domingo, 30 de outubro de 2011

Pela reestruturação e coordenação da assistência social municipal.

 
Vivemos num período difícil no que respeita à escassa liquidez financeira, com redução generalizada do crédito bancário; desemprego e sobreendividamento das famílias e das empresas, mostrando que o hábito faz o monge, isto é, a cultura de ausência de rigor, manifesta-se em todos os sectores da viva nacional, com a característica fortíssima no endividamento excessivo e incomportável a médio/longo prazo.

Ora a Câmara Municipal de Sintra, criou em 2003, o Serviço Municipal de Informação ao Consumidor, SMIC. Como o próprio nome indica, trata-se de um serviço que foi pensado para informar os munícipes, sobre direitos dos consumidores e a mediação de conflitos de consumo, decorrentes da compra de produtos ou de contratos de empresas prestadoras de serviços, em que nomeadamente, os serviços dos pacotes de Televisão-Internet-Telefone, têm aumentado. Apesar do número não ser grande, motivado em parte, por desconhecimento ou por suscitar dúvidas na eficácia do serviço municipal, a tendência é para aumentar, sobretudo com a crise actual, pessoas desesperadas, com casos de sobreendividamento, também lá vão, por não conseguirem pagar dívidas. 


Basta as pessoas pedirem crédito, para adquirirem uma casa; um automóvel e viagens sem terem rendimento suficiente para pagar os encargos totais; pedirem novo empréstimo para pagar o anterior ou se divorciarem, ficando com rendimentos mensais inferiores, para rapidamente entrarem em incumprimento. Casos destes são agora diários.

Além disso, existem outros casos, como reclamações sobre apartamentos ou moradias, que muito antes dos 5 anos de garantia, apresentam vários problemas ou nível da construção ou reconstrução defeituosa, porque os subempreiteiros ou empreiteiros de construção civil, não respeitam as normas de construção; subtraem materiais ou lhes falta conhecimento técnico suficiente, o facto é que casos destes não têm fim…


Mas também há casos de carência de alimentação; falta de residência; saúde; etc. Torna-se claro, que teria todo o interesse a constituição de uma divisão na Câmara Municipal, que abarcasse toda a área de assistência e solidariedade aos munícipes, com a coordenação de todas as secções e especialidades num único organismo, supervisor e gestor dos mais diversos assuntos, alargando as competências e serviços. Trata-se da Divisão de Assistência; Solidariedade e Acção Social, com Gabinetes descentralizados em todas as Juntas de Freguesia.

  Essa Divisão, faria a coordenação e gestão entre:

a)      Informação e defesa do consumidor;
b)      Banco alimentar;
c)      Acção social;
d)      Misericórdias; 
e)      Instituições Particulares de Solidariedade Social, IPSS;
f)        Banco local de voluntariado;
g)      Comissões sociais das juntas, etc.

Face à cresceste problemática do endividamento excessivo, é bastante pertinente a criação de Conferências de Informação, sobre a obtenção e gestão do crédito, aos reformados; jovens e restante população em geral, com a introdução desta temática nas escolas públicas e particulares, com a objectivo de terminar com o sobreendividamento em Sintra e no país em geral, além da criação de uma Secção de Apoio ao Sobreendividamento no actual Serviço Municipal de Informação ao Consumidor, para evitar o envio de utentes à Deco, Associação Nacional para a Defesa do Consumidor em Lisboa, visto que já está algo lotada com os muitos casos de falta de pagamento dos créditos, passando o SMIC, a ter essa competência, assim como,  uma Secção de Arbitragem de Consumo, evitando o envio dos utentes aos Julgados de Paz ou ao Centro de Arbitragem de Conflitos de Consumo, CACC em Lisboa ou em última análise aos Tribunais.



Se esta política social de inspiração nacionalista fosse aplicada, a administração pública em geral e a municipal em particular, não seria ineficaz. Se é ineficaz é porque não funciona como devia e se não funciona como devia é porque os seus métodos não servem; os objectivos não existem ou não são tidos em conta e as chefias não aparecem e não se informam sobre os resultados dos serviços, em que são os responsáveis, isto porque não têm ninguém a quem dar contas, deixando as populações prejudicadas, onde os problemas são passados de mão em mão, sem resultados positivos. É necessário mudar para melhor.


Serviço Municipal de Informação ao Consumidor:

De: 2ª a 6ª feira, das 09:00 até às 16:30
Morada: Rua Projectada à Av. Dr. Álvaro Vasconcelos, nº 2 A
2710-438 Portela de Sintra
Telefone: 219 236 863
Fax: 219 236 868
E-mail: smic@cm-sintra.pt

Viva Sintra! A favor da sua população!

sábado, 22 de outubro de 2011

Sintra tem falta de médicos de família e tudo indica que assim vai continuar nos próximos anos.

 
Portugal, com a política vigente da máxima contenção da despesa nos sectores sociais, tais como: educação; justiça e saúde, vai encerrando centros; extensões e unidades de saúde pelo país fora, com a ideia da poupança extrema, reduzindo equipamentos sociais e promovendo as concentrações, deixando muitos utentes desses serviços, mal servidos e desprotegidos…

Saúde - Hospitais e centros de saúde vão ter de divulgar taxas de atendimento - RTP Noticias, Vídeo

É certo que no sector da saúde, existe um prejuízo enorme, motivado pelos gastos com pouco critério; pela desorganização do sistema administrativo e burocrático, que é ineficaz; pela contratação de serviços e pessoal externos aos hospitais abusivamente, além de que, os recursos humanos ao nível de médicos de clínica geral competentes em funções, são neste momento insuficientes. Segundo declarações do Sr. Bastonário da Ordem dos Médicos, o Dr. José Manuel Silva, diz: “No próximo ano vai haver licenciados a mais para o número de vagas de especialidade que conseguimos encontrar nos serviços públicos.”

O Sr. Dr. Luís Paulino Pereira, médico no Centro de Saúde da Ajuda, analisa a situação:

Sendo que, um médico competente precisa de cerca de 12 anos de formação. Nota-se que muita coisa não funciona. E não funciona, porque o INE, Instituto Nacional de Estatística, deveria ser transformado num Observatório Nacional de Estatística e Gestão da Informação, subdividido por especialidades, entre as quais estaria o Departamento de Saúde, com: a) número de médicos formados em funções e a sua idade; b) necessidades de formação de médicos a nível nacional, descriminados por distritos ou municípios; c) duração total dos anos de formação em medicina c/ especialidade; d) quantos médicos licenciados a sair das Universidades existem, para o ano 2015, etc. E assim sistematicamente para todos os sectores e actividades, ajustando a oferta com as necessidades do país ao nível dos recursos humanos, licenciados ou técnicos.
 

Por outro lado, os chamados “números clausus” para as Faculdades de Medicina, situam-se nos 18 valores, como média mínima para o ingresso em Medicina. Mas o que é que acontece como consequência prática desse requisito preestabelecido?  Acontece que muitos estudantes universitários, vão estudar para o estrangeiro, matriculando-se em Universidades com médias de ingresso menos exigentes, abaixo dos tais 18 valores, nomeadamente em Espanha. Depois muitos já formados, regressam e não encontram colocação, porque são considerados menos competentes do que os seus colegas, uma vez que o ingresso nas Faculdades é mais fácil. No fim têm que procurar colocação no estrangeiro. De seguida, o que é que fez o governo socialista anterior? Contratou vários médicos estrangeiros de Espanha e da Colômbia, que não compreendem suficientemente a língua portuguesa e onde os critérios de ingresso nas respectivas Faculdades são menos exigentes do que as portuguesas, para os colocar nos centros de saúde e hospitais em Portugal.

Seria muito mais razoável, baixar a média de ingresso nos 18 valores, para 16 valores, na escala de 0 a 20, desde que, os indivíduos tivessem vocação natural para exercer a profissão. Posteriormente, seria compensada por mais horas de estudo. Desta forma não se perdia a Qualidade; evitava-se a emigração e os portugueses tinham médicos nacionais com competência suficiente.


Aqui em Sintra, por exemplo, o Centro de Saúde de Santa Maria/São Miguel (Sintra) tem neste momento 2 médicos estrangeiros da Colômbia! Que não entendem a nossa língua e cujas consequências imediatas são: deficit de compreensão e diálogo, entre utente e médico e risco de receituário errado, além de serem menos competentes do que os portugueses. Neste Centro de Saúde, como outros, fazem-se filas de madrugada para se marcarem consultas e onde centenas não têm médico de família atribuído. Muita coisa está errada e não funciona correctamente. Nem podia, desta forma.

Como é que se pode aceitar, que se contratem médicos estrangeiros que não conhecem a nossa língua e que além disso, são menos habilitados do que os portugueses?! Não pode! No mínimo tinham de saber a língua portuguesa e serem originários de Universidades com exigência académica semelhante às Universidades portuguesas, já para não dizer, que o ideal e não impossível de concretizar era que houvesse uma gestão nacional de recursos humanos de medicina, que não existe ou se existe é completamente insuficiente.

Mas há mais. Na localidade da Tapada das Mercês, tutelada pela freguesia de Algueirão Mem-Martins, o Ministério da Saúde, através da sua Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo, ARSLVT, investiu milhares de euros, na adaptação de uma nova Unidade de Saúde Familiar, num edifício de uma antiga escola, com obras no interior e aquisição de maquinaria e ainda não abriu concurso para a contratação de pessoal, nomeadamente médicos. Segundo o Sr. Presidente da Junta, Manuel do Cabo, existem nessa localidade cerca de 30.000 utentes, ente os quais, a maioria são estrangeiros de mais de 20 nacionalidades diferentes! 


Sintoma claro e real, que neste município, já pouco é pertença dos sintrenses de origem, mas sim, cada vez mais é dominado por estrangeiros, que se movimentam; ocupam e exigem tudo o que entendem ter direito, como se fossem cidadãos portugueses. E onde é que eles vão quando precisam de ir ao médico? Vão ao Centro de Saúde de Algueirão Mem-Martins! Centro esse, já com muito poucas condições de servir os mais de 70.000 cidadãos que a ele recorrem e que obriga a várias horas de espera, aos quais se juntam mais 30.000 vindos da Tapada das Mercês!






Sempre tenho proposto, que o ideal seria um Centro de Saúde, por cada freguesia e vários Consultórios e Urgências Médicas, distribuídas pelas localidades do município. Nas freguesias até se podia constituir Unidades de Saúde Móveis (Caravanas), vocacionadas para aos utentes idosos, cuja mobilidade é difícil e muitas vezes sofrida e que faria visitas aos bairros de 2 em 2 semanas, por exemplo. Não me parece que esta política, à priori, seja mais dispendiosa do que o desperdício e a desorganização actual. No entanto sempre servirá para uma orientação oposta à política errada da concentração excessiva, quase total das unidades de saúde.


Mais uma vez, a Câmara Municipal de Sintra, através do seu executivo, não está à altura das necessidades e exigências dos seus munícipes, visto que, apesar de sabermos que a competência deste assunto não diz respeito directo aos poderes da Câmara, também sabemos, que compete aos autarcas velar pelos legítimos interesses das populações, que é exactamente para isso que lá estão. É claro que nem todos estão preocupados com estes assuntos. Há vereadores que não trabalham a tempo inteiro e o Sr. Presidente da Câmara, tem estado muito atarefado, com a sua candidatura à FPF, Federação Portuguesa de Futebol. De maneira que não nos devemos espantar, porque é que os problemas tarde ou nunca são resolvidos em Sintra.

É possível outra política e outro desempenho por parte dos responsáveis da Câmara Municipal e das Juntas, mas para isso os sintrenses, devem apostar de forma clara e decisiva nas próximas eleições autárquicas, elegendo Nacionalistas em vez das figuras conhecidas, mas incompetentes e demagogas dos partidos deste sistema corrupto.


 Viva Sintra! Terra Portuguesa!


Lista dos Centros de Saúde do Concelho de Sintra 
Agrupamento de Centros de Saúde da Grande Lisboa VIII Sintra/Mafra:


 Director Executivo: Dr. Joaquim Martins
Rua Dr. Alfredo Costa, 70
2710-523 Sintra
Telefone: 21 910 5820
Fax: 21 924 4238

           Centro de Saúde de Sintra
           Rua Dr. Alfredo Costa, 34-1º
           2710-523 Sintra
          Telefone: 21 924 7770
           Fax: 21 923 5113
  • Extensão de Colares
    Alameda Coronel Linhares de Lima, 11
    2705-351 Colares
    Telefone: 21 928 1073
    Fax: 21 928 1075 

  • Extensão de São João das Lampas
    Rua do Fontanário
    2705-737 São João Lampas
    Telefone: 21 960 5270/9
    Fax:21 961 1063 
  • Extensão da Terrugem
    Rua do Cruzeiro
    Terrugem
    2705-854 Sintra
    Telefone: 21 961 7077
    Fax: 21 961 3204 
  •  
  • Unidade de Saúde Familiar Monte da Lua
    Caminho do Murtal, Urbanização Sopé da Serra
    Várzea de Sintra
    2710-663 Sintra
    Telefone: 21 910 0880
    Fax: 21 910 0889 
  •  
  • CDP
    Rua Guilherme Gomes Fernandes, 41
    2710-630 Sintra
    Telefone: 21 923 1249
    Fax: 21 924 4919 
  •  
  • Centro de Saúde de Pero Pinheiro
    Rua do Alto Pina
    2715-069 Pero Pinheiro
    Telefone: 21 967 8310/20
    Fax: 21 927 9417 
  •  
  • Extensão de Almargem do Bispo
    Largo General  Barnabé António Ferreira,
    2715 - 216 Almargem do Bispo
    Telefone: 21 962 2033
    Fax: 21 962 8000 
  •  
  • Extensão de Dona Maria
    Rua da Boa Vista
    Largo do Casal do Brejo
    2715 - 268 Almargem do Bispo
    Telefone:  21 981 1097
    Fax: 21 981 6527 
  •  
  • Extensão de Negrais
    Rua do Campo da Bola, 27
    Negrais
    2715 - 315 Almargem do Bispo
    Telefone: 21 927 0731
    Fax: 21 927 0731 
  •  
  • Extensão do Sabugo
    Av. General Barnabé Ferreira, 60, r/c 1.º
    Sabugo
    2715 - 368 Almargem do Bispo
    Telefone: 21 962 3944
    Fax: 21 962 3944
Agrupamento de Centros de Saúde da Grande Lisboa IX Algueirão/Rio de Mouro:

Director Executivo: Dr. Fernando Santos
Estrada de Mem Martins, 247
2725-391 Mem Martins
Telefone Geral: 21 922  2153
Fax: 21 920 0034
  • Centro de Saúde de Algueirão Mem Martins
    Estrada de Mem Martins, 247
    2725-391 Mem Martins
    Telefone Geral: 21 922 2130
    Fax: 21 920 0034 
  •  
  • Unidade de Saúde Familiar Natividade
    Rua Eng.º Santos Nunes, 12, Ouressa
    2725-444 Mem Martins
    Telefone: 21 922 6460
    Fax: 21 922 6466  
  •  
  • Centro de Saúde de Rio de Mouro
    Av. Infante D. Henrique, 39/41
    2635-367 Rio de Mouro
    Telefone 21917 8110
    Fax: 21 917 6715  
  •  
  • Unidade de Saúde Familiar Albasaúde
    Bairro da Tabaqueira
    Albarraque
    2635-101 Rio de Mouro
    Telefone: 21 915 6320
    Fax: 21 915 3524 
  •  
  • Unidade de Saúde Familiar Alpha Mouro
  • Av. Infante D. Henrique, 39/41. piso 1
    2635-364 Rio de Mouro
    Telefone: 21 917 8131/35
    Fax: 21 917 6715
Agrupamento de Centros de Saúde da Grande Lisboa X Cacém/ Queluz:

Directora Executiva: Dra. Clara Pais
Rua Teixeira de Pascoais/Rua Colégio Almeida Garrett, Massamá
2745-742 Queluz
Telefone:21 439 8580/8576
Fax: 21 439 8584
  • Centro de Saúde do Cacém
    Rua Afonso de Albuquerque, 14
    2735-045 Agualva Cacém
    Telefone: 21 913 3170
    Fax: 21 914 7252 
  •  
  • Extensão do Olival
    Rua do Olival, 13-15
    2735-304 Cacém
    Telefone: 21 913 8900
    Fax: 21 913 8950 
  •  
  • Unidade de Saúde Familiar de Mira Sintra
    Av. 25 de Abril, lote 246-250
    2735-411 Mira Sintra
    Telefone: 21 918 8520
    Fax: 21 918 0125 
  •  
  • Unidade de Saúde Familiar de S. Marcos
    Rua Cidade de Vitória
    2735-654 Cacém
    Telefone: 21 427 2710
    Fax: 21 426 4405 
  •  
  • Centro de Saúde de Queluz
    Avª da Liberdade, lote 36 e 37
    Monte Abraão
    2745-298 Queluz
    Telefone Geral: 21 430 9200
     Fax:  21 439 4259 
  •  
  • Extensão dos Lusíadas
    Rua dos Lusíadas, 24
    2745-154 Queluz
    Telefone: 21 435 0706/21 435 2831
    Fax: 21 436 7901 
  •  
  • Extensão de Belas
    Rua Eduardo Pinto Basto, 21,  lote H
    2605-024 Belas
    Telefone: 21 4311515
    Fax: 21 432 7980 
  •  
  • Extensão de Casal de Cambra
    Rua Dª Inês de Castro
    2605-788 Casal de Cambra
    Telefone: 21 981 4800
    Fax: 21 981 6633 
  •  
  • Unidade de Saúde Familiar Mactamã
    Rua Teixeira de Pascoais/Rua Colégio Almeida Garrett, Massamá
    2745-742 Queluz
    Telefone:21 439 8543
    Fax: 21 439 8537 
  •  
  • Unidade de Saúde Familiar Mãe de Água
    Rua Teixeira de Pascoais/Rua Colégio Almeida Garrett, Massamá
    2745-742 Queluz
    Telefone:21 439 8568
    Fax: 21 439 8572

Outros Grupos:
  • Agrupamento de Centros de Saúde Cacém- Queluz
    Telefone – 21 430 9208
  • Centro de Saúde de Algueirão Mem Martins
    Telefone – 21 922 2143
  • Centro de Saúde de Rio de Mouro
    Telefone – 21 917 8128
  • Centro de Saúde de Sintra
    Telefone – 21 924 7770
  • Centro de Saúde de Pero Pinheiro
    Telefone – 21 967 8310
Fonte: www.cm-sintra.pt

sábado, 15 de outubro de 2011

Anteprojecto de redimencionamento e agregação de freguesias no município

 
Depois das recentes notícias, sobre as medidas a serem tomadas pelo governo-delegado da Troika internacional em Portugal, cujo executivo é presidido pela coligação social-democrata/democrata-cristã em que se agrava ainda mais a austeridade, incidindo desta vez, nas classes trabalhadoras por conta de outrem, continuando a não existir, políticas de desenvolvimento económico e crédito geral às empresas, transformando-se num ciclo vicioso, em que a avidez tributária é de tal forma excessiva, que anula por si própria a recolha de mais impostos, causada por quebra de rendimentos e falências, não permitindo a criação de mais riqueza no país.

Ora essa mesma Troika internacional, através do Memorando de Entendimento, aceite pela Troika nacional (PS; PSD e CDS) prevê uma reforma administrativa autárquica a nível nacional, com objectivos de poupança e de eficiência, que prevê a diminuição de Freguesias e de Municípios, para aumentar as suas dimensões geográficas, ficando numa primeira fase adiada a diminuição dos municípios, a das freguesias vai avançar para breve, como prevê o Documento Verde da Reforma da Administração Local, DVRAL, da responsabilidade directa do Sr. Ministro Adjunto do Primeiro-Ministro e dos Assuntos Parlamentares, Dr. Miguel Relvas (PSD).


  

Entre as medidas previstas, as que se evidenciam são a redução de Vereadores; Directores Municipais e a agregação ou junção de Freguesias. É preciso observarmos que a redução de vereadores, por exemplo, está prevista ser a mesma para municípios de 10.000 habitantes, como para 50.000 habitantes! Desta forma, prevê-se que haja uma diminuição da despesa e também de eficiência, visto que logicamente, o aumento de tarefas numa mesma pessoa, se não houver Auxiliares; Assistentes ou Adjuntos, irá diminuir a qualidade dos actos e decisões da administração corrente.

Chamo a atenção, que o sistema actual, funciona com vereadores a tempo inteiro e vereadores a meio tempo ou que são esporadicamente vereadores, apenas assistem a algumas reuniões de Câmara Municipal, passando a maior parte do tempo noutras funções, em empresas privadas, auferindo rendimentos de duas origens: pública e privada ao mesmo tempo! Como pode haver vereadores que trabalham para duas entidades em simultâneo, com interesses opostos?! Pois é…


Outra das regras é que as freguesias que estejam situadas a 20 quilómetros de distância da sede do Município e tenham menos de 100.000 habitantes por Km2, devem ser juntas numa única freguesia. Em Sintra as freguesias que se encontram nesses critérios são 3: as Freguesias de Santa Maria e São Miguel; São Martinho e São Pedro de Penaferrim…

É da maior importância que não nos esqueçamos que o redimensionamento das freguesias, deve ter em conta as suas zonas periféricas, como refere por exemplo, o Sr. Presidente da Junta de São Pedro, quando afirma que, a localidade do Barrunchal, próxima ao Autódromo do Estoril, tem uma população com cerca de 400 habitantes e quando têm necessidade de ir ao hospital, em vez de se deslocarem ao Hospital de Cascais que fica a 2 Km dessa localidade, têm de ir ao Hospital Fernando da Fonseca, vulgo Amadora/Sintra, porque estão inseridas numa freguesia do município de Sintra, quando fazia muito mais sentido, estarem agregadas ao município de Cascais. Quantos casos destes existem? Devem existir vários pelo país fora.

 
Além do exposto, deve ter-se em atenção que as freguesias urbanas têm mais capacidade de ser redimensionadas, por terem mais facilidades ao nível dos transportes do que as freguesias rurais, por estarem em áreas mais desertificadas e por isso mais isoladas da população, assegurando outros serviços como correios; pagamentos; etc. Bem como, o aproveitamento das infra-estruturas existentes nos locais, adaptando-as ao serviço das populações, no âmbito da nova geografia administrativa.

Após uma análise e reflexão breve sobre o redimensionamento de freguesias no município de Sintra, parece-me que das actuais 20, se poderiam reduzir 6 da forma que se segue:
  
      » Freguesias do Cacém e Mira-Sintra, reduzia-se a uma:  
a Freguesia do Cacém;

 » Freguesias de Queluz e Monte Abraão, reduzia-se a uma: 
a Freguesia de Queluz;

 » Freguesias de Massamá e São Marcos, reduzia-se a uma:  
a Freguesia de Massamá;

 » Freguesias de Santa Maria/São Miguel e São Martinho, reduzia-se a uma:  
a Freguesia de São Miguel; 

» Freguesias de Belas e de Casal de Câmbra, reduzia-se uma:  
a Freguesia de Belas. 
 
Assim, o Concelho de Sintra seria constituído por 14 Freguesias na totalidade, em vez das vinte actuais.

Por outro lado, em relação às Empresas Municipais, foi decido pelo governo, que não haverá a constituição de mais empresas, mantendo-se aquelas que existem, mesmo que apresentem prejuízos! Mesmo que retirem funções que dizem respeito ao executivo da própria Câmara Municipal! É preciso que se saiba que 58% dos municípios têm empresas municipais. São ao todo 458 empresas municipais a nível nacional, que vão continuar a existir. Portanto seria muito mais lógico e eficiente, se se dissolvessem as empresas municipais e se estruturasse a Câmara de forma a substituir essas mesmas empresas, nas funções que lhes dizem respeito, que é para isso mesmo que existe uma administração municipal. Mas não. Em vez de se reforçar a administração municipal e a sua coordenação, fez-se o contrário, aumentando a descoordenação existente.

Isto para não falar na Lei de Financiamento Municipal, que é baseada no critério errado da construção de edifícios em vez da criação de riqueza e desenvolvimento de empresas; para não falar que os vereadores, deviam estar na Assembleia Municipal, que devia ter a designação de Câmara Municipal, em vez de Assembleia e que o executivo da Câmara, deveria ser formado por secretários; directores, etc. e devia ser designado por Autarquia, em vez de Câmara. 

 
Também, para não falar nas Comunidades Intermunicipais e nas Áreas Metropolitanas, que substituem uma Administração Provincial que fazia falta, mas que não existe. Enfim, uma amálgama de invenção socialista, que nem é provincial, nem municipal. Se o país funciona deficientemente, não é por acaso…
  
Este país tem necessidade não apenas de uma reforma administrativa que estabeleça três níveis: Administração Central; Regional (Açores e Madeira) Provincial em vez de Regional e Municipal, num Novo Regime Constitucional! Mas não. Estamos às ordens dos credores da Troika internacional, visto que nem sequer temos capital para as despesas correntes! E não temos porque tivemos um desgoverno chefiado pelo PS, coisa que parece estar a cair no esquecimento de muitos…lá está: PS ou PSD, já mostraram que não são capazes de governar bem, mas têm-se governado menos mal!

  
Voltando ao assunto da nova geografia das localidades, seria também importante a formação de uma Comissão Municipal para o Redimensionamento de Freguesias, CMRF, presidida pela Câmara Municipal e constituída por uma Delegação de deputados da Assembleia Municipal; pelos Presidentes das Juntas e por um conjunto de Representantes das assembleias de freguesia e localidades, de forma a minimizar os inconvenientes que possam ocorrer, fazendo-se um estudo aprofundado desta questão, com objectividade, mas sem demagogias e birras politico-partidárias de baixo nível.

Sabe-se que esta reforma, não vai por si só, poupar uma verba de grande significado. Segundo uma declaração de um autarca, são necessários no mínimo em média, 300 ou 400.000 euros (mensais?) para uma Câmara Municipal funcionar de forma rasoável. 
 

É evidente que é preciso uma nova organização municipal, mas com executivos reforçados em poderes e finaciamento (coisa que não me parece que vá acontecer) formados por elementos de um único partido, por facilitar as relações entre os responsáveis e facilitar as decisões, mas também que as freguesias sejam constituídas em Delegações locais da Câmara Municipal e não admnistrações separadas de uma coordenação e de um plano, integrado para todo o município de Sintra no seu conjunto.


Muito mais havia a dizer e a reflectir sobre esta temática, que envolve outras questões interligadas, que foram abordadas levemente, neste texto. Que se construa um futuro para Sintra e para os Sintrenses de origem, fora do socialismo e do liberalismo, substituindo-os pela filosofia nacionalista, que na sua essência pretende bem-servir a nossa população, salvaguardando-nos de más políticas, que não tenham preocupações de solucionar os problemas sociais; económicos e borucráticos das populações, exigindo que os responsáveis façam o melhor nos cargos para que foram eleitos.

Viva Sintra! Pelo futuro de Portugal!
 

sábado, 8 de outubro de 2011

Contra o sistema actual de portagens; controlo e acesso electrónico das estações!

 
As notícias vão informando que as Empresas Públicas, EP, são na sua maioria deficitárias, têm portanto, um prejuízo constante que é colmatado, através do capital oriundo do Orçamento Geral do Estado, OGE, que por sua vez tem origem nos impostos que a grande maioria de nós paga, para que seja possível continuarem a funcionar…

Por sua vez, as administrações são na sua maioria, constituídas por indivíduos cujo perfil e antecedente profissional é terem a confiança político-partidária, em vez da competência; experiência; conhecimento, etc. Os ministérios que as tutelam não exigem, nem responsabilizam ninguém, acerca dos bons ou maus resultados, seja em termos financeiros, seja em termos sociais, enquanto prestação de serviços.

 Se por um lado, o prejuízo constante é mau, por outro, a insatisfação dos clientes/utentes, leva a que tenham mais prejuízo a longo prazo. No entanto, continua a estar em causa despesa suportada por todos nós. A falta de segurança; a falta de rigor nos horários; o aumento recente de bilhetes e passes em mais de 20%, juntamente com os novos sistemas electrónicos de acesso e controlo às estações de comboios de superfície e subterrâneos, vulgo CP e Metro, constituem um verdadeiro insulto.

Os novos sistemas de acesso às estações e bilhética electrónica, ainda não há muito tempo, só existiam em Lisboa. Há poucos meses, resolveram montá-los também aqui nas estações de Sintra, como se fossem um benefício para os utentes dos transportes públicos.

Quem utiliza diariamente ou esporadicamente o comboio ou o metropolitano, não fica indiferente ao incómodo causado pelos novos sistemas de portagens; controlo e acesso que funcionam como vedações de labirintos, como se as estações fossem caixas-fortes ou recintos de alta segurança, transtornando a vida às pessoas, que são tratadas ao nível de gado, sem se ter em conta o seu bem-estar, proporcionando um serviço com qualidade e eficiência.

  
Estávamos em 10 de Janeiro de 2008, quando a empresa Siemens, ganhou o concurso lançado pela CP, Caminhos-de-ferro de Portugal, EP, cujo presidente do Conselho de Administração era o Sr. Eng. Francisco dos Reis, filiado no PS e que exerceu o seu mandato até 2010. O objectivo era implementar um novo sistema de controlo de acessos e bilhética sem contacto, Calypso, com início em Lisboa. Contrato que ultrapassou os 5 milhões de euros!

Segundo a CP, a proposta da empresa Siemens, foi a que reuniu o consenso do júri, que tinha 6 critérios de avaliação: preço; qualidade e valia técnica; metodologia de instalação; prazos de entrega da obra; garantia e manutenção do equipamento. Como se vê, os critérios podem ser reduzidos a dois: custo financeiro e especificidades técnicas do equipamento. Mas não teve os critérios de: utilização e incómodo ou custo/benefício para os utentes!

 

Diz assim a CP: “Com a instalação deste sistema, desenvolvido no âmbito do prejecto “Bilhética Sem Contacto”para a região de Lisboa, a transportadora deu um passo importante para garantir também a interoperacionalidade, com os restantes operadores de transportes da Área Metropolitana de Lisboa.”

Mais à frente diz: …”tem como objectivo aumentar os níveis de segurança para os passageiros; reduzir os níveis de fraude e aumentar a protecção das infra-estruturas.”

Há aqui uma verdade e duas mentiras. A saber: segurança? Qual segurança? Se podemos ser assaltados dentro ou fora das estações, no interior das carruagens, de noite ou de dia! Protecção de infra-estruturas? …Bem chegamos ao ponto fulcral: a redução dos índices de fraude. Mas quem é que não tem costume de comprar bilhetes? Que eu saiba, são os estrangeiros e ciganos, mais ninguém. Mas além destas existe outra razão não declarada: o controlo de pessoas. Quem entra; quem sai; onde vai, a que horas, etc. Tudo sem darmos por isso. Não acredito que são 5% ou 10% de fraudes que fazem que se gastem milhões de euros, num equipamento e num negócio, em que o único beneficiado é a empresa Siemens. 


Se pensam que não se pode circular sem bilhete, com o actual sistema de portagens e labirintos, desenganem-se…porque é!

Não se pode admitir um sistema de controlo e acesso às estações, sem qualquer benefício para os utilizadores dos transportes públicos, ainda por cima com bilhetes mais caros! Não se pode admitir, que cidadãos sejam tratados, tal como os animais, circulando em corredores apertados, numa qualquer fila para abate! As estações deveriam ser um espaço aberto e de livre acesso, sem impedimentos insultuosos.


O sucessor da administração anterior da CP, o Sr. José Benoliel, continuou a má política, faltando saber se foi por concordar com ela ou por obrigação contratual: replicou o novo sistema de controlo do acesso a todas as estações de Sintra e provavelmente irá a todo o país, sem ter tido em conta o incómodo que eles causam! Prova-se portanto, que nenhum destes senhores, tem o hábito de utilizar os transportes públicos, nomeadamente o comboio, nem tiveram interesse em averiguar in loco, como funciona de facto essa “maravilha” da tecnologia.

É evidente que o custo dos bilhetes ou passes deve ser pago, se não poder ser gratuito, mas não da forma e nos moldes em que funciona o sistema actual. Quantos postos de trabalho deixa a CP ou o Metro de contratar, para a função de revisor ou vendedor de bilhetes?

  
Quantas pessoas são incomodadas diariamente, pelo funcionamento das máquinas de bilhetes e a na validação e acesso às entradas e saídas das estações?! Chega-se facilmente à conclusão, que apenas a empresa Siemens tem benefícios com este sistema, porque é um negócio de milhões, em que o bem-estar dos utentes não é tido em conta. Sentem-se incomodados ao terem necessidade de utilizar o comboio, mesmo sem darem conhecimento à administração da CP, que o sistema vigente, não se admite, nem é próprio para funcionar com pessoas.



  
Viva Sintra! Terra Portuguesa!

domingo, 2 de outubro de 2011

Almoçageme vai ter novo Centro Clínico, mas continua sem uma farmácia.

 
A Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Almoçageme, AHBVA, através do edifício do antigo CCO, Centro de Coordenação Operacional, que está neste momento, numa situação precária devido a infiltrações várias e portanto a precisar de obras, vai ser destinado a constituir um Centro Clínico em Almoçageme, aberto à população da citada localidade, assim como às restantes localidades da freguesia de Colares.

Este novo Centro Clínico, ficará ao lado do actual Centro de Fisioterapia que funciona numa divisão do Quartel dos Bombeiros, que vai ser entregue a uma gestão privada. Além das especialidades de: medicina interna; fisiatria; ginecologia/obstetrícia; otorrinolaringologia; odontologia/dentista; urologia; psicologia; psiquiatria; terapia da fala e análises clínicas, vai passar a ter também, após as obras de redimensionamento do interior e reparação do telhado: pediatria; dermatologia e serviço de ecografia e ecocardiograma.

  
A abertura deste Centro Clínico da responsabilidade da Associação Humanitária, ao público em geral, irá reforçar a prestação de cuidados de saúde em conjunto com o existente, Centro de Saúde de Colares, de iniciativa e responsabilidade do Estado, que é neste momento o equipamento social, mais procurado na Zona Ocidental da Serra. Ao que parece, o Dr. Teixeira Botelho, tem realizado uma direcção responsável, no intuito de melhorar continuamente o Centro Clínico.

As obras irão ser custeadas com a verba inicial de 7.000 euros, do Cortejo de Oferendas das Festas da Nossa Senhora da Graça. Mas cujo orçamento previsto ascende a 40.000 euros. A Igreja que existe deste 1768, foi construída graças às contribuições da população nas festas. Prova-se que muitas vezes, as soluções não vêem do capital, mas sim da capacidade de Mobilização e União dos indivíduos de uma localidade, por um Objectivo benéfico.
 

Como nem tudo são rosas, existem alguns cravos com espinhos. Esta população está sem uma Farmácia há pelo menos 2 anos, que tanta falta lhes faz, sem que ninguém na Junta de Freguesia de Colares, tenha tomado a iniciativa de inquirir junto das autoridades competentes, a solução para este problema. Teve que ser o Sr. Vice-presidente da Associação Humanitária dos B. V. A., Rui Aguiar Silva, a tomar as providências que deviam ter sido tomadas pela Junta ou pela Câmara Municipal, solicitando ao INFARMED, Instituto Nacional da Farmácia e do Medicamento, um alvará que permita abrir uma farmácia, visto que também há um espaço preparado para o efeito e que apenas aguarda autorização para poder funcionar.

Acontece que a legislação existente é demasiadamente rígida na concessão de alvarás, mesmo onde eles fazem todo o sentido de serem autorizados! Portanto não nos espantemos, quando os diversos problemas não têm as soluções devidas. As leis são mal feitas e os detentores de cargos públicos, quer locais, quer nacionais, raramente fazem um bom serviço. Isto quando deveria ser exactamente o contrário!  


É portanto graças à Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Almoçageme e à sua direcção, que a população da localidade, irá ter mais um equipamento de saúde. Homens e mulheres, que fazem do voluntariado no Corpo de Bombeiros uma causa e uma filosofia de vida, dedicada ao Ambiente; combatendo os incêndios na época do Verão, assim como à Solidariedade, no transporte de doentes e no socorro aos acidentes, ao serviço do Próximo e do País. 


 No que aos incêndios diz respeito, teimam em continuar, pela falta de vontade política dos vários governos PS ou PSD, em punir de forma exemplar todos os incendiários que atentam contra as florestas e a propriedade. Neste e noutros temas a “oposição” não existe.

São actos terroristas permitidos pela inércia das autoridades. Tudo indica, que os indivíduos que são eleitos, de pouco ou nada servem! Mas servem-se bem da esperança das populações que os elegem, julgando que daí virão benefícios. O que existe é o relaxe; a incompetência; a vaidade e a corrupção, que não têm utilidade nenhuma. A não ser para aqueles que a praticam…Já dizia El Rei D. Sebastião I de Portugal: “É um fartar vilanagem!”


 É necessário um espírito novo, baseado nas ideias Nacionalistas, para libertar as populações dos partidos do costume e colocar Sintra, no Caminho do verdadeiro desenvolvimento.
 
 
Viva Sintra! Município de Portugal!