A torre de radar com 45 metros que o Ministério da Administração Interna
(MAI) quer instalar no Cabo da Roca, Sintra, terá mais do dobro da
altura do farol mais ocidental do continente europeu, que tem apenas 22
metros. O posto de observação costeira deverá ser instalado a apenas 70
metros do miradouro e a 190 metros do farol do Cabo da Roca, num local
onde actualmente existe uma pequena construção devoluta.
A infra-estrutura destina-se a albergar um dos 20 radares do Sistema Integrado de Vigilância, Comando e Controlo da Costa Portuguesa (SIVICC), a cargo da Unidade de Controlo Costeiro da GNR. O posto será equipado com um radar e com câmaras de vigilância que “permitem a detecção e identificação de ameaças marítimas, nomeadamente de embarcações de reduzida dimensão, deslocando-se a alta velocidade e tipicamente não cooperantes”.
Num ofício da Direcção-Geral de Infra-estruturas e Equipamentos do MAI, datado de Março de 2012, é referida a identificação de dois locais e de duas hipóteses de instalação: contentorizada ou fixa. No entanto, numa resposta posterior da mesma entidade ao Instituto de Conservação da Natureza e da Biodiversidade (ICNB, actualmente ICNF) é anexado um projecto da GNR que refere apenas uma localização.
O documento da Divisão de Infra-estruturas e Comunicações da GNR explica o enquadramento e as características técnicas do posto de observação, que “nesta fase” será instalado num contentor de 6 por 2,4 metros, acompanhado por uma torre de aço de 45 metros. No total, será ocupada uma área de 225 metros quadrados a cerca de 70 metros do parque de estacionamento mais próximo do miradouro, mas a GNR garante que “a solução adoptada irá minimizar o impacto visual sobre o ambiente assim como qualquer efeito prejudicial sobre as pessoas”.
A infra-estrutura destina-se a albergar um dos 20 radares do Sistema Integrado de Vigilância, Comando e Controlo da Costa Portuguesa (SIVICC), a cargo da Unidade de Controlo Costeiro da GNR. O posto será equipado com um radar e com câmaras de vigilância que “permitem a detecção e identificação de ameaças marítimas, nomeadamente de embarcações de reduzida dimensão, deslocando-se a alta velocidade e tipicamente não cooperantes”.
Num ofício da Direcção-Geral de Infra-estruturas e Equipamentos do MAI, datado de Março de 2012, é referida a identificação de dois locais e de duas hipóteses de instalação: contentorizada ou fixa. No entanto, numa resposta posterior da mesma entidade ao Instituto de Conservação da Natureza e da Biodiversidade (ICNB, actualmente ICNF) é anexado um projecto da GNR que refere apenas uma localização.
O documento da Divisão de Infra-estruturas e Comunicações da GNR explica o enquadramento e as características técnicas do posto de observação, que “nesta fase” será instalado num contentor de 6 por 2,4 metros, acompanhado por uma torre de aço de 45 metros. No total, será ocupada uma área de 225 metros quadrados a cerca de 70 metros do parque de estacionamento mais próximo do miradouro, mas a GNR garante que “a solução adoptada irá minimizar o impacto visual sobre o ambiente assim como qualquer efeito prejudicial sobre as pessoas”.
(...) O presidente da câmara, Fernando Seara, afirmou desconhecer este assunto, Pedro Ventura disse à agência
Lusa que "é estranho que se decida a implantação de um equipamento desta
dimensão sem que seja dado conhecimento à câmara", podendo tratar-se de
"um crime ambiental" dada a sensibilidade da zona.
O “projecto devia ser alvo de um estudo de impacte ambiental dada a
grande sensibilidade da zona, que é parque natural, que tem o Plano de
Ordenamento da Orla Costeira de Lisboa e Vale do Tejo. Há vários planos
ali que consideram restrições e esses planos não podem ser ignorados e
daí a Câmara ter que se pronunciar", disse.
Em Agosto, o ministro da Administração Interna reconheceu estar
preocupado com o desvio do tráfico de droga para a costa portuguesa,
menos vigiada que a espanhola, e garantiu que decorrem trabalhos para
concluir a rede de postos de vigilância.
Miguel Macedo disse que "já está em procedimento um conjunto de
situações [visando] a ligação entre todos os postos e concluir os que
falta". O governante recordou que, na última Cimeira Luso-Espanhola,
Portugal comprometeu-se a completar a rede de postos de vigilância da
costa nacional até Abril do próximo ano.
Fonte: Jornal da Região - Sintra.
Somos contra a droga, mas não admitimos esta torre no Cabo da Roca!
Viva Sintra! Alerta!