sábado, 24 de março de 2012

Atentado ao património arqueológico em Belas + Megaoperação da PSP

 
A imagem em cima, mostra uma Anta identificada e preservada. As imagens seguintes, são as reais. Diz a notícia: A milenária Galeria Coberta do Pego Longo, em Belas, monumento classificado, foi destruído por máquinas da Câmara de Sintra, que na zona, com a ajuda de retroescavadoras procediam à recolha blocos de pedra, para construção de um muro de sustentação de terra, num jardim nas traseiras da Biblioteca Municipal Ruy Belo, em Queluz. O monumento megalítico de Pego Longo, cujas lajes se encontravam muito fragilizadas, num local votado ao abandono e muita degradação, apesar da sua classificação enquanto património municipal, foi destruído.  


Desconhecendo da sua importância histórica e patrimonial, funcionários ao serviço da autarquia de Sintra, estão a proceder naquela zona envolvente, à recolha de blocos de pedra, transportando-os para um terreno nas traseiras da Biblioteca Ruy Belo em Queluz, onde está a ser construído um jardim e respectivos muros de sustentação. Depois de retiradas e transportadas para um jardim em Queluz, as lajes do monumento histórico, voltaram ao local de origem para serem recolocadas. (Foto: Ocidente, rádio/jornal)


Os lajões chegaram mesmo a ser transportados para o referido jardim, quando o alerta foi dado, apurou a Ocidente, rádio/jornal, que deslocou uma equipa de reportagem ao local, que testemunhou o momento da descarga os blocos de pedra, pertencentes à Galeria Coberta de Pengo Logo. Com algum nervosismo e socorrendo-se de uma má imagem ampliada do monumento, os funcionários no local, apressavam-se para recolocar as referidas lajes, numa posição, mais ou menos aproximada do original. O arqueólogo Rui Oliveira, fala de uma situação “lamentável” e “caricata” que “revela bem o estado em que se encontra o património”, classificando o acto de “grave”, que se explica pela ”falta de atenção” e “ignorância” de várias entidades, para com este tipo de património, que "não tem merecido a atenção das autoridades competentes.

“Situações destas só acontecem porque os monumentos estão ao abandono físico e do conhecimento”, desabafa o especialista, que acompanhou a reportagem ao local da OCIDENTE, rádio/jornal, acrescentando que “ninguém destrói um património desta dimensão, sabendo da sua importância histórica”.

"Aquilo é um monumento funerário megalítico, classificado como imóvel de interesse público em 1990. Tem uma parte que está destruída, não na sua totalidade, é recuperável e deverá mesmo ser recuperado porque, à luz da legislação vigente, trata-se de um crime contra o património cultural”… O arqueólogo adiantou que, dado o estado de abandono do local, é "natural" que os funcionários não se tenham apercebido de que se tratava de um monumento megalítico, adiantando que os funcionários da câmara de Sintra tentaram voltar a colocar as pedras no lugar, num procedimento que considera errado.

"É uma tristeza. Não pode ser colocado de qualquer maneira, tem que ser apoiado por um arqueólogo", lamentou. "Eles tentaram colocar uma pedra no sítio, mas é errado do ponto de vista da conservação, porque esse trabalho tem que ser feito por técnicos, e a autarquia tem esses técnicos. A reposição da situação anterior tem que ser feita pela autarquia e pelo IGESPAR", explicou Pedro Ventura.

Até ao momento a Câmara de Sintra, ainda não se pronunciou sobre o assunto, mas a Ocidente, rádio/jornal, sabe de fonte não oficial, que pode estar já em curso, um inquérito interno para apurar responsabilidades.

Fonte: Ocidente – rádio/jornal

 
Mega-operação da PSP e da ASAE em Oeiras (ANTONIO COTRIM/LUSA)

A operação policial que teve início na sexta-feira à noite e se prolongou pela madrugada, no concelho de Sintra, permitiu às autoridades fazer 15 detenções e identificar cerca de três centenas de cidadãos, em pouco mais de quatro horas.

Entre as detenções, 6 ocorreram por falta de carta de condução; 4 devido à condução sob o efeito do álcool; 3 por posse de estupefacientes (20 gramas) e 2 suspeitos foram detidos por imigração ilegal (estrangeiros). No total, nos 8 locais diferentes de controlo, foram ainda levantadas 25 contraordenações de diversa ordem e fiscalizadas centenas de viaturas.

A Agência Lusa acompanhou, a partir das 22:00, a ação policial da 3.ª Esquadra da Divisão de Sintra (Rio de Mouro), que se inseriu na megaoperação realizada a nível nacional, denominada «Portugal é Segurança», (sabemos perfeitamente, que o Portugal de hoje é tudo menos Segurança! Tal e qual como demonstra esta notícia) a qual terminou às 07:00 de hoje e que durou 24 horas. O subcomissário Gomes Figueiredo, da Divisão de Sintra, disse à agência Lusa que a operação, em todo o concelho, envolveu cerca de 130 agentes policiais, entre efetivos das respetivas esquadras e elementos da Unidade Especial de Polícia. 

Comentário do cidadão Mendes: Assim sim...
"Deviam de fazer estas operações diariamente quem não deve não teme...... chamem racismo; xenofobia o que quiserem, cada vez Portugal tem menos identidade e cultura graças à entrada criminosa de imigrantes sem controlo que todos os dias nos invadem por saber que esta terra não tem rei só rock, mas como bons portugueses vamos aguardar que este país já não tenha solução para nos lamentarmos....... já agora todos os detidos nesta operação vão ser soltos de imediato alguém quer apostar????? mais vale ser criminoso neste país as regalias são cada vez maiores"...24-03-2012 

 Fonte: TVI24 - Vídeo da Megaoperação da PSP em Sintra: 


 


Viva Sintra! Pela defesa do Património e Segurança!

sábado, 17 de março de 2012

O voluntariado ambientalista, versus a inconsciência cívica e o laxismo das autoridades.

 
Todo o voluntariado é uma dádiva em prol da qualidade de vida da comunidade ou de pessoas em particular. Ao contrário da atitude egoísta comum, é um movimento altruísta, que representa exactamente o seu oposto: o serviço abnegado em benefício dos outros; neste caso em particular, o voluntariado com preocupações ambientais, em parte herdeiro das reminiscências com origem na Antiga Cultura Pagã Lusitana, quase esquecida, em que a Natureza era considerada como sagrada…

É precisamente, com o sentido no voluntariado, que recordo o antigo PLP, Projecto Limpar Portugal de 2010, que mobilizou cerca de 100.000 voluntários a nível nacional no chamado dia “L” em 20 de Março de 2010, e do qual tive a honra de fazer parte. Passámos um dia inteiro em trabalho, na limpeza de lixo diverso; desenterro de pneus aos milhares; carpetes e tepetes velhos; madeiras, metais, vidros, etc. Foram formadas 5 grandes pilhas de lixo por especialidade entre Sintra e Cascais, em toda a área de terreno público, situado nas traseiras do Autódromo Fernanda Pires da Silva no Estoril. O Projecto Limpar Portugal evoluiu em 2011 para uma associação sem fins lucrativos, constituída exclusivamente por voluntários e tomou o nome de: AMO Portugal, Associação Mãos à Obra Portugal que neste ano se prepara para uma re-edição do seu projecto inicial, desta vez com uma parceria internacional de mais de 100 países, com o evento denominado: “Lets Do It! World Cleanup 2012” - Mãos à Obra Limpar Portugal 2012, para o próximo dia 24 de Março, conforme anuncia o vídeo: 
Limpar Portugal 2012 from AMO Portugal on Vimeo.

Mais recentemente, no passado dia 10 de Março, ocorreu outro evento semelhante,  nascido da parceria entre a Quercus - Associação Nacional da Conservação da Natureza (designa-se Quercus, por serem os carvalhos, as azinheiras e os sobreiros, as árvores características dos ecossistemas florestais mais evoluídos que cobriam antigamente o nosso país, cuja designação comum em latim é precisamente: “quercus”) e a empresa Selplus – Serviços e Gestão de Vendas, SA na freguesia de Belas, Sintra. Estas duas organizações, iniciaram a criação de um carvalhal com carvalhos-cerquinhos em terrenos sob a administração do Centro de Tropas Comandos na Serra da Carregueira. Esta plantação foi efectuada com a participação dos colaboradores da empresa Selplus, apoiada pela Associação Verde Foi Meu Nascimento e pelo Centro de Tropas Comandos, CTC. Este bosque será constituído por 2100 carvalhos-cerquinhos (da espécie quercus faginea), numa área de 2 hectares, mas apenas foram plantadas algumas das árvores, devido às actuais condições de seca, com o compromisso de serem regadas com regularidade. 


Esta acção pretende servir como um factor motivador para a reflorestação da Serra da Carregueira, que sofreu um incêndio recentemente e cujas provas de crime de fogo posto (caso muito frequente em todo o país) ainda estão por apurar, assim como a esmagadora maioria dos incêndios que ocorrem em Portugal, já contabilizam mais de 100 fogos no país em pleno Inverno que é este ano, bastante mais seco que o normal.

Para além das duas acções altruístas acima descritas (limpeza de lixo e reflorestação) que são meritórias sem qualquer dúvida, juntando vontades para a concretização de projectos de utilidade pública, acresce a legítima e pertinente questão: porque será que estas acções são realizadas exclusivamente com mão-de-obra voluntária?

Porque será que neste país e neste município em particular, de uma maneira geral, apenas os cidadãos cumpridores; honestos e contribuintes se vêem “obrigados” a tomar iniciativas em prol da melhoria do nosso ambiente, enquanto os incendiários; os lixeiros; os biscateiros e algumas empresas mafiosas que talvez nem devessem ter autorização para funcionar, são libertados de quaisquer despesas; tempo e trabalho não-remunerado, quando são eles os causadores de toda esta situação degradante e ambientalmente criminosa e quase sempre impune?!


Não serão estes os indivíduos e entidades, que deveriam ser justamente condenadas a ter a despesa e o trabalho da limpeza e da reflorestação de Portugal?! Assim como, os presidiários que estão à sombra meses sem fazerem nada, tendo cometido crimes e dando despesa a todos nós, não sendo obrigados a contribuir com trabalho obrigatório para o bem comum, aliviando parte dos seus crimes, participando nas actividades acima descritas? Ou até, desempregados dependentes dos subsídios da Segurança Social?

Não seria muito mais lógico e justo, que estas pessoas se dedicassem à limpeza de matas; reflorestação de áreas ardidas, etc.? É claro e evidente que sim! Mas…

Num sistema educativo culturalmente marxista por um lado e anarco-liberal por outro, que não é eficaz; não ensina de forma eficiente, nem Educa ninguém, salvo algumas excepções, como os cidadãos de amanhã, terão uma consciência cívica exemplar, capaz de não semear lixos e não pegar fogos? Muito dificilmente, assim como as autoridades deste país, quase sempre com uma atitude laxista e conivente com estes crimes, representadas pelos dois agentes da situação: PS / PSD, incapazes de tomar as providências que se impõem, corrigindo o sistema educativo e condenando os criminosos, como seria natural acontecer, mostrando aos demais, que quem faz mal não pode ficar bem! 

  
Levantemos as mãos ao céu em agradecimento pelos Voluntários de Portugal, em todos os sectores e actividades, mas não entremos no adormecimento, nem no branqueamento das injustiças que existem em Sintra, espelho autêntico do reflexo nacional, apoiando de todas as formas possíveis os Nacionalistas, porque na cena político-partidária serão eles e mais ninguém, o garante da defesa da Justiça célere e imparcial; da Educação séria; do Ambiente e da gestão dos recursos naturais no concelho de Sintra.

Fontes: Quercus ANCN e AMO Portugal.


Viva Sintra! Terra Portuguesa!

sábado, 10 de março de 2012

Apoio à moção da Assembleia Municipal para a criação de um pequeno-almoço escolar.

 
Foi aprovado na Assembleia Municipal de Sintra, por unanimidade no passado dia 23 de Fevereiro, uma proposta à qual todos os partidos se solidarizaram e os Nacionalistas, caso tivessem eleitos seus na Assembleia, também teriam votado favoravelmente. As razões são as mesmas que estiveram por detrás desta proposta, que leva a quem toma conhecimento das dificuldades reais deste ano de 2012 em Sintra, verifica a crescente dificuldade que as famílias têm em sustentar as suas casas, nomeadamente com os encargos escolares em materiais; livros e alimentação e que faz com que as crianças e adolescentes entrem nas escolas sem terem comido o que quer que seja, não podendo por essa razão e por outras (trata-se do próprio sistema de educação que se prova ser ineficaz e até prejudicial), ter um rendimento de aprendizagem suficiente que não prejudique o entendimento; o ritmo e o raciocínio e que anos mais tarde, seja capaz de garantir um grau de sucesso razoável ao ingressar na vida profissional futura… resta saber se em Portugal ou no estrangeiro. Tudo ou quase, indica que não será no nosso país como seria natural e desejável!

 
O aumento do custo de vida em geral; os fracos rendimentos e o desemprego em particular, repercute-se sempre nas questões sociais e levanta problemas de vária ordem, nomeadamente a questão de existirem estrangeiros ilegais e desempregados que deviam regressar aos seus países de origem, libertando os sintrenses de mais encargos tendencialmente a agravarem-se, com a manutenção de pessoas vindas de fora, que estão a mais no mercado de trabalho vigente e dos seus filhos que frequentam as nas nossas escolas, sem tomarem pequeno-almoço. 

Suspeito que esta moção, está direcionada não para os Portugueses como seria natural e justo, mas sim para os filhos dos estrangeiros que estudam nas nossas escolas, até porque veio da iniciativa dos esquerdistas, mais preocupados com estrangeiros do que com os seus próprios concidadãos. (ou não fossem eles defensores de drogas como forma de vida, o que até está em forte contradição com a moção apresentada...). Princípio errado, defeituoso e completamente oposto aos Valores dos Nacionalistas. A ver vamos se será assim ou não… a solidariedade deve ser direcionada em primeiro lugar aos autóctones de Sintra e só depois aos forasteiros, provisoriamente e não de forma definitiva.


Esta moção aprovada em Assembleia Municipal, servirá mais uma vez, (porque foi proposta ao parlamento e rejeitada) a ser novamente proposta de lei a ser apresentada à coligação governamental PPD-PSD/CDS-PP e à Assembleia da República. Portanto não é uma moção com decisão imediata é uma Proposta de lei a ser deliberada.

A moção propõe um Programa de Pequeno-almoço Escolar nas escolas públicas, a ser distribuído diária e gratuitamente ao longo de todo o ano lectivo, mediante inscrição prévia de crianças e jovens comprovadamente carenciados e que frequentam os estabelecimentos de educação em todos os graus da escolaridade obrigatória. 

Segundo os preponentes, a despesa será cerca de 0,50 €. (1$00) por aluno. Resta saber se na sua totalidade a nível nacional, poderemos suportar esta despesa com as restrições impostas pela Troika. As verbas necessárias à execução deste Programa serão atribuídas (caso aprovadas) aos Agrupamentos de Escolas pelos organismos de administração escolar do Ministério da Educação e Ciência, MEC. Trata-se portanto, de uma verba que a ser aprovada, virá do Orçamento Geral do Estado…


A nossa situação é de tal maneira grave, que até as bolsas de estudo estão a acabar, deixando vários estudantes universitários com ou sem aproveitamento escolar, sem meios para continuarem os seus estudos, fazendo com que desistam de frequentar os cursos para irem trabalhar a onde? Se cada vez há mais desempregados numa economia como a nossa, que não é capaz de gerar postos de trabalho suficientes para a população activa actual, tenham eles muitos ou poucos estudos…

Aqui em Sintra já nem as associações de pais; de professores; instituições sociais e organizações não-governamentais são suficientes para colmatar a escassez de alimentação. Toda a comunidade escolar está ciente da necessidade desta política de maior apoio social na especialidade alimentar. 

Lá está. Faz falta a existência de uma Divisão de Assistência; Solidariedade e Acção Social, proposta neste blogue a 30 de Outubro de 2011, por forma a coordenar num único organismo e proceder à distribuição de responsabilidades e tarefas nesta área, em todo o município de Sintra, pelas freguesias; agrupamentos escolares; instituições particulares de solidariedade social; etc.


Esta divisão, permitiria a execução de uma política integrada no sector social, um conhecimento da realidade e um auxilio mais eficaz a quem dele tem necessidade. Mas é claro que torna pertinente, uma reorganização de todos os serviços e departamentos da Câmara Municipal, fundindo uns e extinguindo outros… depois onde é que iriam os cargos de alguns “senhores” que além de estarem a mais não servem?

Desenganemo-nos, porque tal não será possível com os partidos do costume a ganharem eleições sucessivas! Não. É preciso que a população diga Não! E aposte noutra força política mais capacitada e não comprometida com interesses, que não sejam os de Sintra e do seu Povo.


As forças partidárias actuais, não têm outro interesse que não seja a perpetuação no poder, sem merecer! Nem têm competência suficiente, para resolver os mais variados ploblemas que afligem a nossa terra. Basta verificar os factos, porque contra factos não existem argumentos…

Fonte: www.tudosobresintra.com, com adaptação pelo autor deste blogue.
 
É preciso dar lugar aos Portugueses, rejeitando o socialismo e o liberalismo, as faces de uma "moeda" reconhecidamente falsa, colaborante subserviente das Troikas e apostar na via do Nacionalismo:

 

Viva Sintra! Solidária e Nacional!

domingo, 4 de março de 2012

Mais de 40% dos doentes do Hospital Fernando Fonseca, são estrangeiros!


Pouco tempo depois da inauguração do novo Centro de Saúde da Tapada das Mercês, que tanta falta faz à população local e que estava sem funcionar há meses, por falta de equipamento; pessoal e respectiva verba associada, deparamo-nos com esta notícia, igualmente escandalosa para qualquer pessoa que tome conhecimento dela. O caso é o que se segue:

O Hospital que serve as populações dos municípios de Sintra e Amadora de seu nome, Professor Doutor Fernando Fonseca, conhecido vulgarmente por “Amadora/Sintra” foi estabelecido pelo Decreto-Lei de Outubro de 2008 e definido com o estatuto jurídico de EPE: Entidade Pública Empresarial (ou seja: empresa pública sem fins lucrativos), após uma experiência de 13 anos sob gestão privada com fins lucrativos, através do grupo José de Mello Saúde, SA. É portanto actualmente, um hospital integrado na Rede do Serviço Nacional de Saúde, SNS e que tem uma população de utentes que ronda os 600.000 habitantes.
 
Este Hospital público, além da sua actividade normal de cuidados de saúde, também realiza outros eventos, entre os quais, oficinas e palestras de interesse científico. O que em princípio parece bem…


Foi o que aconteceu com o evento da iniciativa directa da UCF, Unidade Coordenadora Funcional, através da Comissão Organizadora integrada por: Drª Graciete Bragança; Drª Mónica Duarte; Drª Patrícia Rodrigues e Dr. Rafic Nordin e com o patrocínio de: grupo farmacêutico português Bial e pelas empresas suíças, Nestlé e Merck Serono.
 
A palestra sob o título sugestivo: Cuidados de Saúde em Ambiente Multicultural, abordou temas como: o acesso à saúde; a mediação intercultural; a saúde reprodutiva; a patologia associada à imigração; a mutilação genital feminina e outros temas. Portanto, trata-se de uma oficina de saúde pública de um hospital português, tutelado pelo Ministério da Saúde, que gasta tempo; dinheiro e ocupa pessoal especializado na abordagem de temas dedicados em exclusividade a problemáticas da saúde, características de estrangeiros, o que não deixa de ser sintomático da mentalidade e da política seguida em Sintra e no nosso país em geral…
 
Além disso promoveram-se 2 concursos: um concurso de posters aberto aos profissionais de saúde do hospital, circunscrito ao tema: Saúde e Multiculturalidade e um concurso de fotografia aberto a todos, sob o tema: Multiculturalidade. Como se vê, além dos temas manifestarem uma preocupação com estrangeiros, em regime exclusivo, os dois concursos também obedecem à mesma temática! Estranhamente…ou não…

 
Parecendo suficientemente “estranho” para não dizer, inadmissível ou perfeitamente anormal é que o nosso Hospital, pago pelos nossos impostos, cada vez mais altos e taxas moderadoras aumentadas para diminuir o prejuízo que existe no Sector da Saúde, assiste mais de 40% de utentes, que não são Portugueses! Sim! Nem sequer residem em Portugal! Pasme-se: nem sequer são residentes em Sintra ou na Amadora, vêm dos seus países infectados com o Síndroma da Imunodeficiência Adquirida, mais conhecido pela sigla SIDA; enchem as salas e consultas do hospital; têm todos os benefícios de um Português e como se não fosse já demais, ainda lhes são distribuídos medicamentos! Mas para que é que serve existirem hospitais?! Será que é para os estrangeiros se servirem? Estarão os Sintrenses como portugueses dispostos a ficar para trás? Muitos não estarão...
 
Como sabem há poucos dias, a farmacêutica Roche, suspendeu o fornecimento de medicamentos a crédito a 23 hospitais, porque o Estado não lhes paga a tempo e horas (dizem eles...). Se faltarem medicamentos para nós Portugueses naturais de Sintra, já sabem qual é uma das razões…
Roche suspende venda de medicamentos a crédito a 23 hospitais - Renascença
 
E para terminar em “beleza” com este escândalo, o Hospital Prof. Doutor Fernando Fonseca EPE, Entidade Pública Empresarial portuguesa, não tem nenhum Acordo de Cooperação entre países, a que esteja obrigado a qualquer prestação de cuidados de saúde a cidadãos estrangeiros e não-residentes em Portugal! Mas pratica-os nas costas dos Sintrenses e restantes portugueses!

 
Diz o Sr. Presidente da Câmara Municipal, na qualidade de convidado do colóquio, acerca deste caso: “Este hospital é um espaço de lusofonia, mas os custos associados não podem ser ignorados”… (para relembrar, ouçamos o que disse o Sr. Dr. Seara à 8 meses atrás sobre a lusofonia e a multiculturalidade:
Fernando Seara diz ter orgulho em ser «africanista de Massamá» - TSF 

Por sua vez, o que é que diz o Sr. Dr. Luís Marques, Presidente do Conselho de Administração do Hospital EPE?: “Embora tenha reconhecido que os números têm algum impacto” (…) “o importante é o hospital continuar e continuará a prestar os melhores cuidados de saúde a quem os procura”. E de seguida diz: “ser desejável um protocolo de cooperação para doentes que não sejam nacionais”. (Percebe-se que o que preocupa este senhor é uma eventual cessação de cuidados médicos a estrangeiros, mesmo ilegais e imorais. O que lhe interessa é salvaguardá-los, mesmo à custa de todos nós. Claro é sempre fácil e barato ser “benemérito” à custa dos outros. O que interessa, diz ele, é um protocolo de cooperação que legalize a prática e não terminar com a situação abusiva que nem sequer devia existir.)
 
Não sei se é do conhecimento público, mas o Hospital Prof. Doutor Fernando Fonseca, possui um Código de Ética que logo na sua Introdução ponto 1.1 diz: (…) “enquanto empresa pública, está o HFF também naturalmente obrigado a cumprir as regras de bom governo que garantam a transparência da sua gestão, a integridade na utilização dos seus recursos, a busca da maior eficiência interna e a redução do desperdício, a garantia dos direitos dos cidadãos utilizadores e o respeito pelas expectativas quer dos cidadãos utilizadores quer dos cidadãos contribuintes.” Julgo que é suficiente para demonstrar que a própria administração do Hospital, não cumpre o seu Código de Ética interno! 
 
Não respeita a lei em vigor a que está obrigado, usando recursos vários para fazer tratamentos; para distribuir medicamentos e para promover eventos científicos, dedicados a pessoas que não têm direito a eles, uma vez que não são Portugueses e que ainda por cima, para os quais não existe qualquer Acordo jurídico que os legalize. Prova-se que o hospital tem práticas ilegais e reiteradas de forma clara pela administração vigente, no que diz respeito a este assunto.

 
Por outro lado, o Relatório de 2011 da Direcção-Geral do Tesouro e Finanças, DGTF, publicado esta semana, demonstra que o Sector da Saúde em Portugal perdeu cerca de 357,5 milhões de euros, o que corresponde a mais 21,8% de saldo negativo em relação a 2010. E para completar. Em 9 de Fevereiro de 2012, as administrações dos hospitais-empresa (EPE) foram chamadas pelas Finanças para serem avisadas, que têm de cumprir a nova lei já aprovada na Assembleia da República, que visa o controlo rigoroso de toda a despesa pública, em todos os graus da Administração Pública, incluindo os hospitais da rede pública como é o caso do “Amadora/Sintra”!
 
Como se percebe, será muito difícil aplicar o conjunto de restrições na área da saúde, sobretudo em hospitais que gastam recursos de forma perdulária como este em que é o próprio presidente do Conselho de Administração, que faz questão de gastar da forma que entende, como se estivesse na sua casa particular e não fosse obrigado a cumprir a lei.
 
É evidente que na actual conjuntura de grande austeridade, é completamente imoral promover gastos com estrangeiros, enquanto os Portugueses vivem com grandes dificuldades, para aceder às consultas; às cirurgias; com listas de espera enormes; com dificuldade de transporte a doentes carenciados e medicamentos! 


Não se está a propor a negação pura e simples dos cuidados de saúde a quem deles necessita, mas sim a defender a primazia de Portugueses demonstrando que é a nós sintrenses, que cabe estamos em primeiro lugar no usufruto das regalias e recursos tal e qual como é obrigação natural de todos os hospitais, em qualquer país e só depois, caso seja possível, fazer tratamentos a estrangeiros. Mas este hospital, manda vir estrangeiros para lhes tratar da saúde, enquanto cria limitações de vária ordem para com os seus utentes nacionais, que manda a lei e a ética estarem sempre em primeiro! Quantos portugueses deixam de ir ao médico,  ou ficam à espera horas, por causa disto? Quantos ex.Combatentes do Ultramar têm ou deixaram de ter assistência psicológica ou física por motivo deste sistema?
 
Sabe-se que ficaria muito mais barato a médio/longo prazo, construir um hospital e mantê-lo em qualquer país africano, lusófono ou não, do que efectuar despesas nos hospitais públicos portugueses, com doentes que não são portugueses, distribuindo recursos já de si muito parcos para nós próprios. A isso chama-se traição! E traidores são todos aqueles que defendem e praticam esta política.


Como é possível manter uma administração hospitalar destas?! É simples: por um lado a política de destruição nacional é a mesma em todos os sectores da esfera pública, (salvo raríssimas excepções) e por outro lado, não existe uma fiscalização rigorosa das contas públicas, nem os altos funcionários são obrigados a demonstrar os resultados das suas decisões de gestão a ninguém. Cada um faz o que entende e todos nos desgovernam, governando-se! Já nem se dão ao trabalho de esconder…
 
Por este andar, nunca mais Sintra terá direito a um hospital como merecia. Percebe-se bem agora porquê, além da despesa ser insustentável no estado em que está, ainda há verbas mal gastas e quem é que vai sofrer com isso? A grande maioria dos portugueses de Sintra e do restante país! 
 
É sempre bom não nos esquecermos, como actuam os actuais responsáveis pelo Hospital e pela Câmara Municipal; como funciona o sistema que eles criaram, para depois entendermos facilmente, as razões do nosso atraso nas suas diferentes áreas, incluindo a bancarrota, que nos chega pela terceira vez, desde à 37 anos…

 
 
Que fique claro, que a política antinacional da administração do Hospital é a mesma que é posta em prática pela administração da Autarquia. Quantos casos destes haverá em Portugal? Não sabemos, mas imaginamos que não deva ser caso único… demonstra-se portanto, que os sacrifícios podem infelizmente ser em vão, na medida em que uns são poupados e outros sobrecarregados com a agravante neste caso em particular de que os sacrificados são os Portugueses e os poupados são estrangeiros! 
 
Trata-se de um crime de infidelidade de instituições públicas, contra os seus próprios cidadãos. Isto não é admissível é demais e mais tarde ou mais cedo, sob liderança Nacionalista, vai ter que acabar!


Fonte: jornal da região - Sintra.

 Em Defesa da Legitimidade do Acesso das Famílias Portuguesas à Saúde, Sempre em 1º Lugar!
 
Viva Sintra!