sábado, 27 de julho de 2013

A Carta de Foral Manuelina de 1514 regressa a Sintra.


O Foral Manuelino de Sintra, datado de 1514, que foi restaurado pelo Arquivo Nacional da Torre do Tombo e entregue à vila. O Foral, ou Carta de Foral, era um documento no qual o Rei outorgava um conjunto de privilégios e estabelecia regras, passando a ser o instrumento administrativo do concelho.

Segundo a autarquia, “a relevância deste Foral Manuelino é de tal dimensão que se insere de acordo com a tipologia convencionada no tipo principal, revelando a arquitectura ornamental do frontispício a sua importância como diploma, bem como o estatuto que conferia a Sintra, por decreto régio, mas também por exibir um cuidado estilístico digno do prestígio da vila”.

O primeiro foral foi dado a Sintra por D. Afonso Henriques, em 1154. O Foral, entregue na Terça-feira a Sintra, integra-se na denominada “leitura nova”, isto é, a renovação, decretada por D. Manuel I, de todos os forais medievais que, durante 20 anos, foram recolhidos por uma comissão régia e reformados à luz dos novos conceitos jurídico-administrativos, instituindo uma nova caligrafia oficial, o gótico librário.

Foram alvo desta reforma cerca de 600 concelhos, entre os quais, Sintra. A entrega do documento, que é encimado pelas armas reais, com nove castelos, e ladeado pelas esferas armilares, foi feita durante uma cerimónia que contou com a participação do secretário de Estado da Cultura, Jorge Barreto Xavier, e do diretor-geral da Direção Geral do Livro, Arquivos e Bibliotecas, José Manuel Cortez.

Fonte: Jornal da Região - Sintra. 


Viva Sintra!  Terra Portuguesa!

sexta-feira, 19 de julho de 2013

Algueirão: casal de idosos sequestrados em casa, enquanto almoçavam!


Vítimas assaltadas em casa por três homens que as mantiveram sequestradas duas horas. Assim que abriu a porta aos três jovens, Maria Amélia Neves, de 83 anos, foi desde logo empurrada para dentro de casa. Começavam duas horas de terror para a idosa e para o marido, doente de Parkinson, 85 anos, que foram assaltados e sequestrados, anteontem, na sua vivenda em Algueirão, Sintra.

Foi pelas 14h30, quando o casal estava a almoçar, que os três homens invadiram o quintal da vivenda e tocaram à campainha da porta principal. "Abri pois disseram que os pais eram amigos do meu marido. Empurraram-me para a sala e mandaram-me ficar quieta, senão diziam que me matavam", recordou ontem ao CM Maria Amélia Neves, ainda aterrorizada. 

Ao entraram na sala, os assaltantes – um com cerca de 17 anos – depararam-se com o marido da vítima que estava a almoçar. "Quando os viu, o meu marido ficou inquieto e eles avisaram-no: ‘está quieto se não queres que a tua mulher morra’", continuou Maria Amélia. De seguida, o trio violento revirou os dois andares da moradia da vítima, mas não encontraram o que pretendiam. 


"Só queriam dinheiro e ouro. Acabaram por tirar-me a aliança de casamento e a dos 25 anos de casada, de ouro. Tiraram-me o cartão de multibanco e obrigaram-me a dar o código", contou a vítima, que deu o PIN errado. Roubaram ainda moedas de coleção e fugiram. O cartão foi usado e ficou preso ontem numa caixa ATM em Sacavém. A PSP investiga. 

Fonte: jornal Correio da Manhã.

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sexta-feira, 12 de julho de 2013

Seixal; Sintra e Santarém são os concelhos com maior aumento de dívida.

 

Seixal, Sintra e Santarém foram os municípios que mais aumentaram a sua dívida nos dois últimos anos, enquanto Lisboa, Gaia e Porto registaram as maiores diminuições do passivo exigível no mesmo período, revela o Anuário Financeiro dos Municípios Portugueses 2011/2012.
De acordo com o anuário, divulgado hoje em Lisboa, a dívida global dos municípios desceu 1.000 milhões de euros nos últimos dois anos, que também registaram a primeira descida do passivo no sector autárquico desde 2006.

Os municípios com menor dívida (passivo exigível) no final de 2012 eram quatro pequenos municípios: Penedono tinha um passivo exigível de 218 mil euros; Santa Cruz das Flores de 796,8 mil euros; Castelo de Vide de 799,2 mil euros e o de Redondo de 859,9 mil euros.

Os que tinham uma dívida maior em 2012 eram Lisboa (com um passivo exigível de 659,7 mil milhões); Vila Nova de Gaia (217,9 mil milhões); Portimão (166,5 mil milhões) e Aveiro (130,6 mil milhões). No entanto, foi no Seixal, em Sintra e em Santarém que o passivo exigível mais aumentou em 2011 e em 2012, enquanto Lisboa, Gaia, Porto e Aveiro foram os municípios onde houve maior diminuição do passivo exigível nesses anos.

Segundo o estudo, que tem por base as contas apresentadas pelos municípios, no final de 2012 Portimão (146 milhões de euros), Vila Nova de Gaia (79,3), Paredes (58,2) e Lisboa (56,7) eram os municípios que apresentavam maior volume de compromissos por pagar. Por outro lado, Sernancelhe não devia a ninguém, seguido por Santa Cruz da Graciosa, que tinha 84,1 mil euros por pagar devido a compromissos assumidos, São Roque do Pico (94,3 mil euros) e Vila Franca do Campo (111 mil euros).

Fontes: dinheirovivo.pt / Anuário Financeiro dos Municípios Portugueses.


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sexta-feira, 5 de julho de 2013

Vale e Azevedo foi nomeado sacristão da Igreja da prisão da Carregueira em Sintra!

 

João Vale e Azevedo, que se encontra no Estabelecimento Prisional da Carregueira a cumprir mais cinco anos e meio, ingressou pela vida religiosa e foi nomeado ajudante do padre, escreve o Correio da Manhã. Além disso, assume pela primeira vez os seus crimes e mostra-se arrependido.

O advogado, que foi parar às mãos da Justiça em 2000 por burlas, falsificações, peculato no desvio de milhões de euros no Benfica, clube que presidia, e branqueamento de capitais, passou os últimos 13 anos a declarar-se inocente. 

Agora, na Carregueira desde Novembro, concedeu uma entrevista às técnicas de reinserção social da prisão onde assume as suas culpas. Reconhece a “gravidade dos crimes” e equaciona mesmo “ressarcir algumas vítimas”.


De acordo com o mesmo jornal, Vale e Azevedo, que já pediu a sua saída em liberdade condicional, admite que “ultrapassou a linha da legalidade” enquanto profissional no mundo do desporto e garantiu que esse é um meio para onde não vai voltar.

Fonte: jornal Sol


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