sábado, 22 de outubro de 2011

Sintra tem falta de médicos de família e tudo indica que assim vai continuar nos próximos anos.

 
Portugal, com a política vigente da máxima contenção da despesa nos sectores sociais, tais como: educação; justiça e saúde, vai encerrando centros; extensões e unidades de saúde pelo país fora, com a ideia da poupança extrema, reduzindo equipamentos sociais e promovendo as concentrações, deixando muitos utentes desses serviços, mal servidos e desprotegidos…

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É certo que no sector da saúde, existe um prejuízo enorme, motivado pelos gastos com pouco critério; pela desorganização do sistema administrativo e burocrático, que é ineficaz; pela contratação de serviços e pessoal externos aos hospitais abusivamente, além de que, os recursos humanos ao nível de médicos de clínica geral competentes em funções, são neste momento insuficientes. Segundo declarações do Sr. Bastonário da Ordem dos Médicos, o Dr. José Manuel Silva, diz: “No próximo ano vai haver licenciados a mais para o número de vagas de especialidade que conseguimos encontrar nos serviços públicos.”

O Sr. Dr. Luís Paulino Pereira, médico no Centro de Saúde da Ajuda, analisa a situação:

Sendo que, um médico competente precisa de cerca de 12 anos de formação. Nota-se que muita coisa não funciona. E não funciona, porque o INE, Instituto Nacional de Estatística, deveria ser transformado num Observatório Nacional de Estatística e Gestão da Informação, subdividido por especialidades, entre as quais estaria o Departamento de Saúde, com: a) número de médicos formados em funções e a sua idade; b) necessidades de formação de médicos a nível nacional, descriminados por distritos ou municípios; c) duração total dos anos de formação em medicina c/ especialidade; d) quantos médicos licenciados a sair das Universidades existem, para o ano 2015, etc. E assim sistematicamente para todos os sectores e actividades, ajustando a oferta com as necessidades do país ao nível dos recursos humanos, licenciados ou técnicos.
 

Por outro lado, os chamados “números clausus” para as Faculdades de Medicina, situam-se nos 18 valores, como média mínima para o ingresso em Medicina. Mas o que é que acontece como consequência prática desse requisito preestabelecido?  Acontece que muitos estudantes universitários, vão estudar para o estrangeiro, matriculando-se em Universidades com médias de ingresso menos exigentes, abaixo dos tais 18 valores, nomeadamente em Espanha. Depois muitos já formados, regressam e não encontram colocação, porque são considerados menos competentes do que os seus colegas, uma vez que o ingresso nas Faculdades é mais fácil. No fim têm que procurar colocação no estrangeiro. De seguida, o que é que fez o governo socialista anterior? Contratou vários médicos estrangeiros de Espanha e da Colômbia, que não compreendem suficientemente a língua portuguesa e onde os critérios de ingresso nas respectivas Faculdades são menos exigentes do que as portuguesas, para os colocar nos centros de saúde e hospitais em Portugal.

Seria muito mais razoável, baixar a média de ingresso nos 18 valores, para 16 valores, na escala de 0 a 20, desde que, os indivíduos tivessem vocação natural para exercer a profissão. Posteriormente, seria compensada por mais horas de estudo. Desta forma não se perdia a Qualidade; evitava-se a emigração e os portugueses tinham médicos nacionais com competência suficiente.


Aqui em Sintra, por exemplo, o Centro de Saúde de Santa Maria/São Miguel (Sintra) tem neste momento 2 médicos estrangeiros da Colômbia! Que não entendem a nossa língua e cujas consequências imediatas são: deficit de compreensão e diálogo, entre utente e médico e risco de receituário errado, além de serem menos competentes do que os portugueses. Neste Centro de Saúde, como outros, fazem-se filas de madrugada para se marcarem consultas e onde centenas não têm médico de família atribuído. Muita coisa está errada e não funciona correctamente. Nem podia, desta forma.

Como é que se pode aceitar, que se contratem médicos estrangeiros que não conhecem a nossa língua e que além disso, são menos habilitados do que os portugueses?! Não pode! No mínimo tinham de saber a língua portuguesa e serem originários de Universidades com exigência académica semelhante às Universidades portuguesas, já para não dizer, que o ideal e não impossível de concretizar era que houvesse uma gestão nacional de recursos humanos de medicina, que não existe ou se existe é completamente insuficiente.

Mas há mais. Na localidade da Tapada das Mercês, tutelada pela freguesia de Algueirão Mem-Martins, o Ministério da Saúde, através da sua Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo, ARSLVT, investiu milhares de euros, na adaptação de uma nova Unidade de Saúde Familiar, num edifício de uma antiga escola, com obras no interior e aquisição de maquinaria e ainda não abriu concurso para a contratação de pessoal, nomeadamente médicos. Segundo o Sr. Presidente da Junta, Manuel do Cabo, existem nessa localidade cerca de 30.000 utentes, ente os quais, a maioria são estrangeiros de mais de 20 nacionalidades diferentes! 


Sintoma claro e real, que neste município, já pouco é pertença dos sintrenses de origem, mas sim, cada vez mais é dominado por estrangeiros, que se movimentam; ocupam e exigem tudo o que entendem ter direito, como se fossem cidadãos portugueses. E onde é que eles vão quando precisam de ir ao médico? Vão ao Centro de Saúde de Algueirão Mem-Martins! Centro esse, já com muito poucas condições de servir os mais de 70.000 cidadãos que a ele recorrem e que obriga a várias horas de espera, aos quais se juntam mais 30.000 vindos da Tapada das Mercês!






Sempre tenho proposto, que o ideal seria um Centro de Saúde, por cada freguesia e vários Consultórios e Urgências Médicas, distribuídas pelas localidades do município. Nas freguesias até se podia constituir Unidades de Saúde Móveis (Caravanas), vocacionadas para aos utentes idosos, cuja mobilidade é difícil e muitas vezes sofrida e que faria visitas aos bairros de 2 em 2 semanas, por exemplo. Não me parece que esta política, à priori, seja mais dispendiosa do que o desperdício e a desorganização actual. No entanto sempre servirá para uma orientação oposta à política errada da concentração excessiva, quase total das unidades de saúde.


Mais uma vez, a Câmara Municipal de Sintra, através do seu executivo, não está à altura das necessidades e exigências dos seus munícipes, visto que, apesar de sabermos que a competência deste assunto não diz respeito directo aos poderes da Câmara, também sabemos, que compete aos autarcas velar pelos legítimos interesses das populações, que é exactamente para isso que lá estão. É claro que nem todos estão preocupados com estes assuntos. Há vereadores que não trabalham a tempo inteiro e o Sr. Presidente da Câmara, tem estado muito atarefado, com a sua candidatura à FPF, Federação Portuguesa de Futebol. De maneira que não nos devemos espantar, porque é que os problemas tarde ou nunca são resolvidos em Sintra.

É possível outra política e outro desempenho por parte dos responsáveis da Câmara Municipal e das Juntas, mas para isso os sintrenses, devem apostar de forma clara e decisiva nas próximas eleições autárquicas, elegendo Nacionalistas em vez das figuras conhecidas, mas incompetentes e demagogas dos partidos deste sistema corrupto.


 Viva Sintra! Terra Portuguesa!


Lista dos Centros de Saúde do Concelho de Sintra 
Agrupamento de Centros de Saúde da Grande Lisboa VIII Sintra/Mafra:


 Director Executivo: Dr. Joaquim Martins
Rua Dr. Alfredo Costa, 70
2710-523 Sintra
Telefone: 21 910 5820
Fax: 21 924 4238

           Centro de Saúde de Sintra
           Rua Dr. Alfredo Costa, 34-1º
           2710-523 Sintra
          Telefone: 21 924 7770
           Fax: 21 923 5113
  • Extensão de Colares
    Alameda Coronel Linhares de Lima, 11
    2705-351 Colares
    Telefone: 21 928 1073
    Fax: 21 928 1075 

  • Extensão de São João das Lampas
    Rua do Fontanário
    2705-737 São João Lampas
    Telefone: 21 960 5270/9
    Fax:21 961 1063 
  • Extensão da Terrugem
    Rua do Cruzeiro
    Terrugem
    2705-854 Sintra
    Telefone: 21 961 7077
    Fax: 21 961 3204 
  •  
  • Unidade de Saúde Familiar Monte da Lua
    Caminho do Murtal, Urbanização Sopé da Serra
    Várzea de Sintra
    2710-663 Sintra
    Telefone: 21 910 0880
    Fax: 21 910 0889 
  •  
  • CDP
    Rua Guilherme Gomes Fernandes, 41
    2710-630 Sintra
    Telefone: 21 923 1249
    Fax: 21 924 4919 
  •  
  • Centro de Saúde de Pero Pinheiro
    Rua do Alto Pina
    2715-069 Pero Pinheiro
    Telefone: 21 967 8310/20
    Fax: 21 927 9417 
  •  
  • Extensão de Almargem do Bispo
    Largo General  Barnabé António Ferreira,
    2715 - 216 Almargem do Bispo
    Telefone: 21 962 2033
    Fax: 21 962 8000 
  •  
  • Extensão de Dona Maria
    Rua da Boa Vista
    Largo do Casal do Brejo
    2715 - 268 Almargem do Bispo
    Telefone:  21 981 1097
    Fax: 21 981 6527 
  •  
  • Extensão de Negrais
    Rua do Campo da Bola, 27
    Negrais
    2715 - 315 Almargem do Bispo
    Telefone: 21 927 0731
    Fax: 21 927 0731 
  •  
  • Extensão do Sabugo
    Av. General Barnabé Ferreira, 60, r/c 1.º
    Sabugo
    2715 - 368 Almargem do Bispo
    Telefone: 21 962 3944
    Fax: 21 962 3944
Agrupamento de Centros de Saúde da Grande Lisboa IX Algueirão/Rio de Mouro:

Director Executivo: Dr. Fernando Santos
Estrada de Mem Martins, 247
2725-391 Mem Martins
Telefone Geral: 21 922  2153
Fax: 21 920 0034
  • Centro de Saúde de Algueirão Mem Martins
    Estrada de Mem Martins, 247
    2725-391 Mem Martins
    Telefone Geral: 21 922 2130
    Fax: 21 920 0034 
  •  
  • Unidade de Saúde Familiar Natividade
    Rua Eng.º Santos Nunes, 12, Ouressa
    2725-444 Mem Martins
    Telefone: 21 922 6460
    Fax: 21 922 6466  
  •  
  • Centro de Saúde de Rio de Mouro
    Av. Infante D. Henrique, 39/41
    2635-367 Rio de Mouro
    Telefone 21917 8110
    Fax: 21 917 6715  
  •  
  • Unidade de Saúde Familiar Albasaúde
    Bairro da Tabaqueira
    Albarraque
    2635-101 Rio de Mouro
    Telefone: 21 915 6320
    Fax: 21 915 3524 
  •  
  • Unidade de Saúde Familiar Alpha Mouro
  • Av. Infante D. Henrique, 39/41. piso 1
    2635-364 Rio de Mouro
    Telefone: 21 917 8131/35
    Fax: 21 917 6715
Agrupamento de Centros de Saúde da Grande Lisboa X Cacém/ Queluz:

Directora Executiva: Dra. Clara Pais
Rua Teixeira de Pascoais/Rua Colégio Almeida Garrett, Massamá
2745-742 Queluz
Telefone:21 439 8580/8576
Fax: 21 439 8584
  • Centro de Saúde do Cacém
    Rua Afonso de Albuquerque, 14
    2735-045 Agualva Cacém
    Telefone: 21 913 3170
    Fax: 21 914 7252 
  •  
  • Extensão do Olival
    Rua do Olival, 13-15
    2735-304 Cacém
    Telefone: 21 913 8900
    Fax: 21 913 8950 
  •  
  • Unidade de Saúde Familiar de Mira Sintra
    Av. 25 de Abril, lote 246-250
    2735-411 Mira Sintra
    Telefone: 21 918 8520
    Fax: 21 918 0125 
  •  
  • Unidade de Saúde Familiar de S. Marcos
    Rua Cidade de Vitória
    2735-654 Cacém
    Telefone: 21 427 2710
    Fax: 21 426 4405 
  •  
  • Centro de Saúde de Queluz
    Avª da Liberdade, lote 36 e 37
    Monte Abraão
    2745-298 Queluz
    Telefone Geral: 21 430 9200
     Fax:  21 439 4259 
  •  
  • Extensão dos Lusíadas
    Rua dos Lusíadas, 24
    2745-154 Queluz
    Telefone: 21 435 0706/21 435 2831
    Fax: 21 436 7901 
  •  
  • Extensão de Belas
    Rua Eduardo Pinto Basto, 21,  lote H
    2605-024 Belas
    Telefone: 21 4311515
    Fax: 21 432 7980 
  •  
  • Extensão de Casal de Cambra
    Rua Dª Inês de Castro
    2605-788 Casal de Cambra
    Telefone: 21 981 4800
    Fax: 21 981 6633 
  •  
  • Unidade de Saúde Familiar Mactamã
    Rua Teixeira de Pascoais/Rua Colégio Almeida Garrett, Massamá
    2745-742 Queluz
    Telefone:21 439 8543
    Fax: 21 439 8537 
  •  
  • Unidade de Saúde Familiar Mãe de Água
    Rua Teixeira de Pascoais/Rua Colégio Almeida Garrett, Massamá
    2745-742 Queluz
    Telefone:21 439 8568
    Fax: 21 439 8572

Outros Grupos:
  • Agrupamento de Centros de Saúde Cacém- Queluz
    Telefone – 21 430 9208
  • Centro de Saúde de Algueirão Mem Martins
    Telefone – 21 922 2143
  • Centro de Saúde de Rio de Mouro
    Telefone – 21 917 8128
  • Centro de Saúde de Sintra
    Telefone – 21 924 7770
  • Centro de Saúde de Pero Pinheiro
    Telefone – 21 967 8310
Fonte: www.cm-sintra.pt