Há dinheiro; talheres metálicos etc. a circular na prisão da Carregueira!
Conforme denuncia o próprio SNCGP, Sindicato
Nacional do Corpo de Guardas Prisionais, apesar da lei proibir, existem a
circular livremente várias quantias de dinheiro que provoca o aumento do índice
de conflitos entre os reclusos e talheres metálicos nos refeitórios, que podem
ser facilmente roubados e transformados em armas brancas que ficam na posse dos
presidiários, úteis para seguidamente serem letais para colegas e guardas prisionais.
Além disso, circula droga encapotada, com a conivência de alguns guardas corruptos e do
sistema prisional!
Observando o Regulamento Geral dos Estabelecimentos
Prisionais, RGEP, que entrou em vigor no mês de Abril de 2011, confirma-se que
é esse mesmo regulamento que não está a ser cumprido na íntegra. Lei essa, que
junta num único documento legislativo, os regulamentos internos e regras
aplicáveis aos vários Estabelecimentos Prisionais. Nessas mesmas regras, está
consignado a proibição da livre circulação da droga; dinheiro e talheres de
metal. (também já agora, só faltava que se legislasse a legalização do que até
qualquer consciência menos avisada, considera errado, mas nos tempos que correm
e com a falta de qualidade dos agentes políticos que temos, precisamos de estar
preparados para tudo…)
Segundo o sindicalista, as novas regras já estão
definidas em despacho da Direcção-Geral dos Serviços Prisionais, DGSP, tutelada
pelo Ministério da Administração Interna, mas não estão a ser aplicadas “em
praticamente nenhum estabelecimento prisional”. Como se vê, é o Estado a que
chegámos que não tem interesse em aplicar a sua lei.
Além da circulação do dinheiro e da utilização de
talheres de metal que segundo a lei, tinham obrigação de ser de plástico,
outras regras que não entraram em vigor são a identificação da comida que pode
entrar nas prisões (é por esta via que a droga e outros utensílios entram no
interior das cadeias, como por exemplo telemóveis, igualmente proibidos) e o tratamento a dar aos bens pessoais dos reclusos,
explicou Jorge Alves. O representante dos guardas prisionais afirma: “Quase
um ano depois, estas questões tão simples e que são a bíblia para o trabalho do
Corpo da Guarda Prisional, ainda não estão em vigor” sustentou.
Pois bem. Em Sintra, assim como noutras prisões do
país, a droga; o dinheiro e os talheres de metal, fornecidos por empresas
particulares de refeições, continuam a existir! É impressionante, como o Estado
em défice permanente há vários anos, contrata serviços externos, perfeitamente
supérfluos e desnecessários. Provavelmente, deve ser para sustentar negócios de
conhecidos ou pseudo-empresários que sem o auxílio de contratos celebrados com
o Estado não teriam qualquer sucesso. E nós os contribuintes a pagar, pois
claro! Por outro lado pergunta-se: não seria suficiente
admitir cozinheiros que dessem posteriormente formação a reclusos, para depois
formarem uma equipa entre eles que fizesse as suas próprias refeições?! Parece
evidente que sim…
Também se admite facilmente, que o regime
disciplinar e principalmente a sua aplicação é algo laxista, porque o sistema prisional e penitenciário actual, que considera os criminosos, quaisquer que sejam, simples vítimas da sociedade, assim o permite e incentiva.
Basta vermos alguma filmografia, (isto para quem não tenha uma experiência
directa vivida nas penitenciárias), para verificar que no interior das prisões
é hábito formarem-se grupos de reclusos às ordens de chefes, igualmente
criminosos, que mandam e desmandam nas “barbas” dos guardas! Como é que é
possível existirem indivíduos que cometeram crimes, serem autoridade nos
estabelecimentos prisionais onde vivem? Trata-se da deturpação total do
conceito de castigo e correcção, porque todo aquele que comete crime, não pode
ter poder, sobretudo estando detido…
Com o crescimento da população presidiária, as
instalações existentes tornam-se demasiado exíguas. Qual é a solução? Cá está
mais um trabalho que podia e devia ser desempenhado por presidiários: a
construção e/ou remodelação de instalações com o apoio de técnicos externos.
Mas não. Como não existe dinheiro para contratação de empreiteiros que executem
as obras, não se resolve o assunto.
Segundo dados da Direcção-Geral dos Serviços
Prisionais, DGSP, a população prisional neste momento em Portugal é de cerca de
13.320 presos. E pelos vistos ainda há muitos soltos que deviam lá estar! É
suficiente ler-se jornais ou ver-se televisão, para constatar isso mesmo, mas
como são indivíduos influentes, neste caso, más influências, seguem as suas
vidas sem serem incomodados pela lei, nem pela Justiça! Basta ver que há dias o
Exmo. Sr. Dr. Isaltino Morais, merecedor de algum mérito em Oeiras, onde continua a ser Presidente é já comprovadamente culpado do crime
de corrupção, mas já não vai ser condenado, nem preso, porque a lei existente,
diz que como passaram alguns anos, no entender dos “idiotas” legisladores, já
não pode ser preso, podendo continuar a corromper e a abusar como entender!
Esta é a nossa situação. O Nacionalismo pode e deve
ser a solução para uma Justiça à séria, correctiva e regeneradora individual,
para quem comete crimes. Porque o crime não pode ser considerado virtuoso a
honestidade é que é.
Humor da semana:
Sabem qual é a diferença entre a Prisão e o Trabalho? Na prisão, todas as despesas são pagas pelos contribuintes e não tens que
trabalhar. No trabalho, tens que pagar as despesas do teu bolso
para ir trabalhar e deduzem taxas ao teu salário para pagar os custos das
prisões.
Numa acção social,
o antigo primeiro-ministro José Sócrates vai visitar umas prisões. O director
da Penitenciária, com a ajuda de um megafone, diz aos presos no pátio:
- Atenção,
cambada! Chega de preguiça! Chega de sorna! Chega de bandalheira! Quero todos a
varrer e a limpar esta bagunça! Amanhã vem cá o antigo primeiro-ministro José
Sócrates.
Ao ouvir o
comunicado, um dos presos comenta com outro:
- Caramba! Custou mas foi! Finalmente prenderam o gajo!
Vê-se mesmo que é
anedota! Então não foi muito mais fácil, prenderem o sem-abrigo que roubou um
“polvo” para comer?
Viva Sintra! Município de Portugal!