixo-assinado, promovido pela população, que se sente “revoltada” e que pede “decência e respeito” na tomada de uma decisão.

Fonte: Ocidente, rádio/jornal



Viva Sintra! Terra Portuguesa!

sexta-feira, 15 de março de 2013

Insegurança em Sintra: ourivesaria assaltada em pleno dia e drogados com gostos caros à solta!

 
O ouro, o ouro, o ouro". Foi com estas palavras de ordem que três homens encapuzados e armados com revólveres, ajudados por um cúmplice ao volante do carro de fuga, anunciaram, na manhã de ontem, o assalto à ouriversaria Rinchoa, em Sintra. Três clientes e o proprietário do espaço viram-se na mira das armas. E, em pouco mais de um minuto, o gang armado fugiu com cinco pastas com artigos em ouro - num valor estimado em quinze mil euros.
  
"Entraram com as armas apontadas e a exigir o ouro. Dois ficaram à porta, de vigia; um veio para trás do balcão ter comigo, com uma arma e um saco de supermercado na mão. Apontei para onde estavam as pastas e levaram-nas", contou ao CM Rui Leitão, de 43 anos, proprietário da ourivesaria há 15 anos, descrevendo o assalto que teve lugar pelas 10h40.

"Estacionaram o carro em cima da passadeira. Um assaltante ficou ao volante e os outros três entraram." No interior da ourivesaria estiveram cerca de um minuto. Os três clientes, um casal com cerca de 70 anos e a filha, que estavam ali para arranjar a bracelete de um relógio, assistiram ao roubo. "Já para me precaver, nunca tenho o ouro exposto nas montras. Ainda tentei desviar a atenção deles, abrindo a caixa registadora, mas eles nem sequer olharam para o dinheiro, queriam apenas o ouro", lamenta o ourives Rui Leitão.

Um dos assaltantes acabou por recolher as pastas com o ouro, colocando-as num saco de hipermercado. Depois, os três saíram da loja e entraram no carro, onde eram aguardados pelo cúmplice. Fugiram a grande velocidade. Elementos do comando da PSP de Sintra estiveram no local, bem como dois inspectores da Polícia Judiciária de Lisboa, que recolheram vestígios e depoimentos junto das vítimas. 

 

Vivem a roubar; fumam droga e usam roupas caras:


Os suspeitos têm entre 18 e os 24 anos. Moram num bairro de S. Marcos, no Cacém, e dedicam-se ao crime violento como modo de vida. Não trabalham, fumam droga e gostam de usar roupas caras. Para fazer face às despesas, ameaçam as vítimas com arma e roubam-lhes todos os valores.

  
Fonte: Correio da Manhã

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sexta-feira, 8 de março de 2013

Maus tratos a crianças e jovens aumentam. Só em Janeiro há 330 novos casos!

 
As duas Comissões de Protecção de Crianças e Jovens (CPCJ) de Sintra já abriram este ano 330 novos processos, valores semelhantes aos do mesmo período de 2012, embora o número de urgências tenha disparado. “Só em Janeiro tivemos o equivalente a metade das urgências de 2012, com três retiradas de crianças em perigo iminente de vida”, revela Helena Vitória, da CPCJ Sintra Oriental.

Os dados foram conhecidos na apresentação dos relatórios de actividades de 2012, ano em que as duas estruturas registaram 3260 processos activos, quase mais duas centenas que em 2011, incluindo 1322 novos processos e 183 reaberturas. A CPCJ Sintra Oriental, que abrange a maioria das freguesias urbanas de Sintra, registou 1889 processos, enquanto a CPCJ Sintra Ocidental, que engloba a zona rural, mais as freguesias de Algueirão-Mem Martins e Rio de Mouro, teve 1371 processos. Deste universo foram arquivados 1653 processos e transitam para este ano 1607.

Na área da CPCJ Ocidental as principais problemáticas identificadas continuam a ser a violência doméstica, a negligência e a exposição a comportamento desviante, bem como um aumento dos casos de abandono, com crianças entregues a si próprias. Já na área da CPCJ Oriental prevalecem casos de negligência, absentismo escolar, bem como de exposição a comportamento desviante. Os agressores são por ordem de ocorrência os pais, seguidos da mãe e do próprio menor, enquanto as entidades que mais casos sinalizam são as autoridades policiais e as escolas.


Este ano voltaram também a ouvir-se queixas sobre a falta de respostas na comunidade e de meios humanos nestas comissões. “Num espaço de oito anos triplicou o volume processual, mas não houve aumento de número de técnicos. Em Agualva, por exemplo, tivemos 353 processos activos, que foram acompanhados por uma pessoa a tempo inteiro e outra com apenas um dia por semana de dedicação”, conta Helena Vitória.

Outra queixa vai para a forma como “as pessoas falam das comissões de forma leviana”, lamenta Teresa Villas, presidente da CPCJ Sintra Ocidental. “Tem-se estado a tentar pôr em causa as comissões, mas é preciso perceber o que é o nosso dia-a-dia e que não servimos apenas para tirar meninos aos pais”. As duas responsáveis estão no final de mandato e já não poderão recandidatar-se, pelo que as duas CPCJ irão ter novos rostos brevemente.

Fonte: Tudo Sobre Sintra. 


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sexta-feira, 1 de março de 2013

Câmara propõe a fusão de três empresas municipais numa outra: a SPH-EM.

 
O STAL, Sindicato dos Trabalhadores da Administração Local, realizou esta manhã, frente aos Paços do Concelho, um plenário na qual participaram funcionários de diversas empresas municipais em que uma vez mais repudiaram a proposta de fusão de empresas municipais aprovada pelo executivo municipal na semana passada.

Além do repudiar da proposta aprovada os representantes dos trabalhadores pretendiam entregar em mão a Fernando Seara algumas considerações que a autarquia deveria observar no processo de reorganização e que segundo Ludgero Pintão se centravam na manutenção dos postos de trabalho e no regime de contratação. Apesar de inicialmente previsto, o STAL não chegou ainda a reunir com o presidente da câmara motivo pelo qual foi convocado o plenário desta manhã.

No entanto durante a tarde foi conhecida a nova proposta de fusão de empresas municipais que o executivo municipal vai apreciar e votar em reunião privada a realizar esta 5ª feira pelas 15h30m no edifício dos Paços do Concelho, a escassas horas de realização da sessão da Assembleia Municipal a realizar no Palácio Valenças às 20h30m na qual este ponto será discutido, apreciado e votado pelos deputados municipais. 


Nesta nova proposta (nº 163-A-P/2013) subscrita por Fernando Seara pretende-se criar a Sintra Património Mundial - Empresa Municipal, através da fusão das empresas: Sintra EDUCA, Sintra Quorum e HPEM, parecendo ficar de fora os SMAS, Serviços Municipalizados das Águas e Saneamento, conforme os termos da proposta anteriormente aprovada. Além disso a gestão dos transportes escolares e a manutenção da higiene e limpeza dos espaços públicos municipais, até aqui competência da empresa EDUCA e da HPEM vão passar para a esfera municipal. 

De fora fica a empresa do estacionamento EMES por esta cumprir todos os critérios de viabilidade, apresentando rácios de solvabilidade e de liquidez que certificam a sua capacidade de auto-sustentação, conforme pode ler-se na nova proposta agora conhecida. Uma vez mais a proposta identifica como sinergias resultantes desta nova solução não só a maior celeridade na tomada de decisão mas também a redução significativa dos fornecimentos e serviços externos em virtude da partilha de serviços.

Esta proposta volta a referir, tal como a anterior, que “os direitos e obrigações das sociedades incorporadas serão integralmente assumidos pela nova sociedade, incluindo os respeitantes aos contratos celebrados com os seus trabalhadores”, aliás, argumento repetido por Fernando Seara, vezes sem conta na reunião de câmara na qual foi votada a primeira proposta apresentada.

Fonte: jornal Cidade Viva.

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