sábado, 22 de dezembro de 2012

Ciganos maltratam cavalos em Mira-Sintra e vivem impunes há anos. Em Cascais passa-se o mesmo.


O cadáver do cavalo que morreu este fim-de-semana em Mira Sintra, após longas horas de agonia, foi removido esta tarde pela autarquia, por razões de saúde pública. Na sexta-feira, o animal caiu de uma ribanceira situada nas traseiras da Avenida Timor Lorosae, tendo sido socorrido umas horas depois pelos Bombeiros de Agualva-Cacém. Apesar da intervenção de várias autoridades, o cavalo sobreviveu até ao dia seguinte sem assistência, e acabou por morrer durante a madrugada de sábado para domingo. 

A história está parcialmente documentada em dois vídeos no Youtube e em algumas fotografias colocadas na Internet. “Pouco minutos depois o cavalo que serenamente pastava, caiu pela ribanceira para um desfecho infeliz de 48 horas de abandono e sofrimento”, descreve o morador Telmo Azevedo. 

O caso foi acompanhado pelo Gabinete Medico Veterinário Municipal, que não pode recolher o cavalo ou prestar-lhe assistência, porque legalmente essa é uma competência do proprietário ou da Direcção-Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV). “A Polícia identificou e notificou o proprietário a tomar as medidas previstas na lei, que no caso era chamar o veterinário assistente, porque só ele poderia proceder a um abate de emergência, caso fosse necessário”, explica fonte do gabinete.

O acidente não é novidade em Mira Sintra, onde são frequentes as situações de perigo causadas por cavalos que vagueiam pela freguesia, alegadamente propriedade de um comerciante de etnia cigana. “Temos alertado consecutivamente as autoridades, porque é um perigo enorme ter animais deste porte a vaguear na via pública, mas sentimo-nos impotentes”, revela Rui Pinto, presidente da Junta de Freguesia de Mira Sintra.

© Luís Galrão/Tudo sobre Sintra

 Fonte: Tudo Sobre Sintra


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