domingo, 2 de outubro de 2011

Almoçageme vai ter novo Centro Clínico, mas continua sem uma farmácia.

 
A Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Almoçageme, AHBVA, através do edifício do antigo CCO, Centro de Coordenação Operacional, que está neste momento, numa situação precária devido a infiltrações várias e portanto a precisar de obras, vai ser destinado a constituir um Centro Clínico em Almoçageme, aberto à população da citada localidade, assim como às restantes localidades da freguesia de Colares.

Este novo Centro Clínico, ficará ao lado do actual Centro de Fisioterapia que funciona numa divisão do Quartel dos Bombeiros, que vai ser entregue a uma gestão privada. Além das especialidades de: medicina interna; fisiatria; ginecologia/obstetrícia; otorrinolaringologia; odontologia/dentista; urologia; psicologia; psiquiatria; terapia da fala e análises clínicas, vai passar a ter também, após as obras de redimensionamento do interior e reparação do telhado: pediatria; dermatologia e serviço de ecografia e ecocardiograma.

  
A abertura deste Centro Clínico da responsabilidade da Associação Humanitária, ao público em geral, irá reforçar a prestação de cuidados de saúde em conjunto com o existente, Centro de Saúde de Colares, de iniciativa e responsabilidade do Estado, que é neste momento o equipamento social, mais procurado na Zona Ocidental da Serra. Ao que parece, o Dr. Teixeira Botelho, tem realizado uma direcção responsável, no intuito de melhorar continuamente o Centro Clínico.

As obras irão ser custeadas com a verba inicial de 7.000 euros, do Cortejo de Oferendas das Festas da Nossa Senhora da Graça. Mas cujo orçamento previsto ascende a 40.000 euros. A Igreja que existe deste 1768, foi construída graças às contribuições da população nas festas. Prova-se que muitas vezes, as soluções não vêem do capital, mas sim da capacidade de Mobilização e União dos indivíduos de uma localidade, por um Objectivo benéfico.
 

Como nem tudo são rosas, existem alguns cravos com espinhos. Esta população está sem uma Farmácia há pelo menos 2 anos, que tanta falta lhes faz, sem que ninguém na Junta de Freguesia de Colares, tenha tomado a iniciativa de inquirir junto das autoridades competentes, a solução para este problema. Teve que ser o Sr. Vice-presidente da Associação Humanitária dos B. V. A., Rui Aguiar Silva, a tomar as providências que deviam ter sido tomadas pela Junta ou pela Câmara Municipal, solicitando ao INFARMED, Instituto Nacional da Farmácia e do Medicamento, um alvará que permita abrir uma farmácia, visto que também há um espaço preparado para o efeito e que apenas aguarda autorização para poder funcionar.

Acontece que a legislação existente é demasiadamente rígida na concessão de alvarás, mesmo onde eles fazem todo o sentido de serem autorizados! Portanto não nos espantemos, quando os diversos problemas não têm as soluções devidas. As leis são mal feitas e os detentores de cargos públicos, quer locais, quer nacionais, raramente fazem um bom serviço. Isto quando deveria ser exactamente o contrário!  


É portanto graças à Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Almoçageme e à sua direcção, que a população da localidade, irá ter mais um equipamento de saúde. Homens e mulheres, que fazem do voluntariado no Corpo de Bombeiros uma causa e uma filosofia de vida, dedicada ao Ambiente; combatendo os incêndios na época do Verão, assim como à Solidariedade, no transporte de doentes e no socorro aos acidentes, ao serviço do Próximo e do País. 


 No que aos incêndios diz respeito, teimam em continuar, pela falta de vontade política dos vários governos PS ou PSD, em punir de forma exemplar todos os incendiários que atentam contra as florestas e a propriedade. Neste e noutros temas a “oposição” não existe.

São actos terroristas permitidos pela inércia das autoridades. Tudo indica, que os indivíduos que são eleitos, de pouco ou nada servem! Mas servem-se bem da esperança das populações que os elegem, julgando que daí virão benefícios. O que existe é o relaxe; a incompetência; a vaidade e a corrupção, que não têm utilidade nenhuma. A não ser para aqueles que a praticam…Já dizia El Rei D. Sebastião I de Portugal: “É um fartar vilanagem!”


 É necessário um espírito novo, baseado nas ideias Nacionalistas, para libertar as populações dos partidos do costume e colocar Sintra, no Caminho do verdadeiro desenvolvimento.
 
 
Viva Sintra! Município de Portugal!