domingo, 27 de março de 2011

As arribas costeiras de São João das Lampas e Colares, sem qualquer conservação à mais de 10 anos.


Há mais de dez anos a esta parte, que toda a zona litoral de Sintra, tem sofrido um desgaste acentuado de erosão, manifestada na sua costa e arribas arenosas, que necessitam de um programa vasto de obras de conservação. Programa esse que não existe e que os seus responsáveis directos, o ICNB, Instituto da Conservação da Natureza e Biodiversidade, que administra o Parque Natural de Sintra-Cascais, juntamente com a ARHT, Administração da Região Hidrográfica do Tejo, ambos tutelados pelo Ministério do Ambiente e do Ordenamento do Território, MAOT…

Infelismente, na prática, o Ambiente é mau e o Ordenamento é fraco. Reparem que existem dois institutos, para assuntos quase idênticos, gastando de forma ineficaz, os parcos recursos participados por todos nós, quando é perfeitamente suficiente, um único Instituto, que passasse a gerir todas as questões relacionadas com o ambiente: conservação da natureza; biodiversidade; regiões hidrográficas, etc.


Note-se que, a Administração da Região Hidrográfica do Tejo, já cobrou a todos os munícipes de Sintra, mais de 7,5 milhões de euros, através de taxas incluídas nas facturas da Água aos consumidores domésticos, sem que Sintra tenha sido beneficiada por exemplo, através da conservação das suas arribas…

Com se vê, estes Institutos e seus departamentos, não cuidam de forma preventiva e correcta do ambiente e coincidentemente, a Câmara Municipal de Sintra, e as respectivas Juntas das freguesias de Colares e São João das Lampas, áreas afectadas pelo problema em questão, não têm exercido a pressão conveniente sobre a Administração Central do Estado, por não terem a preocupação inata, de zelar por aquilo que assumiram em nome das populações do município de Sintra: o Bem-comum.


Além do exposto, verifica-se ainda, que a Câmara e os organismos ministeriais, não têm de forma interessada, fiscalizado de forma rigorosa a depositação de lixo, que de forma consciente ou inconsciente, aumenta a olhos vistos em todas as zonas baldias ou isoladas. Ainda há dias, se verificou que após o PLP, Projecto Limpar Portugal, que ocorreu em 20 de Março de 2010, mobilizando mais de 100.000 voluntários, preocupados em criar um bom ambiente, sem lixo. Passado um ano, alguns locais já limpos, como por exemplo em Colares, voltaram a ser “contemplados” com novas depositações de lixo, por “gente” que não é digna de habitar entre nós!


Seria necessário, que a Câmara criasse um Gabinete de Comunicação Institucional, para as relações entre as Administrações, Central e Local, por forma a evitar ao máximo que as questões que sejam da responsabilidade de outros organismos públicos, além da Câmara não ficassem da forma em que se encontram: sem ordem, nem eficiência. Mas se as atitudes e as políticas, permaneceram as mesmas, de nada vale.

Levantar-se-ão vozes aqui e ali, lembrando que não existem verbas, para adquirir materiais e mão-de-obra, para serem usados no tal programa de conservação das arribas arenosas. Por isso não é possível…

É possível! Aí é que está o engano. Chamo à atenção que existe uma população variada de indivíduos que cometeram crimes de vária ordem e que não trabalham! São sustentados pelos contribuintes e que essa despesa não tem qualquer rentabilidade, nem utilidade em benefício da sociedade. Como tal, parte do financiamento das penitenciárias, poderia e devia ser canalizado para aquisição de materiais e os presidiários, constituídos em força de trabalho, dando-se-lhes a oportunidade de prestarem um bom serviço à comunidade ofendida por eles, numa determinada altura das suas vidas. Eis a solução.


Enquanto as forças políticas do costume, PS; PSD; etc. continuarem a ser premiadas sem o merecerem, pelos cidadãos eleitores consecutivamente enganados, mas agarrados à Situação, que dizem não ter qualidade, mas que no fundo, não se incomodam o suficiente, visto que em todos os períodos em que podem mudar, mantêm!

Cabe aos Nacionalistas insistirem, provando que, “não são mais do mesmo”, são diferentes porque têm a Obrigação Política de serem Melhores. É um princípio inerente à sua própria ideologia, que é centrada não no interesse pessoal, mas no Interesse pelo Bem-comum. Oxalá os Sintrenses saibam distinguir, o “trigo do joio” na altura própria.


É urgente o nascimento de uma nova Sociedade e Sintra poderá ser pioneira, na Arquitectura de um Portugal Renovado.


Viva Sintra! Uma Terra Portuguesa!

domingo, 20 de março de 2011

Pela educação; pelas escolas; pelos professores e contra o novo Acordo Ortográfico


Como é sabido, dando seguimento à política deste des/governo socialista, responsável pelo sobreendividamento do país e a insustentabilidade das Contas Públicas, motivado pela desorientação e demagogia ao longo de 5 anos e alguns meses, com PEC, Programas de Estabilidade financeira, que não acontece e Crescimento económico que não existe, castigando cada vez mais a sociedade e economia nacionais de forma cega e inconsequente, como é o caso do encerramento de Escolas públicas, tendo como critério único o número de alunos existente em cada uma delas para se poupar...

Não é tido em conta, a qualidade da escola; o sucesso escolar dos seus alunos; o local em que se encontram; as consequências locais do seu encerramento, nada. O que interessa é cortar despesa, seja ela onde for, tenha ela as consequências que tiver! Em Sintra, foram já encerradas a Escola Básica 2.3 Galopim de Carvalho em Queluz e a Escola Básica 1 e JI de Venda Seca, em Belas.

Este vídeo mostra um caso em Fátima, onde até um socialista, está em desacordo, com o seu governo:



De seguida, o governo prepara-se para reorganizar Mega-agrupamentos escolares no município de Sintra, com cerca de 4000 alunos cada, mas não se pense que o que motiva esta política é a eficiência pedagógica e financeira. Não, o motivo é poupar desordenadamente, depois de se ter gasto da mesma forma!

O que se pode esperar do Ministério da Educação e da Exma. Senhora ministra, que faz saber que está preocupada com gastos de 43 milhões de euros este ano e com 140 milhões, do ano que vem? Não devia além dessa preocupação, interessar-se pela eficácia; pelo aproveitamento escolar; pela avaliação do próprio sistema educativo, que já se viu que não serve? Não. O que é preciso é saber em exclusivo aquilo que se gasta agora na brincadeira, a que dão o nome ilusório de Educação, que na realidade não Educa de verdade ninguém.

Um caso no Alandroal, Évora. Será este o futuro das escolas neste país?



Em vez de se poupar na administração pública, no que diz respeito à redução de: ministérios; secretarias de Estado; direcções-gerais; institutos, empresas públicas altamente deficitárias, alienando 40% do seu capital à iniciativa privada, por forma a obter mais rendimento e evitar o desperdício; no adiamento imediato do Novo Aeroporto de Alcochete e do Comboio de Grande Velocidade, TGV; na substituição dos 18 governos civis distritais do Continente, por 9 administrações provinciais; na redução de freguesias e municípios, que na realidade local, não fazem sentido, corta-se drasticamente, em toda a Estrutura Social e no aumento de portagens nas Scut, à pouco tempo sem custos, que por serem administradas por empresas privadas, com fins lucrativos, como a Brisa, pretende opter mais rendimentos e o aumento especulativo dos combustíveis, que de livre-concorrência não têm nada, motiva entre outras coisas, a criação de Associações, na tentativa de se fazerem ouvir por uma sistema político ineficaz e altamente prejudicial à sua própria população.


Associações essas, como a recentemente criada APEDE, Associação de Professores e Educadores em Defesa do Ensino, que no seu artigo 3º informa que a sua finalidade é a seguinte:

“…desenvolver todos os meios, através de intervenções públicas, da formação de grupos de discussão e de núcleos nas escolas, de contactos com responsáveis políticos e com especialistas em educação, no intuito de dignificar o papel dos professores e educadores na sociedade portuguesa, reconhecer a sua centralidade no sistema educativo, de forma a que a sua função social se possa exercer num quadro de qualidade e exigência.”

Portanto como se percebe, com o aumento de despedimentos de Professores e precariedade crescente dos seus postos de trabalho, juntamente com um sistema de avaliação que não é isento; não é justo, nem é eficaz, nem motivador de melhores práticas docentes, nem de excelência dos seus qradros, com seria necessário.

Contudo, além destas queixas por parte dos Professores de Sintra, que não deixam de ser justas, espanta-me que não haja nenhum incómodo dos professores em geral e em particular dos professores de Língua Portuguesa, em relação à próxima entrada em vigor do Novo Acordo Ortográfico de 1990, aceite pelo actual governo socialista, em obediência às pressões exercidas pelo Brasil, no que diz respeito a impor à sua própria Origem Portuguesa, a sua escrita e construção de frases, erradas, com a norma infeliz, de se adoptar a forma de falar à escrita mesmo que não seja a correcta, em vez de se adoptar a palavra à Origem Etimológica. Um facto não é o mesmo que um fato!


Temos obrigação enquanto Portugueses, de preservar a Linguística Europeia da Língua Portuguesa, apenas contestada pelo Brasil e aceite por todos os países de expressão portuguesa. Já dizia o poeta e estudioso da Sabedoria, Fernando Pessoa: “a minha Pátria é a Língua Portuguesa”


Este acordo pretende pôr fim à existência de duas normas ortográficas divergentes, uma no Brasil e outra nos restantes países de língua portuguesa. É bom lembrar, que a norma ortográfica existente no Brasil, não é correcta, quer nos acentos, quer na construção das frases. Por outro lado, a origem da Língua Portuguesa está localizada na Europa, em Portugal e não no Brasil! É sempre bom não esquecer, que a própria existência do Brasil, deve-se à colonização e desenvolvimento posterior, até à categoria de Estado e não o contrário: Portugal não é fruto do Brasil! O Brasil é que é filho de Portugal! Portanto a existir uniformização da palavra escrita, o critério é a forma de escrita portuguesa da Europa, ou seja a Linguística Portuguesa Europeia. A de Portugal.


Só assim podemos contribuir para o aumento do prestígio internacional do Português e para a sua expansão e afirmação.

É vergonhoso que apenas questões de classe profissional, sejam motivo de revolta, e que questões relacionadas com a Nossa Cultura, tão importantes como a Língua de uma Nação, não tenha o mesmo sentido de indignação ou maior, visto que as gerações neste momento à “rasca” não devem querer ser “rascas”, vulgares e estúpidas…

Este acordo valoriza o critério fonético em detrimento do critério etimológico, ou seja, pretende-se aproximar a escrita da forma falada das palavras (a supressão gráfica das consoantes mudas é disso exemplo). Porque é que este critério é errado? Porque a Etimologia, que é uma das disciplinas da Gramática é a base para a formação e origem de todas as palavras escritas e faladas! Toda a Palavra tem uma origem e um significado, que é destruído pela prática da palavra oral, que muitas vezes é incorrecta, terminando com toda a origem cultural da língua.


É urgente que Sintra se insurja, pela defesa da Justiça, na Educação; nas Escolas; na preservação da Língua; na dignificação e colaboração dos Professores, pela introdução de um Novo Sistema Educativo, socialmente útil; eficaz; que prepare as gerações para um futuro com qualidade de vida; que desenvolva as capacidades vocacionais dos indivíduos e que para além das disciplinas básicas, tenha o ensino de metodologias organizacionais e administrativas; artes marciais; música, dramaturgia e estética; uma Educação Cívica e filosofia espiritual, bem como, um ensino técnico abrangente, supervisionado pelo Estado.


Não se admite o encerramento de mais escolas em Sintra, nem a formação de grandes aglomerados escolares, juntamente com um sistema de avaliação de professores, errado!

Os Nacionalistas entendem que a nossa Pátria é também formada, pelo património cultural etimológico da Língua Portuguesa!


Estamos em completo desacordo, com o Novo Acordo Ortográfico, porque destrói a origem das nossas palavras!

Viva Sintra! Parcela de Portugal!

domingo, 13 de março de 2011

Não é admissível, que Empresas Municipais se apropiem de funções que são próprias da Câmara Municipal.


Como é sabido há largos anos a esta parte, a Câmara Municipal de Sintra, não funciona da melhor forma. Não apenas em relação às suas políticas em geral, mas em particular, os seus serviços e departamentos que além de excessivamente borucráticos são ineficazes e morosos.

Ora os partidos políticos, que normalmente ganham as eleições, motivados pelo interesse em agradar aos seus militantes e em os colocar em cargos públicos da Câmara, sem terem em conta as reais necessidades do município e as capacidades ou perfil dos indivíduos, porque o que lhes interessa não é o Interesse Público, embora digam o contrário, as suas acções demonstram, que são guiados pelo interesse das suas clientelas e filiados partidários, fez com que no mandato dos socialistas, que vai de Dezembro de 1993 até Janeiro de 2002, com a eleição da Srª Drª Edite Estrela, para presidente da Câmara Municipal de Sintra, fossem instituídas nada mais, nada menos do que 4 Empresas Públicas Municipais! E estas empresas continuam a ser financiadas pela administração social-democrata que lhe sucedeu, que é o mesmo que dizer por todos nós, que pagamos impostos; taxas; contribuições, etc.


Esta proliferação de Empresas Municipais, que se tem verificado em Sintra, bem como, em outros municípios do nosso amado país, foi apresentada à opinião pública como uma necessidade essencial, para acelerar os serviços; melhorar a qualidade e libertar a Câmara, criando empresas economicamente viáveis…


Mas, o que acontece na realidade é exactamente o oposto do anunciado. Facilmente se percebe, que mesmo sem existirem auditorias, que a qualidade dos serviços prestados à população, em vez de melhorar piorou! Ainda como se isso não fosse suficiente, apresentam prejuízos constantes e que para não abrirem falências, têm que receber reforços de capitais, aumentando a despesa da Câmara sem quaisquer benefícios para o Bem Público, a não ser os empregos que foram criados fora da função pública e os aumentos de rendimento para Vereadores, nomeados presidentes de conselhos de administração; administradores; directores; vogais, etc.

Prejuízo das empresas municipais ajuda a agravar situação dos municípios - TSF

Vejamos mais concretamente, quais são as empresas municipais em questão, segundo informação prestada pela Câmara através da sua página na internet:

» SINTRA QUORUM – Gestão de Equipamentos Culturais e Turísticos, E.M.

A Sintra Quorum, foi constituída pelo Município de Sintra em Fevereiro de 2000;
Missão da empresa:
a exploração, gestão e promoção de equipamentos colectivos destinados a eventos culturais, artísticos, científicos, socio-económicos, desportivos, recreativos e de animação turística, bem como, a promoção do ensino profissional na área da recuperação do património.

Actualmente, as suas atribuições centram-se na gestão e exploração dos seguintes espaços e actividades culturais: Centro Cultural Olga Cadaval; Sintra Festival; Museu Arqueológico São Miguel de Odrinhas e Quinta Nova da Assunção. Constitui-se ainda, como a entidade proprietária e responsável da Escola Profissional de Recuperação do Património de Sintra. O capital social desta empresa é 100% detido pela Câmara Municipal.

Os membros do Conselho de Administração, hoje em dia, são os que se seguem: Presidente: Fernando Seara; Vogal: Maria João Barata de Araújo Rodrigues Moura; Vogal: Mário João Machado.

Note-se que, o Exmo. Sr. Presidente da Câmara Municipal é também, presidente do Conselho de Administração. Portanto, em vez de se criar uma Divisão de Turismo e Eventos Culturais, gerida directamente pelo executivo camarário, instituiu-se uma empresa para colocar os “amigos”.


» EDUCA – Empresa Municipal de Gestão e Manutenção de Equipamentos Educativos de Sintra, E.M.

A Educa, E.M. foi constituída pelo Município de Sintra em Fevereiro de 2000;
Missão da empresa:
gestão e manutenção dos equipamentos educativos públicos no Concelho de Sintra, nos termos e nas condições a definir pela Câmara.

Poderá exercer complementarmente a promoção e ou participação na construção e exploração de outros equipamentos educativos de reconhecido interesse e necessidade pública. O capital social desta empresa é 100% detido pela Câmara Municipal.

Os membros do Conselho de Administração, hoje em dia, são os que se seguem: Presidente: Dr. António Canelas; Vogal: Drª. Antónia Ferreira; Vogal: Sr. Rui Pedro Sampaio Pedroso Monteiro.

Em vez de se formar uma Divisão da Educação e Gestão de Equipamentos Escolares, fundou-se uma empresa e retira-se ao executivo da Câmara poderes...

» EMES - Empresa Municipal de Estacionamento de Sintra, EM

A Emes, E.M. foi constituída pelo Município de Sintra em Agosto de 1999, tendo iniciado a sua actividade no ano 2000. Missão da empresa: a instalação e gestão dos sistemas de estacionamento público urbano pago à superfície no Concelho de Sintra, nos termos e condições a definir pela Câmara.

A gestão de áreas de estacionamento de duração limitada, no Concelho de Sintra, nunca constituiu uma atribuição do Município, pelo que a análise desta actividade se inicia apenas, com a criação da empresa municipal.

Poderá exercer, acessoriamente, outras actividades relacionadas com o seu objecto, designadamente a elaboração e ou promoção de estudos e projectos de ordenamento de áreas de estacionamento, bem como proceder à realização das respectivas obras.

A empresa surgiu assim, para prestar um serviço público de regulação do estacionamento no Concelho de Sintra, por forma, a garantir a rotatividade necessária nos espaços urbanos de maior afluência e onde se encontram localizados o comércio e serviços.

A participação da Câmara Municipal de Sintra no capital social da EMES, E.M., é de 70%; Gisparques - Planeamento e Gestão de Estacionamento, SA detém os restantes 30%.

Os membros do Conselho de Administração, hoje em dia, são os que se seguem:
Presidente: Dr. Luis Duque; Vogal: Drª Ana Duarte; Vogal: Eng. António Cidade Moura


Se repararem, a descrição refere que a empresa surgiu para prestar um serviço público e que além disso é participada por uma empresa privada, com fins lucrativos.

Não podia a Divisão de Urbanismo e Obras Municipais, gerir os parques de estacionamento? Poder podia, mas não convinha aos incompetentes corruptos que nos desgovernam!

Vídeos exemplificativos de dois casos em Lisboa, com a EMEL, Empresa Municipal de Estacionamento de Lisboa. Um de humor e outro de um caso real:





»Parques de Sintra - Monte da Lua, S.A.

Parques de Sintra, é uma empresa de capitais exclusivamente públicos criada em 2000 pelo decreto-lei nº 215/2000, de 2 de Setembro, na sequência da classificação pela UNESCO, Organização das Nações Unidas para a Cultura; Ciência e Educação da Paisagem Cultural de Sintra como Património da Humanidade e dos compromissos assumidos com a sua recuperação, conservação e divulgação.

Posteriormente, reuniu como accionistas, as instituições com responsabilidades na área, que transferiram para a gestão da Parques de Sintra, as propriedades que aí tutelavam e constituem os principais valores naturais e culturais de Sintra.

Foi o Ministério do Ambiente, que tomou a iniciativa da constituição da empresa, através do ICNB, Instituto da Conservação da Natureza e Biodiversidade, com 55% do capital, transferindo o Parque da Pena; o Castelo dos Mouros e a Tapada do Mouco, propriedades anexas e Jardins de Monserrate para o Ministério da Cultura, através do IGESPAR, Instituto da Gestão do Património Arquitectónico e Arqueológico, que ficou com 15% do capital e transferiu o Palácio de Monserrate…

O Ministério da Agricultura, através da DGF, Direcção-Geral das Florestas, ficou com 15% do capital e transferiu o Convento dos Capuchos, as Tapadas de D. Fernando II e Monserrate e Quintas de Seteais e da Abelheira. E a Câmara Municipal de Sintra assumiu os restantes 15% do capital.

Como se vê, é praticamente impossível haver uma boa gestão de todo este Património, várias vezes dividido entre: 1 empresa; 2 institutos; 1 direcção-geral e Câmara Municipal.

» HPEM, Higiene Pública, E.M.

A Higine Pública, E.M. foi constituída pelo Município de Sintra em Maio de 2000.
Missão da empresa:
actividade no domínio da higiene e limpeza pública, nomeadamente no que respeita à recolha de resíduos sólidos urbanos, em toda a área do Concelho de Sintra, através de meios próprios da empresa municipal e/ou pela gestão de contratos celebrados com empresas prestadoras deste tipo de serviços. Aluguer de varredoras e contentores. O capital social é detido em 100% pela Câmara Municipal.

Quanto aos serviços de limpeza urbana, a área de actuação da empresa engloba as freguesias de Agualva-Cacém; Monte Abraão; Algueirão/ Mem-Martins; Rio de Mouro; Casal de Cambra; Belas e espaço público da Vila de Sintra.

Os membros do Conselho de Administração, hoje em dia, são os que se seguem:
Presidente: Eng. Rui Jorge de Figueiredo Caetano; Vogal: Eng. Pedro Tavares Rodrigues; Vogal: Sr. Jaime Emídio Coelho da Mata

Em vez de se constituir uma Divisão de Higiene Pública e Ambiente, criou-se um empresa! Para quê? Para além de retirar atribuições próprias da Câmara, empregar partidários…


Mas então para que é que serve a Câmara? Se as empresas municipais, retiram grande parte dos poderes que dizem directamente respeito à Câmara, ela própria sai desaproveitada e desnecessária. Quem entende uma Autarquia, como um órgão dedicado ao Serviço Público, não pode admitir que esse mesmo organismo seja desapossado das suas funções e que além disso, as referidas empresas apresentam défices consecutivos, com graves consequências para o Orçamento Municipal; população de Sintra e Finanças do país.

É pois necessário, que todos os funcionários públicos camarários, regressem à Câmara e que os nomeados para as administrações das Empresas Municipais, encontrem outras actividades, caso se venha a confirmar que foram nomeados apenas por serem filiados no PS; PSD ou PCP/PEV, transferindo progressivamente as atribuições dessas mesmas empresas, para a Administração Municipal, de onde nunca deviam ter saído.


Quaisquer empresas públicas municipais, a existirem ou a serem criadas, devem ter em conta o seguinte:

a) não devem apropriar-se de funções próprias do executivo da Câmara Municipal;
b) devem ter como função, o desenvolvimento económico local em áreas ou sub-sectores complementares à função pública;
c)devem ser formadas em áreas ou serviços necessários segundo os quais, não tenham concorrência privada ou não tenham sequer existência, por não darem lucros, mas serem bastante úteis à população ou à economia local.

Exemplos: banco de crédito municipal; energias alternativas muncipais; transportes municipais, etc.

Assim manda o Superior Interesse Público ao serviço da população, assente no Nacionalismo, como uma alternativa de futuro.

Viva Sintra! Terra Portuguesa!

domingo, 6 de março de 2011

Contra o envelhecimento e morte da nação, Sintra deve apoiar a natalidade autóctone


Em termos nacionais, o segundo município com mais população é Sintra, com cerca de 419 mil habitantes, seguindo-se Vila Nova de Gaia, com 304 mil e só depois o Porto, com 233 mil. São os dados estatísticos de 2008.

Para além dos 419.000, juntam-se mais de 40.000 estrangeiros, naturais de África; América do Sul e Europa de Leste o que perfaz, cerca de 10% da população de Sintra, que não é Portuguesa!

Num estudo realizado pela Eurosondagem para a SIC, jornal Expresso e Rádio Renascença, os Portugueses julgam ser as principais causas da baixa natalidade em Portugal: 1º a situação económica que atravessamos, (que é agravada na actual conjuntura de 2009; 2010; 2011) ; 2º a instabilidade do mercado de trabalho e 3º a ausência de apoio suficiente directo à Natalidade, são as razões que levam Portugal a desaparecer aceleradamente à medida que se vai enchendo de cada vez mais estrangeiros, que retiram cada vez mais postos de trabalho aceitando baixíssimos salários; com cada vez mais apoios e assistência que é própria e é de direito ser concedida aos Portugueses e que fazem perigar a continuidade da nossa Identidade e Cultura, quer ao nível local, quer nacional, isto independentemente de serem más ou boas pessoas. Mais que uma opinião é um facto.


Sobre esta temática, diz o Sr. Dr. Mariano Ayala, médico do Hospital Central de Faro, Algarve:

…”Cada mulher portuguesa tem, em média, 1,3 bebés, uma taxa de natalidade muito baixa, «sintoma de um sociedade doente» que não apoia os progenitores”…

“A sociedade portuguesa está a ter um comportamento suicida generalizado, considera Mariano Ayala em entrevista à Lusa. O médico destaca que a baixa natalidade se regista um pouco por toda a Europa, o que levará à extinção dos povos europeus tal como são actualmente conhecidos.”

“Portugal, com os portugueses de hoje, vai ter tendência a desaparecer, assegura o médico, que insiste em sublinhar que esta constatação não tem por base qualquer sentimento racista ou xenófobo, servindo apenas para advertir que uma baixa taxa de natalidade é sintoma de uma «sociedade doente» que não apoia os progenitores e as crianças”…

Além disso, também é conveniente em nome da Verdade, admitir que a mentalidade semeada por uma ideologia liberal e socialista, apregoando a igualdade absoluta entre Homens e Mulheres, em que a Carreira profissional feminina, exterior ao lar, a par de um individualismo e egoísmo exacerbado, provocam o adiamento para o 1º filho, para perto dos 40 anos de idade, trazendo como consequência imediata o nascimento de crianças com malformações de vária ordem, sendo que, a idade máxima recomendada por todos os especialistas vai dos 18 aos 35 anos, como a idade fértil e mais saudável para nascerem crianças.

Não será demais lembrar, que o nascimento de crianças problemáticas é um sofrimento para os próprios pais e para a criança, que ficará dependente para toda a vida, nuns casos e noutros, vivem com uma fraca qualidade de vida, para já não mencionar os equipamentos que o Estado terá que criar: escolas especiais; lares; auxiliares e amas, etc. numa tentativa de possibilitar o melhor bem-estar possível aos utentes.

Segundo a ONU, Organização das Nações Unidas, a Suécia é o melhor país do mundo para se ter filhos. Será que por lá se fazem milagres?! É claro que não. Lá promove-se a Natalidade assim: um dos pais pode ficar em casa até 12 meses, recebendo 80% do salário. Existem algumas empresas com creches, onde as Mães podem deixar os seus filhos enquanto trabalham, etc. Mas para isso também é preciso, que a situação económica do país o permita...

Na Suécia é assim:



A situação é de tal forma grave, que para se inverter a actual Taxa de Natalidade Negativa, para Positiva, será preciso que cada Família tenha entre 4 a 6 filhos. Mas aqueles que nos dominam para se servirem, têm facilitado a desagregação da família, onde é simples o divórcio e onde os solteiros pagam menos impostos. Exactamente o contrário daquilo que deviam fazer! Taxar mais os solteiros sem filhos e promover o auxílio psicológico e/ou terapêutico ao membros do casal, onde o divórcio devia ser evitado ao máximo e apenas consentido em situações específicas, para além dos interesses pessoais.



Aliado a esta situação, os sucessivos governos do país, minam de todas as formas e feitios as bases da Família e em vez de promoverem o aumento da Natalidade, fazem exactamente o contrário, daquilo que se espera de um Governo Autêntico, coisa inexistente à vários anos consecutivos e que alguns municípios tentam contrariar apoiando conforme a vontade de quem administra a Câmara e segundo as capacidades financeiras das próprias autarquias.

É o caso dos exemplos em favor do aumento da Natalidade que se praticam nos municípios de Mora; Marinha Grande; Caminha e Manteigas, que passo a descrever resumidamente:



Câmara Municipal de Mora: atribui 500€ no nascimento do 1º e no 2º filho do casal. No 3º filho, o casal recebe 1.500 €, fora os abonos previstos da Segurança Social para o país. Além disso oferece um desconto de 25% na venda de terrenos municipais para habitação familiar e auxilia a reconstrução de casas degradadas.

Câmara Municipal da Marinha Grande:ajuda com 500 ou 700 €, segundo os rendimentos dos pais.

Câmara Municipal de Caminha: a ajuda pode ir até aos 1.000 €, consoante o número de filhos e o local de residência, se é numa freguesia mais ou menos povoada.

Câmara Municipal de Manteigas: apoia casais cujo rendimento conjunto é equivalente ao salário mínimo nacional, mais 50% que pode chegar aos 2.000 €.

Estes incentivos, ainda que a nível nacional não sejam muito importantes, nestas autarquias a natalidade tem aumentado. É claro que a ausência de outras políticas que facilitem uma Educação e Saúde de qualidade suficiente, bem como, outra mentalidade pessoal e social, faria toda a diferença!



Já o poeta João de Deus escrevia num poema:

“Fui a semana passada visitar o Hospital
E vi na enfermaria
O pobre Portugal
Perguntei-lhe o que sentia
- uma fraqueza geral"




É urgente aplicar em Sintra um política social nacionalista, integrada: auxílio ao repatriamento de estrangeiros, mediante o valor dos subsídios a eles atribuídos, ao mesmo tempo que uma futura Divisão de Assistência Social e Familiar de uma nova administração municipal, distribuiria Apoios de vária ordem: abonos; facilidade de reconstrução de habitações; cedência de terrenos municipais; infantários em empresas e nas diversas localidades; escolas e consultórios médicos locais, etc.

Na Alemanha e em Portugal:



Por cá, existe vontade mas...



Estes apoios em geral, tanto podem ser em capital como em género ou especialidade. O que é importante é existirem! Mas para isso, é necessário que terminemos de sustentar partidos e políticas erradas e prejudiciais que continuam a usurpar os mais legítimos anseios da população do Município de Sintra, não votando mais neles!


Cabe a cada um de nós, a escolha: Morte ou Vida. Lutemos juntos por um Portugal Renascido e Sintra como ponto de partida.


Viva Sintra Emergente! Parcela de Portugal!