Em toda a freguesia de Queluz, estão a ser
recolhidas assinaturas num abaixo-assinado para ser enviado à
administração dos CTT, “contra o encerramento da estação dos Correios da Avenida Miguel Bombarda, em Queluz, no concelho de Sintra. A população
mobilizou-se e “uniu-se, a uma só voz” contra o encerramento da estação
de Correios.
A Ocidente, rádio/jornal apurou, que “os funcionários daquela estação e a Junta de Freguesia de Queluz, foram informados, há cerca de duas semanas, pela administração dos CTT, na decisão do seu encerramento.
“Esta decisão é no mínimo esquisita, já que tem muito movimento, está bem situada junto à estação dos comboios, e serve toda esta zona de Queluz”, disse Maria da Luz, moradora na rua Bastos Nunes. “Estamos frontalmente contra esta decisão e esperamos que, com este abaixo-assinado, a entregar na Junta de Freguesia e na Câmara de Sintra, possa parar esta decisão ridícula e sem cabimento nenhum”, desabafa a moradora.
A Ocidente, rádio/jornal apurou, que “os funcionários daquela estação e a Junta de Freguesia de Queluz, foram informados, há cerca de duas semanas, pela administração dos CTT, na decisão do seu encerramento.
“Esta decisão é no mínimo esquisita, já que tem muito movimento, está bem situada junto à estação dos comboios, e serve toda esta zona de Queluz”, disse Maria da Luz, moradora na rua Bastos Nunes. “Estamos frontalmente contra esta decisão e esperamos que, com este abaixo-assinado, a entregar na Junta de Freguesia e na Câmara de Sintra, possa parar esta decisão ridícula e sem cabimento nenhum”, desabafa a moradora.
Opinião partilhada também por Lurdes Sousa, funcionária de uma clínica de Queluz, que “estranha a decisão” que a concretizar-se, “revela falta de respeito pelas gentes de Queluz e pela nossa freguesia. Venho aqui todos os dias aos correios, por força do meu trabalho. Se nos encerram esta estação, obrigam-nos a ir a Monte Abraão?”, questiona-se a moradora. “Por outro lado, a estação dos CTT, está situada numa zona crucial de Queluz, onde temos muito comércio e serviços, como as Finanças e a Conservatória do Registo Civil. Isto não cabe na cabeça de ninguém e espero bem que tanto a Junta de Freguesia como a Câmara de Sintra se coloquem ao lado da população”, apela Lurdes Sousa, empenhada em levar por diante o “abaixo-assinado até às últimas consequências”.
O mesmo sentimento de “revolta” e “indignação” é partilhado por Barbosa de Oliveira, presidente da Junta de Freguesia de Queluz. A autarca já reuniu com o presidente da Câmara de Sintra, Fernando Seara, mas como não há ainda uma decisão oficial sobre o futuro daquela estação de Correios, não é possível de momento, qualquer tomada de posição.
Ainda assim, “Queluz é habitada por mais de 30 mil pessoas”, sublinha Barbosa de Oliveira. “Se é uma questão dos serviços não serem rentáveis, então a maioria dos postos de Correios do país vão ter de encerrar”, ironiza o autarca, que não compreende “que seja o factor financeiro a estar na base do [eventual] encerramento”. Para este responsável, o argumento “encerrar, porque não há movimento, também não é verdade”, disse.
A alternativa parece passar pelos postos dos CTT de Monte Abraão ou mesmo Belas, “que não é solução, até do ponto de vista da sua localização”, considera Barbosa de Oliveira. “Isto é o capitalismo selvagem em todo a seu esplendor”, desabafa o autarca, lamentando a “onda da privatização do governo” factor que “só assim explica o encerramento dos postos de Correios, para ser mais rentável a quem comprar”.
De referir que nesta altura são já algumas centenas os nomes que constam no abaixo-assinado, promovido pela população, que se sente “revoltada” e que pede “decência e respeito” na tomada de uma decisão.
Fonte: Ocidente, rádio/jornal
Viva Sintra! Terra Portuguesa!