sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Natal quer dizer, nascimento ou renascimento do Sol e de Jesus.

 
O Natal ou Dia de Natal é um feriado comemorado anualmente em 25 de Dezembro (nos países eslavos e ortodoxos cujos calendários eram baseados no calendário juliano, o Natal é comemorado no dia 7 de Janeiro), originalmente destinado a celebrar o nascimento anual do Deus Sol no solstício de Inverno (natalis invicti Solis) e adaptado pela Igreja Católica no terceiro século d.C., para permitir a conversão dos povos pagãos sob o domínio Romano passando a comemorar o Nascimento de Jesus; Iesus; Josué; Jushuah; Yoshua ou Yaoshushua, (os vários nomes atribuídos a Jesus, cujas traduções sucessivas, desviaram do original). O Natal é o centro dos feriados do fim de ano e da temporada de férias, sendo no Cristianismo, o marco inicial do Ciclo do Natal que dura doze dias.

Embora tradicionalmente seja um feriado cristão, o Natal é amplamente comemorado por muitos não-cristãos, sendo que alguns de seus costumes populares e temas comemorativos têm origens pré-cristãs ou seculares. Costumes populares modernos típicos do feriado incluem a troca de presentes e cartões, a Ceia de Natal, músicas natalinas, festas de igreja, uma refeição especial e a exibição de decorações diferentes; incluindo as árvores de Natal, pisca-piscas e guirlandas, visco, presépios e ilex. Nos países de tradição anglo-saxónica, existe o Thanksgiving Day ou dia de Acção de Graças. Além disso, o Pai Natal em Portugal é uma figura mitológica popular em muitos países, associada com os presentes para crianças. Como a troca de presentes e muitos outros aspectos da festa de Natal envolvem um aumento da actividade económica entre cristãos e não cristãos, a festa tornou-se um acontecimento significativo e um período chave de vendas para os lojistas e para as empresas. O impacto económico do Natal é um factor que tem crescido de forma constante ao longo dos últimos séculos em muitas regiões do mundo. 

 
Infelizmente nos tempo actuais, a parte material assente nos presentes tem mais relevância, pervertendo o seu significado original e a sua real importância, o Nascimento do antigo deus Sol ou de Jesus, o Nazareno ou Nazir, mestre de uma comunidade iniciática chamada de "Os Nazarenos" e não da localidade de Nazareth, conforme é referido em geral...

Os primeiros indícios da comemoração de uma festa cristã, litúrgica do nascimento de Jesus a 25 de Dezembro é a partir do Cronógrafo de 354. Essa comemoração começou em Roma, capital de Itália e da cidade-Estado do Vaticano, a sede da Igreja Católica Apostólica Romana, a última herança do antigo Império Romano nos dias de hoje. Mais tarde, foi importada para o Oriente em Antioquia, actual Antakya, Turquia, pelo patriarca João Crisóstomo, no final do séc. IV, provavelmente, em 388 e em Alexandria, Egipto no século seguinte. Mesmo no Ocidente a celebração da natividade do Sol ou de Jesus em 6 de Janeiro, parece ter continuado até depois do ano de 380...

Muitos costumes populares associados ao Natal desenvolveram-se de forma independente da comemoração do Nascimento de Jesus, com certos elementos de origens em festivais pré-cristãos que eram celebradas em torno do Solstício de Inverno pelas populações Pagãs que foram mais tarde convertidas ao Cristianismo. Estes elementos, incluindo os madeiros, do festival Yule, e a troca de presentes da Saturnália, tornaram-se sincretizados ao Natal ao longo dos séculos. 

 
A atmosfera prevalecente do Natal também tem evoluído continuamente desde o início do feriado, o que foi desde um estado carnavalesco na Idade Média, a um feriado orientado para a Família e centrado nas Crianças, introduzido na Reforma do século XIX.  Além disso, a celebração do Natal foi proibida em mais de uma ocasião, dentro da Cristandade Protestante Evangélica e no Judaísmo, devido ao argumento, de que a data é muito pagã ou anti-bíblica. Ou seja, não faz parte da antiga tradição judaica e cristã bíblica. O que em termos objectivos, não deixa de ser correcto, embora a beleza do seu significado, supere em grande parte a sua posterior introdução, nos costumes cristãos e não-cristãos.

Importa salientar que Natal quer dizer, Nascimento ou Renascimento do Sol e de Jesus, o Nazareno; o Cristo ou seja o Ungido Messias, líder espiritual dos hebreus descendentes de Jacob Israel e da Humanidade em geral.


Embora a oferta de presentes seja a maioria das vezes na véspera da noite de 24 para 25 de Dezembro, cabe salientar, que seria muito mais correcto simbolicamente, no dia de Reis a 6 de Janeiro, visto que é quando os Reis-magos visitam o deus-menino, segundo o Evangelho de Mateus:

 "Entrando na casa, viram o menino (Jesus), com Maria sua mãe. Prostando-se, o adoraram; e abrindo os seus tesouros, entregaram-lhe suas ofertas: ouro, incenso e mirra." (Mt 2, 11).

"Sendo por divina advertência prevenidos em sonho a não voltarem à presença de Herodes, regressaram por outro caminho à sua terra" (Mt 2, 12). 


Tudo indica, que a descrição do eleito Ungido e da sua oração principal, não correspondem ao que tem sido divulgado através dos tempos: o Pai-nosso é afinal o Pai-Mãe »

 
 
Finalmente e não menos importante, o nome original e correcto daquele que é conhecido há cerca de 2.000 anos a esta parte, por JESUS é sim YAHUSHUA (lê-se iarrushúa em hebraico) e é o Mashiach ou seja em português o Messias! O eleito Ungido de Deus. Isto mesmo foi confirmado pelo Rabino Kaduri um dos mais conceituados de Israel, em 29 de Janeiro de 2006 um ano após a sua morte, através de um comunicado, largamente difundido, mas igualmente abafado pelos poderes instituídos em Israel, visto que põe em causa a actual ortodoxia judaica!

Fonte: adaptação da wikipedia pelo autor do blogue
 
O vídeo que se segue, conta-nos muito sucintamente este importante marco histórico, para as comunidades cristãs; judaicas e de outras religiões do mundo de hoje. Já é tempo da Luz, romper com as Trevas:


  "Eu Sou o Caminho; a Verdade e a Vida. Ninguém vai ao pai senão por mim"... Aquele que crê em mim, nunca estará sozinho... o ladrão não vem senão para roubar; matar e destruir; eu vim para que tenham Vida e a tenham em abundância". 

Um Santo
e
Feliz Natal!

 
Viva Sintra! Acordando a História e a Fé!

sábado, 17 de dezembro de 2011

Perigo de derrocada na Estrada Nacional 117 e Rotunda de São Marcos inacabada.

 
Como sabemos, todas as infra-estruturas à disposição das populações na via pública, próprias de um país desenvolvido, sejam pontes automóveis ou pedonais; rotundas; estradas; sinalética, etc. têm organismos responsáveis pela sua construção; fiscalização e reparação: o Ministério das Obras Públicas, Transportes e Comunicações; o Instituto das Estradas de Portugal, IEP e a Câmara Municipal do respectivo município ou Junta local, se for caso disso. Mas infelizmente, quando há casos que necessitam de uma intervenção de fiscalização ou reparação, as três entidades que fazem parte do Estado, por incrível que pareça, lutam entre si, não para resolver os problemas, mas sim para verem qual delas se escapa de assumir a responsabilidade e despesa inerente, que lhes possam estar atribuídas!

É uma situação deste género, que se passa em Sintra, na Estrada Nacional 117, no troço da via que se estende de Belas ao Pendão, onde uma estrutura metálica, bastante degradada, sustém um muro e terras, ao longo do troço e cuja questão, está à mais de quatro anos a esta parte por resolver! Além disso, as águas que escorrem do viaduto da CREL, a Circular Regional Exterior de Lisboa, sobrecarregam ainda mais o muro.

 
Esta estrada além disso, nem sequer tem passeios, dificultando o escoamento das águas e a circulação das várias pessoas que se deslocam a pé até à estação de comboios, evitando fazer despesa com o uso do autocarro, através da Avenida Miguel Bombarda.

No passado recente, duas pessoas foram arrastadas para o rio Jamor, devido a uma cheia neste local, sintoma evidente de uma estrada que não tem manutenção de limpeza e onde as valetas estão entupidas, (ou nem sequer existem) sem que ninguém por parte da Câmara Municipal ou do Instituto das Estradas de Portugal, tome providências para a sua limpeza, o que dá origem a cheias no Inverno com as chuvas, devido à falta de escoamento das águas que provocam acidentes evitáveis, como o que aconteceu em 18 de Fevereiro de 2008.

Acresce dizer, que não há muitos anos, a JAE, Junta Autónoma de Estradas, possuía um departamento de Cantoneiros, que fazia a limpeza e reparação das estradas a nível nacional. Com a dissolução da JAE devido ao roubo de verbas por parte da administração, acabaram também os cantoneiros que tanta falta fazem…

  
Diz o Sr. Presidente da Junta de Belas: “Os pontos perigosos continuam na mesma, não se mexeu uma palha…a Estradas de Portugal empurra para a Câmara, a Câmara para a Estradas de Portugal e não saímos disto”

Por sua vez, ao ser questionado em Assembleia Municipal, o Sr. Vice-Presidente da Câmara, afirma que se trata de uma competência exclusiva da Administração Central, (ministério das obras públicas e ou instituto das estradas) e que o município está disponível para comparticipar nas despesas, mas que enquanto o Instituto das Estadas ou o Ministério, não avançar com a reparação a Câmara não assumirá os custos da reparação na totalidade, nem fará avançar a parte em que assumiu participar. Enquanto isto, o perigo de derrocada continua, sem que nenhuma das entidades envolvidas faça o que lhe compete!

É assim que funcionam, ou melhor não funcionam, os responsáveis eleitos ou designados dos diversos graus de administração pública do Estado a que chegámos! Salvo raras excepções.


Mais. A rotunda à entrada principal da urbanização da freguesia de São Marcos, está à vários meses em obras e continua. Além da falta de iluminação, a sinalética das obras é escassa. Segundo diz o Sr. Presidente da Junta de S. Marcos, alertou a Câmara para a necessidade de a obra ser acompanhada, uma vez que é uma contrapartida de um empreiteiro aos municípios de Sintra e Oeiras. Ou seja, a obra fica situada entre dois municípios, onde cada um espera que o outro faça o que é sua obrigação! E o empreiteiro por seu lado, que foi obrigado a fazer a obra, sem ter benefícios com isso, também nada lhe importa o resultado final dela!

O Exmo. Sr. Presidente da Câmara Municipal de Sintra, o Sr. Dr. Fernando Seara, afirma que tem existido dificuldade a terminar a obra, devido à falta de um cabo de telecomunicações, que é importado…não existe em Portugal...


Conclusão: devagar se vai ao longe ou devagar que tenho pressa! Para que é que estes senhores se hão-de incomodar? O que se passa com o nosso Concelho, não faz parte da família deles, não é de ninguém. Qualquer dia, até já nem é nosso é da uma potência estrangeira qualquer...

Se temos casos destes, é porque além de termos indivíduos na administração pública, que não têm capacidade ou interesse em desempenhar os cargos de forma diligente e responsável, na altura das eleições, tornam a ser eleitos, como prémio do mau serviço que prestaram! E não prestam contas a ninguém.

Está na altura de acordarmos e de assumirmos a parte de culpa que nos cabe por esta situação. Acreditemos pois, que o Nacionalismo é a solução! Contra o laxismo; contra a corrupção; contra a leviandade e sempre a favor da População.



Viva Sintra! Terra Portuguesa!

sábado, 10 de dezembro de 2011

A Declaração de Sintra e as suas repercussões nacionais e internacionais.


 
Decorreu na nossa vila de Sintra o XI Congresso Internacional da OCPM, Organização das Cidades Património Mundial, classificadas pela UNESCO, a Organização das Nações Unidas para a Educação; Ciência e Cultura entre os passados dias 22 e 25 de Novembro do ano corrente de 2011. É claro que este evento prestigia Sintra; a sua população e constitui por si só, uma mais-valia com possíveis repercussões positivas, tanto a nível nacional como internacional. Mas este encontro internacional, trás também, mais responsabilidades políticas e mais atribuições à Câmara Municipal, no âmbito de uma consciência ambiental cada vez maior, mas que tarda em concretizar as políticas necessárias que se impõem, devido aos interesses económico-financeiros e ao sistema económico da actualidade.


Nascida em 1991, no Quebec, Canadá, a OCPM foi fundada oficialmente em 1993 em Fez, Marrocos, e reúne 238 cidades classificadas Património Mundial pela UNESCO. Desde então, a OCPM promove de 2 em 2 anos, um congresso sobre temáticas relacionadas com os múltiplos problemas a discutir entre gestores das cidades classificadas e actua junto das Nações Unidas, da UNESCO, do Banco Mundial e do Conselho da Europa com o objectivo de colaborar com estas entidades no sentido de preservar as cidades históricas.

O XI Congresso Internacional da OCPM, produziu uma declaração e um compromisso a ele associado, quer para Sintra com a presença do governo português, quer para as 145 cidades estrangeiras que o assinaram. A Declaração de Sintra tem como principal objectivo a União de Esforços para a adaptação e redução de emissões poluentes e evitar a subida da temperatura à escala global. Em que é que consiste a referida declaração?

A Declaração de Sintra, consiste em cinco pontos:

1. - Recolher experiências das várias zonas classificadas;
2. - Criar plataformas de conhecimento para a troca de experiências e boas práticas;
3. - Consolidar a valorização do património;
4. - Criar e manter parcerias;
5. - Contribuir para um debate global sobre as alterações climáticas.

No XI Congresso, os representantes das 145 Cidades Património elegeram a cidade de Sintra a Vice-Presidente do Conselho de Administração da OCPM, a Organização das Cidades Património (de interesse) Mundial, permitindo a Portugal ter um papel de destaque neste organismo internacional. São membros do Conselho de Administração os municípios de: Bordéus, Córdova, Puebla, Quito, Valparaíso e Viena. O presidente do Conselho de Administração, Harry Brinckman, autarca de Beesmster, na Holanda foi reeleito. Por sua vez, as cidades de Lyon, Malaca e Kazan, deixaram de fazer parte do Conselho de Administração da OCPM. Ficou decidido também, que o próximo congresso, irá ocorrer em 2013 e será acolhido pela cidade de Oaxaca, no México.


Por outro lado e na mesma linha desta temática, recordo o Protocolo de Kyoto, discutido e assinado no Japão em 1997 e cujo término acontece já em 2012. Este protocolo está na mesma linha de preocupações da actual Declaração de Sintra e chamo a atenção que os Estados Unidos da América, país que contribui de sobremaneira para o aquecimento global, não concordou e por isso não assinou, embora alguns municípios do Estado da Califórnia e Estados do Nordeste dos EUA, iniciassem uma investigação que torne possível reduzir gases promotores do efeito de estufa, que levam ao aquecimento do clima mundial, ao mesmo tempo que pretendiam não diminuir a margem de lucro das suas empresas.

Como este sistema económico internacional é constituído sob a lógica exclusiva do mercado, foi formado mais um mercado, o Mercado Internacional de Emissões de Dióxido de Carbono, ou seja, a compra e venda de direitos de poluição à escala mundial!


A Rússia, por exemplo, só assinou o Protocolo de Kyoto em 2004. Hoje em Durban na África do Sul, decorre uma Cimeira do Clima que foi prolongada, porque os EUA; a China e a Índia, não conseguem chegar a um consenso com os restantes países!  O que é que devemos considerar acerca destes congressos; acordos; protocolos; cimeiras, etc.? Quais os resultados, face à problemática?
 
A existência de fóruns internacionais de diálogo é positiva, desde que não esteja condicionado à partida por influências ligadas ao poder financeiro e económico, porque aí as resoluções adoptadas vão andar à volta dos problemas; vão dialogar sobre os impactos negativos, mas não vão alterar profundamente o sistema vigente e é exactamente isso que é necessário fazer.

  
A alteração do clima a nível mundial, deve-se a dois factores essencialmente:

Primeiro factor: aumento da emissão de gases poluentes da indústria e transportes; o regime de economia monetária de mercado liberal, própria dos Estados liberais e democráticos, mas também o regime de economia monetária de propriedade colectiva estatizada, própria dos Estados socialistas, são defensores do mesmo sistema de produção; da venda e do consumo, com tendência crescente, com o objectivo único de obter lucro e para isso usam e abusam dos recursos naturais a um ritmo tal, que a natureza não é capaz de os repor em tempo útil, visto que demora milhares de anos no processo.

Segundo factor: o aumento de consumo de energia e de recursos naturais de forma crescente para produzir; vender e consumir, também leva à criação de mais poluição, através do aumento da emissão de gases de dióxido de carbono, que se vão juntar na atmosfera terrestre. Mas acontece que a Natureza do planeta que também é um organismo vivo, não espera que as nações e seus governos dependentes do capital internacional, estejam dispostos a mudar os seus regimes económicos e está num processo de transformação cada vez maior e mais acelerado, com alterações climáticas cuja origem vem do próprio planeta e das alterações do sistema solar: elevação dos oceanos com os degelos glaciares, Ártico e Antárctico; terramotos; sismos etc.

  
Portanto trata-se de um processo natural do planeta, ao mesmo tempo que a economia das nações no seu conjunto, favorece a exploração dos recursos naturais e a emissão de Co2, juntamente com crescentes necessidades de consumo energético e meios de transporte colectivo e/ou individuais à base de combustíveis fósseis e que emitem dióxido de carbono em quantidades tais, que não podem ser absorvidos pela Natureza, nem pelo ser humano ao ritmo a que são produzidos.

A ciência que conhecemos actualmente, não tem conhecimento para dominar a Natureza, ao ponto de a subjugar completamente. Resta-nos ter a capacidade de entender que o regime económico em que vivemos, não vai continuar a ser este por muitos mais anos. Precisamos pois, de ter governos autónomos dos grupos de influência financeira e com a força capaz de impor um Regime Económico Cooperativo e Mutualista, com gestão dos recursos naturais; da produção e seus métodos e utilização de um conjunto de energias alternativas cujo objectivo principal seja o da satisfação das necessidades dos indivíduos, em vez da acumulação de capitais.

  
Concluindo, Sintra tem de ser capaz de dar um passo decisivo no desenvolvimento de um sistema de economia municipal, assente nas energias alternativas; na produção cooperativa; nos serviços mútuos; nas hortas comunitárias; na urbanização planificada e bioclimática; na reabilitação urbana de edifícios; na eficiência energética e utilização de novos materiais de construção e pavimentação e o Nacionalismo é a doutrina ou pensamento filosófico que poderá tornar real esta política.

Viva Sintra!

domingo, 4 de dezembro de 2011

Restauração da independência, sempre! Dependência nunca mais!

  
Passados três dias da comemoração do feriado nacional, no dia 1º de Dezembro, data da Restauração da Independência de Portugal, que se encontrava sob o domínio espanhol a partir do ano de 1580 e que só ao fim de 28 anos de guerra e ameaças por parte dos espanhóis, levou a que o Tratado de Lisboa em 13 de Fevereiro de 1668 a Espanha aceitasse a Nossa Independência. Esse tratado não deve ser confundido com o chamado Tratado de Lisboa da União Europeia. O nome é o mesmo, mas o significado e o acordo, são uma oposição total: enquanto o 1º celebra a independência, o 2º assinado no passado século XX, mata-a!

Parece que já pouca gente se recorda da importância deste dia. Parece que já nem nas escolas se ensina da forma correcta. O que leva a que em finais do ano corrente de 2011, o governo-delegado da Troika internacional em funções e constituído pela coligação de democratas progressistas e democratas-cristãos, PPD-PSD/CDS-PP, além de outras medidas, se lembre de extinguir 4 feriados nacionais, com o falso argumento de que é necessário para aumentar a produtividade da economia e que Portugal tem mais feriados nacionais do que os outros países da União Europeia, o que além de ser falso, visto que estamos na média em relação a outros, demonstra bem a subserviência deste “governo” às vontades externas, por um lado e por outro, à falta de patriotismo dos governantes e restantes partidos da chamada oposição: PS; PCP-PEV e BE, que apoiam este insulto, já no limiar da traição. 


Destaca-se ainda assim, as comemorações em Lisboa, patrocinadas pela Câmara Municipal e pela SHIP, Sociedade Histórica da Independência de Portugal à mais de 100 anos; pelo MON, Movimento de Oposição Nacional e pelo recém-criado, MF, Movimento Falcata. No Porto, a data foi evocada pela iniciativa do PNR, Partido Nacional Renovador, através do seu Núcleo do Porto.


Vejamos as razões que levam a comemorar o dia 1º de Dezembro, relembrando a história de forma sumária, que leva a que os verdadeiros Portugueses não possam deixar morrer esta data, sem que seja comemorada com a devida solenidade e deferência. Afinal trata-se do 2º feriado nacional mais importante, logo a seguir ao 10 de Junho, o Dia de Portugal; da Raça; de Camões e das Comunidades Portuguesas.

 

A perda da independência tem início após o desaparecimento em combate do Rei D. Sebastião I, na fatídica batalha de Alcácer Quibir em Marrocos, contra o sultão muçulmano Abd Al-Malik (Mulei Moluco) em 1578. Uma vez que o rei não tinha filhos, cria-se uma crise dinástica na sucessão ao Trono Português, que leva o cardeal da Igreja Católica, D. Henrique, filho do rei D. Manuel I, a assumir o trono, mas que após a sua morte em 1580, como também não tinha descendentes, deixa o governo do Reino de Portugal a uma Junta de Governadores…


Ainda assim, em 24 de Julho de 1580, D. António, o Prior do Crato da Ordem de Malta (também chamada de Ordem do Hospital) estabelecida nesse município do Alto Alentejo desde 1340 é aclamado Rei de Portugal pela grande maioria do povo português. D. António I de Portugal é Rei por 3 anos, desde 1580 até 1583, data em que é obrigado a retirar e a estabelecer-se na ilha Terceira, Açores, por causa do ataque do exército espanhol comandado pelo duque de Alba, na batalha de Alcântara, Lisboa. Após a perda da batalha naval de Vila Franca, ao largo da ilha de São Miguel, nos Açores, a 26 de Julho de 1582/3, parte para o exílio, primeiro para França e depois para a Holanda e Bélgica, sem nunca deixar de lutar pelos seus direitos em nome da independência de Portugal. Tendo deixado vária descendência, a sua luta foi prosseguida pelo seu herdeiro, D. Emanuel príncipe de Portugal…


Conseguindo apoderar-se do Trono de Portugal, Filipe II de Espanha, 1583-1598, seguido por Filipe III, 1598-1621, até ao último dos Filipes, o IV de Espanha e Portugal, 1621-1640. Em todo este período, (87 anos, desde 1583 até 1668) os portugueses em Portugal viviam carregados de impostos; esqueciam a sua língua falando e escrevendo em castelhano; algumas casas nobres; do clero e da burguesia mudavam as suas residências para Madrid, enquanto o nosso Império Ultramarino no Brasil; Angola e outras possessões portuguesas na Ásia, eram pilhadas por holandeses; ingleses e franceses; o comércio oriental, tinha deixado de ser monopólio de Portugal e a Igreja através do Tribunal do “Santo” Ofício da Inquisição, prendia; torturava e matava e o exército português com poucos efectivos e obsoleto, já quase não existia. Este era o quadro da vida nacional, naquele tempo, aliás muito próximo da vida de hoje em alguns aspectos… 


Até que, o diplomata português D. Antão Vaz de Almada, conde de Avranches, na sua casa de Lisboa, hoje Palácio da Independência e sede da SHIP, Sociedade Histórica da Independência de Portugal, sendo ao todo 40 aristocratas, chamados de conjurados, convencem o 8º duque de Bragança, D. João, que tinha ligações de amizade com a Casa espanhola de Habsburgo dos reis Filipes, a assumir a realeza, apenas possível através do golpe revolucionário que foi executado na manhã do dia 1 de Dezembro de 1640, com a invasão da sede do poder espanhol em Portugal, o Paço da Ribeira em Lisboa, onde se encontrava a Vice-Rainha de Portugal, a espanhola D. Margarida de Sabóia, duquesa de Mântua, juntamente com o português seu Secretário de Estado, Miguel de Vasconcelos. O ataque derrotou a guarnição militar, prendeu a duquesa de Mântua e mandou Miguel de Vasconcelos pela janela fora, enquanto o povo com grande entusiasmo ia saudando e anunciando Restauração da Independência pelo país. 

 

D. João II, 8º duque de Bragança, sobe ao Trono com a designação de D. João IV, Rei de Portugal, dando início a uma nova dinastia, a dinastia da Casa de Bragança. Desde 1640, Portugal esteve 28 anos na Guerra da Restauração.


Nessa época os Portugueses recuperam a sua Pátria, para agora de novo, num país dependente e de mão estendida à Troika, FMI; BCE e CE decorridos 371 anos depois, no século XXI o governo que é formado por portugueses, insulta o povo do qual já não se sente parte, anunciando de forma vergonhosa que o 1º de Dezembro de 2011 é oficialmente o último. Será? Os patriotas e os nacionalistas, jamais o esquecerão!


Aqui em Sintra, indiferente ao nome que ostenta desde 1 de Dezembro de 1880, apadrinhada pelo rei D. Carlos, a Sociedade Filarmónica União Primeiro de Dezembro, na freguesia de São Pedro, cujos fins eram ao tempo, a instrução e o recreio, através da música; da poesia; dos bailes, etc. deixou de ser um pólo cultural e recreativo, para ser hoje em dia mais um clube de futebol, com mérito é certo, mas sem haver qualquer actividade ou evocação comemorativa do seu próprio nome. A Sociedade União Primeiro de Dezembro, é hoje o futebol clube da união de S. Pedro, onde não há Memória, nem União no primeiro de Dezembro.





Um povo sem memória, não tem futuro. Com ou sem feriado, 1º de Dezembro, sempre!

Viva Sintra! Terra Portuguesa!

sábado, 26 de novembro de 2011

A Base Aérea Militar nº 1 da Granja do Marquês, Sintra, não deve ser um novo aeroporto civil.

 
O governo através do Ministério da Defesa Nacional, pensa transformar ou construir, um novo aeroporto civil comercial para a Linha Aérea de Baixo Custo. Para tal, mandou estudar a hipótese de ocupar a Base Aérea Militar nº 1 de Sintra, BA1 ou, as Bases Aéreas Militares de Alverca ou do Montijo, para o efeito.

Claro que, na sequência da política anterior de maior restrição financeira e de maior redução de efectivos nas Forças Amadas Portuguesas, leva a cada vez mais reduções de infra-estruturas militares, nomeadamente na Força Aérea, com a transformação de aeroportos militares, em civis, prejudicando as necessidades das próprias Forças Armadas, para o desempenho das suas missões de defesa e segurança aéreas.


Será que as bases aéreas militares que existem são demais? Não me parece. O que parece é que os sucessivos governos, querem acabar com as Forças Armadas, mas não o dizem. Concretizam essa ideia de forma discreta, mas que salta a olhos vistos, quando se confronta com as próprias infra-estruturas, neste caso, com a Força Aérea.

Sempre disse e confirmo, que seria de grande interesse para o município de Sintra a criação de um aeroporto de âmbito regional, para a área do distrito de Lisboa e pensado para a exploração de uma linha aérea de baixo custo, que pudesse também operar no resto do Continente, incluindo as ilhas dos Açores e da Madeira, mas nunca à custa da Força Aérea!



A companhia de aviação comercial, Easyjet, prevê arrancar com uma base no actual Aeroporto da Portela de Lisboa, para Abril de 2012, a tal opção de “Portela+1” ou seja, a expansão física do aeroporto. Está previsto também que outras companhias aéras de baixo custo, possam utilizar o novo aeroporto o que à partida parece bem. O que não é aceitável é que o façam pela redução ou adaptação de bases aéras militares e sem que haja um estudo do impacto ambiental para a região envolvente.

Portanto, um aeroporto médio em Sintra para o sub-sector da linha aérea comercial de baixo custo é positivo, mas não a utilização de infra-estruturas militares; nem a ausência do impacto ecológico. Esperemos que a Câmara Municipal, possa ter a atenção devida e merecida a este assunto, no que respeita à localização e ao impacto do aeroporto e para isso deve actuar buscando informação e avaliando localizações e impactos noutras zonas, que possam ser disponibilizadas, no caso de a Base Aérea Militar nº 1, se mantiver e seja necessário outro terreno para a construção de um aeroporto de raiz.

 
A página da Internet da Presidência da República, conta-nos a importância da actual Base Aérea Militar nº 1 e local de funcionamento da AFA, Academia da Força Aérea, da seguinte forma:

A Base Aérea N.º 1 tem um património histórico único, edificado ao longo de 89 anos, desde que, em Fevereiro de 1920, ali foi instalada a Escola Militar de Aeronáutica, na sequência da primeira reestruturação porque passou a aviação militar, resultante da transferência para os terrenos da Granja do Marquês da pioneira da Escola Militar de Aviação, até essa altura a funcionar em Vila Nova da Rainha.

A Base Aérea Nº 1, designação assumida em 1939, é, assim, a mais antiga e emblemática unidade da Força Aérea, berço deste Ramo das Forças Armadas e da formação militar e técnica de milhares de aviadores que tão altos serviços prestaram à Pátria, desbravando rotas aéreas entre os cinco cantos do mundo e evidenciando valor e comprovada abnegação em combate.


A formação militar de excelência e os militares aqui preparados constituem a base e o enquadramento das esquadras operacionais, dando assim um contributo permanente e efectivo para a constituição das unidades aéreas que, ao longo das últimas três décadas, têm vindo a participar em missões de cooperação e apoio à paz, em África, nos Balcãs, na Ásia, no Médio e no Extremo Oriente, numa participação digna que se projecta nesta Unidade Base que os preparou como pilotos militares.

A Base Aérea Nº 1 permanece um elemento essencial do dispositivo da Força Aérea e irá manter, no futuro previsível, uma actividade global de elevada importância, concentrando a instrução elementar e básica de pilotagem da Força Aérea e continuando a dar o seu prestimoso apoio à Academia da Força Aérea, ao Museu do Ar e a outras entidades e organizações civis e militares.

O Presidente da República decidiu agraciar a Base Aérea Nº 1 com o grau de Membro Honorário da Ordem Militar da Torre e Espada, do Valor, Lealdade e Mérito, considerando como muito relevantes os serviços prestados por esta Unidade à Instituição Militar e ao País, dos quais resultaram excepcional honra e glória para Portugal.

  
Resta-nos aguardar e ver qual será a atitude de Sua Exa. o Presidente da República, na sua qualidade de Comandante Supremo das Forças Armadas Portuguesas, na eventualidade da base nº 1, vier a ser escolhida para deixar de prestar serviço ao país através da Força Aérea.

Dedicados à população, os Nacionalistas sintrenses de origem, não baixam os braços, nem esperam por ninguém. Alerta! Alerta estamos. 


Ao som das botas cardadas dos nossos militares da PA, a Polícia Aérea, homenageamos as Forças Armadas e afirmamos a sua importância para a um conceito de defesa, integrado e multidisciplinar para Portugal: 


 Viva Sintra! Sempre!

domingo, 20 de novembro de 2011

Os assaltos e a insegurança aumentam, com tolerância permitida por lei.


 
Sintra continua a ser palco de vários assaltos de forma permanente; crescente e miseravelmente tolerada; protegidos a coberto pela lei que temos em Portugal. Acerca deste tema, o jornal “Correio da Manhã” dá-nos a seguintes notícias:

Seis acusados de roubo em comboios:

“O Ministério Público acusou 6 jovens (negros) pela prática de vários crimes de roubo qualificado na linha de comboio de Sintra, encontrando-se 4 dos suspeitos presos preventivamente”

“Homem-aranha” ataca em Rio de Mouro:

“Os moradores da Rinchoa, Rio de Mouro, Sintra andam aterrorizados com um assaltante, conhecido por “homem-aranha”. Nos últimos 15 dias, o ladrão entrou em vários apartamentos, roubando tudo aquilo que pode”.

É assim que se vai vivendo no nosso município, que se está a tornar num autêntico paraíso para os criminosos se é que já não é! Na mesma localidade de Rio de Mouro, foi à dias assaltado um minimercado por assaltantes armados de “cor” ou seja negros, dos muitos que residem nesta freguesia, vindos de África após as independências dos seus respectivos países em 1975/1976. Portanto, trata-se de indivíduos que não são portugueses e que vivem entre nós exigindo e roubando-nos o que podem.



 Por outro lado. Um fugitivo estado-unidense, de seu nome George Wright, tendo cometido crimes de assassinato e de terrorismo racista, conseguiu obter ilegalmente a nacionalidade portuguesa, cuja língua não fala correctamente, encontra-se a morar em Almoçageme, Sintra.
    
Sendo preso pela Polícia Judiciária, após mandato de captura internacional, foi declarado um homem livre pelo Tribunal da Relação de Lisboa, com os argumentos de que os crimes já prescreveram e que a sua nacionalidade não é norte-americana, mas “portuguesa”e que sendo assim, já não pode ser condenado. Por sua vez, o antigo embaixador dos Estados Unidos na Guiné-Bissau, John Blacken, hoje reformado, diz que George Wright vivia abertamente na Guiné-Bissau na década de 90, sob o seu nome verdadeiro e que a embaixada não sabia tratar-se de um fugitivo, que era procurado pelo desvio de um avião comercial norte-americano para a Argélia em 1972, na qualidade de “militar” da organização BLA. Black Liberation Army, (exército de libertação negra).

 
   
Este homem, “José dos Santos” que de santo não tem nada, mas sim um trafulha da pior espécie, não foi condenado por falsificação de nacionalidade, nem por terrorismo; nem por racismo, nada! Demonstra bem, que este país funciona como território de ninguém, onde qualquer bandido que tenha cometido crime, seja ele qual for, tem a protecção da lei e dos tribunais em Portugal!

Mas há mais. No corrente mês de Novembro, três assaltantes entraram na ourivesaria Marizé no Cacém, pelas 11 horas, como se vê em pleno dia, tendo agarrado o proprietário de 70 aos de idade, que entretanto se conseguiu libertar, enquanto os outros dois iam roubando, efectuou 6 tiros de pistola e feriu um dos assaltante num braço. Isto enquanto a população do local que presenciou o crime e os outros lojistas que ouviram os disparos, ajudaram a capturar um dos bandidos, que foi preso já depois no hospital Fernando da Fonseca (Amadora/Sintra) tendo um deles ainda assim, conseguido fugir. 


Tudo indica que os assaltantes tinham passado o dia anterior a vigiar a ourivesaria e pasme-se, a esquadra da polícia, fica situada a cerca de 100 metros da ourivesaria assaltada.

Neste país, já nem existe verba para combustível ou manutenção mecânica, destinado às viaturas das autoridades, tal é a miséria em que estamos mergulhados! Como se não fosse pouco até a lei protege e favorece os criminosos contra as vítimas e que nem a PSP ou GNR têm uma lei que torne possível o legítimo combate contra o crime.

 
A Polícia Municipal, que além de não ter efectivos; nem meios suficientes, também não tem poder para actuar nos crimes desta natureza. Caberá cada vez mais aos cidadãos em defesa das suas famílias e propriedades, organizarem-se em Milícias Populares de Segurança, visto que são as próprias autoridades que se demitem das suas responsabilidades, deixando uma população indefesa, totalmente à mercê de grupos ou organizações de criminosos, livres para roubar e matar a seu bel-prazer. 


Não tenhamos ilusões, neste sistema político e judicial, não haverá melhorias, mas sim cada vez mais agravamento da insegurança e da crise económica. A única salvação para este município e para este país é apostar cada vez mais numa política nacionalista, contra a actual classe político-partidária que já deu provas ano após ano, que não merece qualquer confiança ou credibilidade.

 "O crime é uma doença. 
Conhece a cura!"

 
Viva Sintra! Município de Portugal!