sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Contra a destruição do património das vias públicas e da propriedade privada.


Um sintoma da época em que vivemos é sem dúvida, a destruição frequente ou sistemática do património, seja ele público ou privado, que se encontre pelas várias localidades de Sintra e do país, como o caso recente na freguesia de São Martinho, onde ocorre de forma criminosa e reincidente, a destruição dos bancos dos jardins do Carrascal e do Morelinho, tendo a Junta despendido gastos, que seriam desnecessários, se não houvesse gente que se entretém na destruição, enquanto outros fazem os possíveis para construírem uma terra melhor para todos.


Muitos mais casos destes e de outros, acontecem impunemente, seja a destruição de cabines telefónicas; de jardins; de automóveis; de lixo largado em qualquer lado; de gatafunhos pintados em grafite; quebra de vidros; profanação de cemitérios; sanitários públicos; roubos, etc. Mas de onde vêm estes actos de vandalismo? Vêm de estrangeiros e dos seus filhos nascidos em Sintra, que sentindo-se desintegrados, manifestam a sua revolta contra nós, mostrando que “isto” também lhes pertence e que podem destruir tudo o que entenderem, mas também tem origem nos nossos filhos, aqueles que serão os cidadãos de amanhã e cujo futuro se encontra gravemente ameaçado, quer pela situação económico-financeira, quer pela falta de valores da sociedade humana vigente em que vivem.


Ainda há dias se soube de um caso escandaloso no município de Mira, em que foi roubado um busto em bronze de uma figura ilustre da terra, perto do posto da GNR; da Câmara e à vista de muitos, conforme conta a reportagem:


Por exemplo em Maceira, município de Leiria, foram roubados fios de cobre dos postos eléctricos, deixando cerca de 10.000 pessoas sem luz, em todas as residências e empresas da área:

Dez mil sem luz devido a roubo de fios de cobre - dn - DN

Já dizia Pitágoras, o grande filósofo grego da Antiguidade Clássica, fundador da Escola Pitagórica e nascido em Samos por volta do ano de 571 AC e falecido em 497 AC, as seguintes palavras imbuídas de significado e verdade empírica: “Educai as crianças para que não seja necessário punir os adultos”, que está também em conformidade com o ditado popular português: “É de pequenino que se torce o pepino”…

Efectivamente, verifica-se que o nosso sistema educativo, não dá instrução suficiente, nem Educação! Porque para tal, tinham obrigatoriamente de ser baseado nos Valores da ética; do civismo e do patriotismo.

  
O desmantelamento actual de escolas públicas, por um Ministério da Educação, que não é nacional, mas liberal-socialista, sem uma visão educativa decente, onde são experimentadas teorias destrutivas que se tornam altamente nefastas, pelos maus resultados que apresentam e cuja política é a da desresponsabilização do Estado,  delegando cada vez mais autonomia nas escolas, em matérias que deveriam ser da sua orientação, tais como: o sistema de contratação de recursos humanos; de avaliação de conhecimentos; de instrução e educação; uma carga horária mínima; a acreditação nacional de habilitações técnicas e académicas; filosofia pedagógica, etc. mantendo uma autonomia administrativa nas escolas.

 
Por outro lado, as escolas, sem um modelo nacional de administração e orientação pedagógica eficiente e sério, são governadas por conselhos de professores e assembleias de alunos e de pais, numa amálgama de direitos e deveres, com péssimos resultados ao longo dos anos lectivos, isto para não falar nas disciplinas ministradas, onde a Língua Portuguesa, agora adulterada, pelo Acordo Ortográfico imposto pelo Brasil e aceite pelo governo português de orientação social democrática, sai prejudicada e onde devia ser reforçada na duração do horário escolar; na intensificação da História; da Matemática, assim como na ausência da Educação Cívica e Patriótica, onde a Pátria não é um Valor a reter e defender, mas uma “empresa”, que tanto pode ser mantida, fundida ou vendida, como um negócio qualquer!

  
A escola de hoje é uma paródia, salvo raras excepções. Urge portanto, que se tomem providências e se constituam cursos livres de educação cívica e patriótica, através da Câmara Municipal de Sintra, com a elaboração de peças de teatro, demonstrativas dos princípios e valores, e que fossem colocadas em cena pelos vários grupos de teatro sintrenses.

É claro, que determinados crimes já descritos em cima, são casos de polícia e que também deveriam ter o tratamento adequado, num sistema judicial célere; isento e eficiente que até ao momento não existe. 

 
Pelo passado; pelo presente e pelo futuro, o Nacionalismo é o caminho e dele podem fazer parte todos os homens e mulheres de boa vontade, que sejam naturais de Sintra e que coloquem acima dos interesse pessoais, além da esquerda e da direita, o superior interesse das populações da sua Terra. Todos não seremos demais, contra imagens destas:



Viva Sintra! Terra Portuguesa!