sábado, 25 de junho de 2011

Sobre a migração do emissor analógico, para digital.


Segundo consta, o sinal de emissão analógico de televisão, vai ser substituído a nível nacional, no próximo ano de 2012. A diferença essencial é que com o sinal analógico, a recepção deve ser sintonizada nos televisores e nas antenas, para obter uma imagem de qualidade.

Com a migração do analógico, para digital, o sistema é diferente, na medida em que funciona em linguagem binária: 1 = imagem e 0 = sem imagem. Neste sistema não existe sintonização de imagem. Ou Existe imagem em boas condições ou não existe nenhuma. A alteração do analógico para digital, deve-se à associação e posterior integração de todo o sistema: televisão + computador + vídeo, deixando de haver sistemas autónomos.  
  
Do ponto de vista técnico poderá eventualmente compensar, mas do ponto de vista do consumidor, não é certo, nem sabido as reais consequências deste sistema, que poderá ser facilmente utilizado para controlar ainda mais os hábitos; gostos e inclinações das famílias, como acontece aos utilizadores informáticos, com as redes sociais; páginas e portais que são visitados na Internet.


  
Entretanto a ANACOM, Autoridade Nacional de Comunicações, por decisão do seu presidente, Amado da Silva resolveu fazer uma pequena experiência em Alenquer e ver as consequências da emissão digital, TDT, Televisão Digital Terrestre, no sentido de averiguar o grau de preparação da população no referido município.

A conclusão da Anacom é que 90% dos munícipes de Alenquer está em condições de recepção e sabe o que deve fazer, mas depois de terem sido distribuídos folhetos informativos, concluíram que 16% não está preparada para receber as emissões, por falta de adaptação dos televisores ou antenas, conforme os casos.

Mais, estima que 80% das famílias a nível nacional, vão precisar de fazer adaptações. Sendo que, os mais carenciados (restando saber como se prova ser carenciado) podem receber um subsídio de 50% do descodificador, até ao máximo de 22 €. Os descodificadores custam a quantia mínima de 30€ e podem ir até aos 50€.

Estas conclusões foram recolhidas entre 26 de Abril e 1 de Maio do ano corrente. Não contente com os dados obtidos, a 16 de Junho, um mês depois, a Anacom resolveu fazer outro teste e escolheu a freguesia do Cacém no nosso município de Sintra. Quais foram as razões que estiveram por detrás dessa decisão? -"Uma das zonas mais urbanas do país e um dos concelhos onde a multiculturalidade é mais expressiva", explicou o sr. presidente da Câmara Municipal de Sintra, Dr. Fernando Seara, que segundo afirma, parece estar de acordo com o incómodo, colaborando e explicando as razões! Zona urbana e com muitos estrangeiros a viver entre nós. Cá está um benefício de termos estrangeiros a mais…

-"Tínhamos noção de que este era o caso mais complicado. Esta operação é mais importante como piloto para o País do que para o Cacém e para Sintra, porque esta gente que faz de cobaia está a fazer sacrifícios específicos”…diz o sr. presidente da Anacom!


Quer dizer, a ANACOM, em vez de iniciar uma campanha a nível nacional e local, com o apoio dos municípios, vai fazendo pequenos ensaios para ver o que acontece e cancela o Retransmissor Analógico do Cacém, substituindo-o pelo digital, TDT. Classificando os sintrenses de “cobaias”, que é o mesmo que dizer que são pequenos ratinhos de laboratório, usados em experiências…

Com esse acto, estima-se que cerca de 1000 famílias residentes nas freguesias do Cacém; Agualva; Rio de Mouro; Massamá; Belas e São Pedro, ficaram sem direito a ter nas suas casas os quatro canais de televisão genéricos e de acesso gratuito: RTP1; RTP2; SIC e TVI.
  
A televisão, não é um bem essencial à vida, felizmente! Porque se fosse, como se demonstra, estamos a ser incomodados por gente que não tem um método eficaz e que incomode o menos possível as pessoas. Até parece que é intencional, para provocar o caos...

  
Sendo assim, temos até ao fim deste ano para irmos fazendo as alterações: adquirir novos televisores; adaptar os existentes com a compra de um descodificador por televisão e adaptação ou troca das antenas, caso seja necessário, para continuarmos a a visualizar os quatro canais. Ou então desistir de ver os canais de televisão. Quem sabe se não está aqui uma oportunidade para acabar de vez com programas televisivos, que constituem péssimos exemplo para os jovens, em particular e adultos em geral?

Como se deve ligar o receptor da Televisão Digital Terrestre? 


      
http://tvterrestre.blogspot.com
 
Viva Sintra! Um município ao serviço de Portugal!

sábado, 18 de junho de 2011

Revitalização de eventos e tradições sócio-culturais para Sintra.


   

Com a economia portuguesa em recessão e uma crise financeira, imposta pela última des/governação socialista e aprofundada com o Acordo da Troika estrangeira: FMI; CE; BCE com a Troika portuguesa: PS; PSD; CDS-PP, já se movimentam algumas vozes, à esquerda e à direita, no sentido de nos voltarmos para nós próprios e de não estarmos à espera que outros, resolvam os problemas que são nossos, criados e mantidos por nós, através de opções políticas erradas ao longo de mais de 20 anos consecutivos.

Como é do conhecimento público, decorre hoje em Lisboa, na Avenida de Liberdade, um evento cujos objectivos são: a solidariedade social e o incentivo à produção nacional, transformando a dita Avenida, numa enorme quinta agrícola com produtos hortícolas e pecuária, todos produzidos em Portugal e um mega picnic. Este evento resulta de uma Parceria Público-Privada, esta de grande utilidade para todos os envolvidos, entre os produtores; os hipermercados Continente do grupo Sonae, com a colaboração e apoio da Câmara Municipal de Lisboa.

País - Centro de Lisboa transformado numa gigantesca quinta - RTP Noticias, Vídeo
 
  
Aqui em Sintra, podia-se e devia-se realizar, um Evento desta natureza! Reunir todos os produtos agrícolas e não só, produzidos no nosso Município, numa grande “quinta” ou em várias zonas, segundo as especialidades locais, com produção exclusiva em Sintra. Para quê? Para incentivar o consumo de produtos produzidos em Portugal em geral e em particular, em Sintra, tais como vinho; fruta; pão; gado; artesanato, etc. Através de uma Parceria semelhante à de Lisboa.

Chamo a atenção, que as feiras temáticas que se realizam aqui em Sintra, como a Feira Medieval e a Feira Romana, não têm a dimensão desejável, nem o Apoio necessário por parte da Câmara Municipal de Sintra, como seria desejável e necessário, quer em termos de investimento; de logística; da promoção e da Parceria com empresas locais ou nacionais.  
 
 
O que acontece é que estes eventos, acima referidos, são inteligentemente aproveitados na sua grande maioria por espanhóis! Sim! Por espanhóis, em vez de Portugueses sintrenses como devia. Como se vê, a política antinacional praticada pela coligação presida pelo PSD, a que deram o nome de “Mais Sintra”, devia ser de “Mais de Fora”. Porque existe de facto um grande apoio a tudo o que não é nosso, nomeadamente a estrangeiros, sendo eles úteis ou não; estando eles empregados ou não, com subsídio de desemprego, muitas vezes negado aos Portugueses, quando a obrigação da Câmara deveria ser precisamente o contrário: apoiar tudo o que seja nosso, desde que tenha Utilidade Pública e Qualidade razoável.
  
Este Evento, podia-se estender a outras temáticas, além da agricultura, porque o objectivo é convencer os consumidores que se adquirirem produtos portugueses, estão de forma automática, a desenvolver a nossa economia; a manter postos de trabalho existentes e a criar condições para a criação de mais emprego, tão urgente, nesta conjuntura económica. Se cada português consumir 100 € mensais de produtos nacionais, com código de barras iniciado pelos números 560, está a contribuir para toda a sociedade e economia. Se houver preferência pelo que é nosso, as companhias de pequeno e grande retalho, que normalmente costumam aprovisionar-se com maioria de produtos estrangeiros, rapidamente mudarão de fornecedores e haverá estímulo à produção autóctone. A única excepção a esta política de aquisição de produtos alimentares estrangeiros é da rede de supermercados Pingo Doce, em que 80% dos produtos, são nacionais e eventualmente, pequenos mini-mercados de bairro… 

 

Por outro lado, no que diz respeito à produção de eventos culturais, relacionados com a Tradição, destaco o feriado municipal de Sintra, o 29 de Junho, dia de São Pedro, que como se sabe, está muito subdesenvolvido e desaproveitado, para defender e incentivar a introdução das Marchas Populares em Sintra, como acontece em Lisboa; em Setúbal, etc. As de Lisboa, por exemplo, são anunciadas por todo o país e têm grande fama, mas outras de outras localidades não…

 
A introdução das Marchas Populares em Sintra ao nível de todo o município, daria uma revitalização sócio-cultural ao município, quer em termos locais, quer ao turismo nacional e estrangeiro que nos visita e daria mais sustentabilidade ao pequeno comércio local. No fundo todos podiam tirar benefícios das Marchas da mesma forma que se daria mais visibilidade e proveito ao feriado municipal. Em São João das Lampas, já existe uma comissão de marchas, mas não tem as condições; os recursos humanos e materiais para ter a projecção que merece...

 
Mas quem foi São Pedro? O padroeiro de Sintra?

Segundo a bíblia sagrada, antes de ser baptizado, Pedro se chamava Simão e trabalhava como pescador.

Um dia Jesus pediu a sua barca para falar a uma multidão de pessoas, na Galileia (Norte de Israel)  Após voltar, disse a Pedro que pescasse num mar mais profundo. Como Pedro acreditava nas palavras de Jesus, tentou uma nova pesca, sendo abençoado com uma grande quantidade de peixes.

Após o baptismo o seu nome foi trocado, escolhido por Jesus, como Kepha, de origem aramaica, que significa pedra, rocha. Traduzindo-o para o grego ou para o latim, temos petrus, o mesmo que Pedro. 


Simão tinha o sonho de seguir os ensinamentos de Jesus, tornando-se um de seus apóstolos mais importantes. Ao fazer a escolha, Jesus disse: "És Pedro! E sobre esta rocha construirei minha Igreja".

Escolhido como o líder dos apóstolos, criou mais tarde a comunidade cristã de Roma, vindo a se tornar o primeiro papa da Igreja Católica.

Daí vem as crendices populares de que São Pedro ganhou as chaves do céu por ter sido escolhido como líder e, quando chove muito, dizemos que está lavando o céu. Ou ainda que para entrar no céu precisamos ganhar autorização de São Pedro.
Na igreja católica, no dia de São Pedro é feita uma comemoração com uma grande festa junina. Nesta acontecem várias queimas de fogos com danças e muitas comidas típicas.

São Pedro é considerado o mais sério dos três santos juninos. Dizem que Santo António é o santo casamenteiro, mas é no dia de São Pedro que se escolhe o melhor pretendente.

Autora: Jussara de Barros, graduada em Pedagogia.

  
Na mesma linha dos eventos sócio-culturais, com proveitos económicos, poder-se-ia formar um concurso anual de Corridas de Cavalos, à semelhança do que acontece nas tradicionais corridas de cavalos em Epson e Ascot, na Inglaterra, onde muito mais do que a corrida e as apostas é um evento social; de contactos de negócios e de moda. Para exemplificar, nas pequena localidade de Epson. O desenvolvimento das corridas, levou à criação das linhas ferroviárias de Croydon (1847) e Wimbledon (1859). A EPAE, Escola Portuguesa de Arte Equestre de Queluz, poderia ser uma magnífica parceira, nesta criação das corridas de cavalos em Sintra, sob inspiração de Ascott, mas com raízes em Sintra! Terra Portuguesa.

 

Por último, mas não menos importante, a recriação das Festas do Culto do Divino Espírito Santo, fundado pelo Rei D. Dinis e pela Rainha Isabel, a Rainha Santa, no século XIV inicialmente em Tomar, a sede portuguesa da Ordem do Templo, com fortes raízes em Sintra e Lisboa, levado também através dos Descobrimentos, que é hoje largamente praticado nos Açores e nalgumas cidades do Brasil, com raízes portuguesas açorianas.


 Espírito Santo é o termo usado para traduzir o termo hebraico, Ruach HaKodesh, utilizado no Velho Testamento da Bíblia para se referir à presença de Deus, na forma experimentada por um ser humano. A maioria dos Cristãos, considera o Espírito Santo como o próprio Deus, uma parte da Santíssima Trindade. Os discípulos de Jesus foram reunindo no dia de Pentecostes, quando:

“De repente, um som, como o sopro de um vento impetuoso vinha do céu, encheu toda a casa onde estavam sentados. Eles viram o que parecia línguas de fogo que se separaram e pousaram sobre cada um deles. Todos eles foram preenchidos com o Espírito Santo e começaram a falar noutras línguas, conforme o Espírito lhes concedia “. - Actos 2:2-4

Esta tradição lindíssima e de grande significado espiritual é praticada no Domingo de Pentecostes, pentecostes é a palavra grega para cinquenta. Precisamente 50 dias depois da Páscoa, do hebraico, pessach, passagem, referindo-se à libertação do povo hebraico do Antigo Egipto e para os Cristãos, a ressurreição do Messias, Jesus o Cristo.

Mas para a celebração das Festas do Espírito Santo é necessário a fundação de uma Confraria ou Irmandade do Divino Espírito Santo de Sintra, IDESS. 


Para mais pormenores desta Tradição portuguesa:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Irmandades_do_Divino_Esp%C3%ADrito_Santo

Resumindo, com o desenvolvimento de Eventos à escala municipal; com a valorização do feriado municipal, o 29 de Junho; com a criação das corridas anuais de cavalos e com a recriação das Festas do Espírito Santo, Sintra estaria no caminho claro do desenvolvimento sustentado e benéfico, através de uma política Nacionalista na área de Eventos Socio-Culturais. Porque economia é também Cultura.

Viva Sintra! A caminho do futuro, próximo!

domingo, 12 de junho de 2011

Reorganizar a higiene urbana e rural, poupando recursos e preservando o ambiente.

 
É quase impossível, hoje em dia a maioria das pessoas não ter interesse ou preocupação, com o meio ambiente em que vive. O desenvolvimento tecnológico aliado ao aumento da poluição e da proliferação dos resíduos produzidos e ou consumidos pela população em geral e em particular em Sintra, mostra de forma clara que será impossível continuar a viver, por muitos mais anos, exactamente da mesma forma em que temos vivido, porque a Natureza, não o permitirá!

Urge portanto, que o homem se adapte à Natureza e não o contrário. O desafio existente é: mantermos o nosso bem-estar e desenvolvimento, sem provocarmos em demasia o meio ambiente, preservando a Natureza e os ecossistemas envolventes.

É bom lembrar que antes do advento do Cristianismo, existia um conjunto de religiões, que observavam a natureza e as suas leis imutáveis, às quais de deu o nome de Paganismo, do latim, paganus, o habitante do campo ou o rústico, que prestava o culto aos deuses, em vez de um deus único...

Seja inspirados pela Antiga Religião, seja por graves consequências do lucro e do egoísmo da sociedade actual, profundamente individualista, o facto é que a política dos três R´s, Reduzir, Reciclar e Reutilizar, veio de alguma maneira para ficar, nas consciências de alguns, entre os quais os Nacionalistas, que também são defensores da protecção do Meio Ambiente.

 É nesse sentido, que a política praticada seja pela administração central, seja a local, muito deixa a desejar, quer na recolha, quer na sua eficácia e mesmo na reutilização de matérias-primas, tão necessárias á manutenção do nosso nível de vida.

Como se sabe, a Câmara Municipal de Sintra, criou a alguns anos um conjunto de empresas municipais, entre as quais a HP, Higiene Pública, EM para se dedicar à limpeza e recolha de resíduos no nosso município. Acontece que, infelizmente essa mesma empresa, que retira funções próprias do executivo da Câmara, não tem eficiência bastante, nem a sua acção é suficiente. Por isso, são necessárias mais algumas empresas, que prestam serviços à HP, EM, entre as quais a Tratolixo, Tratamento de Resíduos Sólidos, EIM-SA criada em 1990 pela Associação de Municípios para o Tratamento de Resíduos, ANTRES, para operar nos concelhos de Sintra; Cascais; Mafra e Oeiras…

A Higiene Pública, emprega 284 funcionários e tem uma laboração de 35 horas semanais, enquanto as empresas privadas que lhe prestam serviços, sendo pagas para isso, trabalham 48 horas semanais. Por outro lado, a própria Câmara Municipal, tem para a mesma área 150 funcionários, que têm a mesma função da HP, EM! E ainda assim, contrata os serviços da Suma, SA para fazer a recolha e tratamento de resíduos na zona do Cacém! 

É preciso dizer mais? A desorganização e incompetência e os interesses envolvidos são tal, que estão constituídas 4 entidades para tratarem de toda uma política que é a da Higiene; Recolha; Reciclagem; Tratamento e Reutilização de matérias-primas, criando-se um ciclo de produção e consumo reutilizável, preservando grande parte dos recursos naturais existentes.

Facilmente se percebe, que a formação de uma Divisão da Higiene Pública e Meio Ambiente, teria a maior utilidade e permitiria centralizar um actividade de natureza essencialmente pública, permitindo uma eficácia aumentada e generalizada a todo o município, gerindo de forma mais eficiente o planeamento da actividade e dos recursos humanos envolvidos.


No que diz respeito à Tratolixo, EIM-SA, ainda se pode aceitar a sua função, uma vez que é administrada através de custos partilhados entre 4 municípios e cujos serviços estão mais vocacionados para o tratamento; recuperação; reciclagem e comercialização dos materiais transformados (composto e materiais recicláveis); construção de Ecocentros e energia do biogás. A Tratolixo recebe cerca de 140 mil toneladas de lixo indiferenciado e cerca de 200 mil toneladas anuais.

Exemplo na Margem Sul:



O tratamento do lixo orgânico, tem um custo elevado, porque obriga á lavagem diária, que não é feita porque o seu custo seria incomportável, visto o cheiro libertado, ser quase insuportável. Basta imaginar um sopa que se estrague no pico do Verão e que em poucas horas fica com um odor intenso. A recolha selectiva a priori, segundo dados da empresa, torna-se cara e pouco eficaz.

Segundo Rui Caetano, presidente do Conselho de Administração da HP, EM, defende que o lixo deveria ser classificado por: lixo orgânico e lixo inorgânico e que não faz sentido a separação do lixo por especialidades, por causa da despesa despendida para a sua recolha.

Para termos uma ideia, a recolha custa por volta de 10 milhões de euros, que são replicados    para o tratamento dos resíduos. Com a abertura da Central de Compostagem de Mafra, prevista no PERSU, Plano Estratégico dos Resíduos Sólidos Urbanos, a HP, EM terá que aumentar em pelo menos uma unidade móvel, para o transporte do lixo até lá o que aumenta os gastos com a recolha.

Para tudo é necessário um planeamento cuidado e objectivo e para a questão da higiene pública, não é diferente. Mas ainda assim, há quem insista em fazer qualquer coisa, em vez de fazer uma coisa bem e o resultado final jamais poderá ser positivo.

Ainda ninguém propôs um sistema de recolha, com vantagens monetárias para os consumidores, residentes em Sintra, em que a reciclagem do lixo por especialidades, feita em casa, com equipamento próprio distribuído pela Câmara Municipal, em que, as famílias, fariam entregas nos serviços municipais, traria dupla vantagem, quer para o município, quer para a população: diminuía a despesa com transporte de recolha e aumentaria os benefícios à população, através do rendimento concedido às Famílias, em géneros ou em capital, traduzindo-se numa protecção ambiental local e no aumento da eficiência e reutilização de matérias-primas.


Por outro lado, a recolha de resíduos, realizada por viaturas movidas a combustível, provoca maior poluição! Este problema podia e devia ser minimizado através da susbtituição da frota ou adaptação dos motores a ar comprimido ou hidrogénio, tornando-se não-poluentes!


Para os partidos do costume é muito mais fácil deixar os problemas continuarem, porque não têm interesse genuíno e capacidade para os resolverem. É-lhes suficiente no períodos das eleições, fazerem promessas ou simplesmente aparecerem em caravanas, que mesmo sendo enganadas, as pessoas vão aplaudindo e votando de forma inútil. Basta ver quem ganhou as passadas eleições: mais do mesmo! Ou melhor, os mesmos de sempre: PS / PSD…

No que diz respeito à Suma, Serviços Urbanos e Meio Ambiente, SA é uma empresa privada com fins lucrativos, pertencente ao grupo português Mota-Engil, com ligações ao PS e o grupo espanhol, Urbaser, que por sua vez é contratada pela HP, EM para fazer a recolha e higiene pública na zona do Cacém, que a empresa municipal não tem capacidade para o fazer e que devia ser função própria da Administração Pública da Câmara. 

Muita gente admira-se e fica escandalizada pelo compadrio; corrupção e ineficácia da administração pública que existe na actualidade…não sei porquê, porque quando podem mudar para melhor, escolhem manter!
  
A falta de Educação Cívica e os biscates de alguns, fazem que entulhos e lixo de todos os tipos, continuem a ser espalhado por Sintra a fora, onde não existe uma vigilância e repressão adequada por parte da autoridade, seja ela a GNR; a PSP; a Polícia Municipal ou um Corpo da Guarda Ambiental em Sintra, que impedisse esta vergonha: 

 
É da maior importância, que a Câmara Municipal estabeleça um protocolo de cooperação entre agentes económicos da construção civil; obras públicas e subempreiteiros, com a criação de Ecocentros especializados e divididos por secções, para a recolha e despejo de entulhos e afins.

Por outro lado, a cedência gratuita de contentores municipais, a residências particulares em obras e a aplicação em simultâneo de pesadas multas, a quem não os utilizasse, colocaria um final à proliferação de lixo em Sintra.

Em relação aos dejectos dos animais domésticos, nomeadamente cães; o sistema de distribuição de sacos torna-se caro e ineficaz. A Junta de Rio de Mouro, teve a feliz ideia de criar pequenos sanitários caninos em que os animais são atraídos por um produto, ao local que os leva a fazer as necessidades lá.  


O resultado mostra uma redução importante na diminuição de dejectos caninos nas ruas, mas que não teve continuidade! É claro! Para quê? O que interessa não é o bem-estar dos animais e da população, mas sim o interesse em proveito próprio e o laxismo criminoso nas questões de interesse público.

Se a população aqui em Sintra, tiver a inteligência de votar pela mudança real em nome de um futuro saudável, para todos. Saberá que é nos Nacionalistas que deve apostar. Sem lixeiras a céu aberto e contra a proliferação da miséria que nos querem impor.


 O desenvolvimento, tanto pode ser benéfico, como prejudicial. Cabe-nos estudar e fazer a opção correcta.

 

  
Viva Sintra! Terra Portuguesa!