O Hospital público Fernando da Fonseca, que tem a seu cargo, servir os municípios de Sintra e Amadora, tendo sido instituído em EPE, Entidade Pública Empresarial pelo governo socialista e gerido por uma administração privada, com fins lucrativos, portanto além da boa gestão financeira, em que se deve evitar o prejuizo, existe também a procura do lucro. Completamente diferente seria se o referido Hospital funcionasse em regime cooperativo...
Pois o "Amadora/Sintra" Tem sido notícia recentemente, não pela excelência dos seus serviços, mas por o seu presidente do Conselho de Administração, Artur Vaz, ter solicitado à ARSLVT, Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo, designação inventada, pelos senhores deste Sistema político ineficaz e perdulário, para identificar a Provincia da Estremadura-Ribatejo da qual Sintra é parte integrante; no sentido de avaliar se valeria a pena continuar a funcionar o SUB, Serviço de Urgência Básica de Algueirão/Mem-Martins e que se deveria ponderar o encerramento nocturno do equipamento de saúde.
Chamo a atenção, que Algueirão/Mem-Martins é uma das freguesias com maior índice de população do Município de Sintra e até do país!
É preciso não esquecer que o Serviço de Urgência Básica, nasceu com o objectivo de libertar as Urgências do Hospital Fernando da Fonseca, está a funcionar durante a noite "com custos muito grandes para o número de atendimentos", uma vez que, em média, se deslocam a este equipamento 140 utentes diários, seis deles no período entre as 00:00 horas e as 8:00 horas", diz o sr. presidente Artur Vaz.
Mais à frente diz:"É um luxo num país em crise como o nosso. A diminuição de custos apenas em pessoal seria à volta de meio milhão de euros por ano", disse Artur Vaz, adiantando que neste período trabalham 10 profissionais, entre médicos e auxiliares.
Acontece que estes hospitais-empresa, têm camuflado os gastos da saúde na contratação sistemática de serviços externos de médicos; emfermeiros; auxiliares etc. que depois são pagos pelo Ministério da Saúde, ou seja, por todos nós! E é por isso que a Dívida Pública da saúde, não pára de aumentar na ordem de 7,2% anuais em média, ao mesmo tempo que a qualidade dos serviços diminue acentuadamente.
A questão da criação das USF, Unidades de Saúde Familiar, tem ajudado a desequilibrar drásticamente os Centros de Saúde, piorando as condições de trabalho de todos, com consequências negativas para os utentes; pela sedução de médicos do SNS, Serviço Nacional de Saúde, por melhores salários e condições, oferecidos nos hospitais e clínicas privadas, aliada à falta de profissionais licenciados em Medicina Geral e Familiar, motivado por ausência de uma estatística e programação de profissionais em idade activa, ao nível do governo e administrações regionais, já está a tornar bastante grave o estado da Saúde em Sintra e duma maneira geral em Portugal.
Isto para não falar da quantidade de médicos que pedem para serem reformados...
Ora se os tais 10 profissinais são demais, para o número de utentes, reduza-se para 5, em vez de se fechar o serviço por completo!
A título de exemplo, demonstro aqui como se gasta o dinheiro "bem gasto" nos municípios em Portugal, apresentando três casos de dúvidas do Tribunal de Contas:
» Câmara Municipal de Loures: gastou em vinho tinto e branco, 652.300,00 €;
» Câmara Municipal de Ílhavo: gastou em aquisições, 3 Computadores, 1 impressora de talões, 9 fones e 2 leitores ópticos: 380.666,00 €;
» Câmara Municipal de Sines: gastou no aluguer de uma tenda, para inaugurar o Museu do castelo de Sines, 1.236.500,00 €.
No entender destes senhores, deve-se poupar naquilo que é Essencial e gastar-se naquilo que lhes dá vantagem!
Os Nacionalistas em Sintra estarão atentos ao desenrolar desta e doutras situações miseráveis do actual des/governo socialista e lutarão a favor de um Sistema Nacional de Saúde Pública, eficiente e sem gastos supérfluos e restabelecerão os Hospitais públicos, que nao serão empresas, mas Instituições ao serviço da Nação! Preocupadas em Servir, manter os gastos controlados,sem procurarem fazer negócio com a Saúde.
Viva Sintra! Terra Portuguesa!