sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

48 Idosos abandonados no Hospital Fernando Fonseca (Amadora/Sintra).


Existem 48 idosos abandonados no Hospital Dr. Fernando Fonseca (Amadora-Sintra), cujas famílias ignoram os sucessivos alertas da unidade para os irem buscar. 

Segundo fonte do hospital, trata-se de situações em que o internamento já não se justifica e que acabam por retirar espaço a doentes que necessitam de uma cama na enfermaria. 

 "São os chamados casos sociais. Não deviam estar no hospital, mas as famílias nunca os vieram buscar apesar dos nossos alertas", explicou a mesma fonte. A situação agrava-se quando há uma procura do serviço de Urgência acima do esperado, como aconteceu na quinta-feira: foram atendidas mais de 560 pessoas, quando a capacidade máxima diária é de 350. "Ficámos com 80 pessoas no serviço de observação porque não podiam ser transferidas para a enfermaria, por falta de camas disponíveis", explicou.  

 Fonte: Correio da Manhã



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sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Africana com 10 filhos a residir em Sintra, contesta sentença do Tribunal: laqueação das trompas.

 
Sentença retirou 7 dos 10 filhos de uma família muçulmana, em Sintra. Apesar de não haver maus-tratos, se o recurso no Tribunal Constitucional falhar, nunca mais poderão ver as crianças. Liliana Melo ficou sem sete dos seus dez filhos há sete meses. Por ordem do Tribunal de Sintra, as crianças, com idades entre os seis meses e os sete anos, foram sujeitas à medida de protecção de menores mais extrema: dadas à confiança para adopção, perdendo todos os vínculos parentais para sempre.

A sentença determinou que as filhas mais velhas ainda menores, na altura com 16 e 11 anos, ficassem com os pais. Mas o tribunal entendeu que a menor de seis meses, os gémeos de dois anos e os irmãos de três, cinco, seis e sete anos estavam em risco, e resolveu retirá-los de casa. 

No processo, não há qualquer referência a maus-tratos físicos ou psicológicos ou a outro tipo de abusos. Na sentença, a que o SOL teve acesso, considera-se mesmo que há laços de afectividade fortes na família e refere-se que as filhas mais velhas têm sucesso escolar e estão bem integradas no seu ambiente social. A decisão do Tribunal de Sintra sustenta-se nas dificuldades económicas da família e no facto de a mãe ter desrespeitado o acordo de promoção e protecção de menores ao recusar-se a laquear as trompas.


 Esse acordo – proposto pelas técnicas da Segurança Social e homologado pelo juiz – obrigava os pais a tomar uma série de medidas, entre as quais realizar uma operação para não poderem ter mais filhos.

«Tinha de arranjar emprego, zelar pela higiene e vestuário das crianças, assegurar a pontualidade e a assiduidade deles na escola, ter em dia os planos de vacinação e fazer uma laqueação das trompas», conta a mãe, lembrando que deixou claro ao juiz que, por ser muçulmana, não se poderia submeter a essa operação. «O que o juiz me disse foi que tínhamos de deixar em África os nossos hábitos e tradições e que aqui tínhamos de nos adaptar».

Fonte: jornal Sol.


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sábado, 12 de janeiro de 2013

O procedimento de classificação da antiga linha de eléctricos de Sintra, foi arquivado!

 
A Direção-Geral do Património Cultural (DGPC) arquivou o processo de classificação da antiga linha de eléctricos de Sintra, no troço Ribeira/Praia das Maçãs, indica o Diário da República (DR). (...) incluindo as respectivas estruturas de apoio e composições, nas freguesias de São Martinho e de Colares, concelho de Sintra. 

No despacho, assinado pela directora-geral do Património Cultural, Isabel Cordeiro é indicado que o arquivamento foi decidido com base num parecer aprovado numa reunião, em Novembro, da Secção do Património Arquitectónico e Arqueológico do Conselho Nacional de Cultura.
 
De acordo com aquele parecer, "muito embora o bem em apreço constitua valor de referência para o município de Sintra, enquanto elemento distintivo das vivências locais há mais de um século, não reúne os valores patrimoniais inerentes a uma distinção com valor nacional".
 
A partir de hoje, o Troço Ribeira/Praia das Maçãs da antiga linha de eléctricos de Sintra deixa de estar em vias de classificação, "deixando igualmente de ter uma zona de protecção de 50 metros a contar dos seus limites externos", acrescenta o documento. Acrescenta ainda que, no quadro da lei, os interessados poderão reclamar ou interpor recurso tutelar do acto que decidiu o arquivamento do procedimento de classificação.
 
 
A criação desta linha entre a vila e a Praia das Maçãs remonta ao final do século XIX, quando a câmara municipal fez uma concessão para a sua criação e exploração a privados, para transporte de passageiros na época balnear e foi inaugurada em 1904.
 
A histórica linha passou por várias fases de decadência, abandono, reprivatização e expansão ao longo de mais de um século, passando para a gestão camarária a partir de 2001 para fins turísticos. Depois de obras de requalificação iniciadas em 2011, a circulação na linha do eléctrico de Sintra, com cerca de 13 quilómetros, tinha sido retomada em Agosto deste ano.
 
Fonte: jornal da Região - Sintra.


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