domingo, 6 de março de 2011

Contra o envelhecimento e morte da nação, Sintra deve apoiar a natalidade autóctone


Em termos nacionais, o segundo município com mais população é Sintra, com cerca de 419 mil habitantes, seguindo-se Vila Nova de Gaia, com 304 mil e só depois o Porto, com 233 mil. São os dados estatísticos de 2008.

Para além dos 419.000, juntam-se mais de 40.000 estrangeiros, naturais de África; América do Sul e Europa de Leste o que perfaz, cerca de 10% da população de Sintra, que não é Portuguesa!

Num estudo realizado pela Eurosondagem para a SIC, jornal Expresso e Rádio Renascença, os Portugueses julgam ser as principais causas da baixa natalidade em Portugal: 1º a situação económica que atravessamos, (que é agravada na actual conjuntura de 2009; 2010; 2011) ; 2º a instabilidade do mercado de trabalho e 3º a ausência de apoio suficiente directo à Natalidade, são as razões que levam Portugal a desaparecer aceleradamente à medida que se vai enchendo de cada vez mais estrangeiros, que retiram cada vez mais postos de trabalho aceitando baixíssimos salários; com cada vez mais apoios e assistência que é própria e é de direito ser concedida aos Portugueses e que fazem perigar a continuidade da nossa Identidade e Cultura, quer ao nível local, quer nacional, isto independentemente de serem más ou boas pessoas. Mais que uma opinião é um facto.


Sobre esta temática, diz o Sr. Dr. Mariano Ayala, médico do Hospital Central de Faro, Algarve:

…”Cada mulher portuguesa tem, em média, 1,3 bebés, uma taxa de natalidade muito baixa, «sintoma de um sociedade doente» que não apoia os progenitores”…

“A sociedade portuguesa está a ter um comportamento suicida generalizado, considera Mariano Ayala em entrevista à Lusa. O médico destaca que a baixa natalidade se regista um pouco por toda a Europa, o que levará à extinção dos povos europeus tal como são actualmente conhecidos.”

“Portugal, com os portugueses de hoje, vai ter tendência a desaparecer, assegura o médico, que insiste em sublinhar que esta constatação não tem por base qualquer sentimento racista ou xenófobo, servindo apenas para advertir que uma baixa taxa de natalidade é sintoma de uma «sociedade doente» que não apoia os progenitores e as crianças”…

Além disso, também é conveniente em nome da Verdade, admitir que a mentalidade semeada por uma ideologia liberal e socialista, apregoando a igualdade absoluta entre Homens e Mulheres, em que a Carreira profissional feminina, exterior ao lar, a par de um individualismo e egoísmo exacerbado, provocam o adiamento para o 1º filho, para perto dos 40 anos de idade, trazendo como consequência imediata o nascimento de crianças com malformações de vária ordem, sendo que, a idade máxima recomendada por todos os especialistas vai dos 18 aos 35 anos, como a idade fértil e mais saudável para nascerem crianças.

Não será demais lembrar, que o nascimento de crianças problemáticas é um sofrimento para os próprios pais e para a criança, que ficará dependente para toda a vida, nuns casos e noutros, vivem com uma fraca qualidade de vida, para já não mencionar os equipamentos que o Estado terá que criar: escolas especiais; lares; auxiliares e amas, etc. numa tentativa de possibilitar o melhor bem-estar possível aos utentes.

Segundo a ONU, Organização das Nações Unidas, a Suécia é o melhor país do mundo para se ter filhos. Será que por lá se fazem milagres?! É claro que não. Lá promove-se a Natalidade assim: um dos pais pode ficar em casa até 12 meses, recebendo 80% do salário. Existem algumas empresas com creches, onde as Mães podem deixar os seus filhos enquanto trabalham, etc. Mas para isso também é preciso, que a situação económica do país o permita...

Na Suécia é assim:



A situação é de tal forma grave, que para se inverter a actual Taxa de Natalidade Negativa, para Positiva, será preciso que cada Família tenha entre 4 a 6 filhos. Mas aqueles que nos dominam para se servirem, têm facilitado a desagregação da família, onde é simples o divórcio e onde os solteiros pagam menos impostos. Exactamente o contrário daquilo que deviam fazer! Taxar mais os solteiros sem filhos e promover o auxílio psicológico e/ou terapêutico ao membros do casal, onde o divórcio devia ser evitado ao máximo e apenas consentido em situações específicas, para além dos interesses pessoais.



Aliado a esta situação, os sucessivos governos do país, minam de todas as formas e feitios as bases da Família e em vez de promoverem o aumento da Natalidade, fazem exactamente o contrário, daquilo que se espera de um Governo Autêntico, coisa inexistente à vários anos consecutivos e que alguns municípios tentam contrariar apoiando conforme a vontade de quem administra a Câmara e segundo as capacidades financeiras das próprias autarquias.

É o caso dos exemplos em favor do aumento da Natalidade que se praticam nos municípios de Mora; Marinha Grande; Caminha e Manteigas, que passo a descrever resumidamente:



Câmara Municipal de Mora: atribui 500€ no nascimento do 1º e no 2º filho do casal. No 3º filho, o casal recebe 1.500 €, fora os abonos previstos da Segurança Social para o país. Além disso oferece um desconto de 25% na venda de terrenos municipais para habitação familiar e auxilia a reconstrução de casas degradadas.

Câmara Municipal da Marinha Grande:ajuda com 500 ou 700 €, segundo os rendimentos dos pais.

Câmara Municipal de Caminha: a ajuda pode ir até aos 1.000 €, consoante o número de filhos e o local de residência, se é numa freguesia mais ou menos povoada.

Câmara Municipal de Manteigas: apoia casais cujo rendimento conjunto é equivalente ao salário mínimo nacional, mais 50% que pode chegar aos 2.000 €.

Estes incentivos, ainda que a nível nacional não sejam muito importantes, nestas autarquias a natalidade tem aumentado. É claro que a ausência de outras políticas que facilitem uma Educação e Saúde de qualidade suficiente, bem como, outra mentalidade pessoal e social, faria toda a diferença!



Já o poeta João de Deus escrevia num poema:

“Fui a semana passada visitar o Hospital
E vi na enfermaria
O pobre Portugal
Perguntei-lhe o que sentia
- uma fraqueza geral"




É urgente aplicar em Sintra um política social nacionalista, integrada: auxílio ao repatriamento de estrangeiros, mediante o valor dos subsídios a eles atribuídos, ao mesmo tempo que uma futura Divisão de Assistência Social e Familiar de uma nova administração municipal, distribuiria Apoios de vária ordem: abonos; facilidade de reconstrução de habitações; cedência de terrenos municipais; infantários em empresas e nas diversas localidades; escolas e consultórios médicos locais, etc.

Na Alemanha e em Portugal:



Por cá, existe vontade mas...



Estes apoios em geral, tanto podem ser em capital como em género ou especialidade. O que é importante é existirem! Mas para isso, é necessário que terminemos de sustentar partidos e políticas erradas e prejudiciais que continuam a usurpar os mais legítimos anseios da população do Município de Sintra, não votando mais neles!


Cabe a cada um de nós, a escolha: Morte ou Vida. Lutemos juntos por um Portugal Renascido e Sintra como ponto de partida.


Viva Sintra Emergente! Parcela de Portugal!