sábado, 23 de julho de 2011

O hino de Queluz, freguesia do Município de Sintra.


Foi apresentado, no passado dia 2 de Julho de 2011, o hino de Queluz. Várias centenas de pessoas tiveram oportunidade de  junto do Palácio de Queluz, ouvir pela primeira vez, o hino da autoria de Pedro Paulo (letra) e Eduardo Guerreiro (música). 
  
A interpretação ficou a cargo do Grupo Coral de Queluz e da Banda Sinfónica do Exército:

  
Queluz é tradição de Liberdade
Queluz é terra Viva de quem tem
Vontade de viver com a verdade
Certeza de ir sempre mais além

Se este chão já foi de trigo
E por gente do povo foi tratado
Se o sol nos dá Luz e é nosso amigo
Estamos cerca do futuro desejado

Da flor da amendoeira temos nome
Da história as memórias do passado
Dos nossos vales e rios correm mil fontes
E os bosques e jardins são encantados

Se este chão já foi de trigo
E por gente do povo foi tratado
Se o sol nos dá Luz e é nosso amigo
Estamos cerca do futuro desejado

Se esta terra prometida
De gente boa e heróica é formada

Disposta a dar de si a própria vida

Para alcançar a nova vida desejada


Se este chão já foi de trigo
E por gente do povo foi tratado
Se o sol nos dá Luz e é nosso amigo
Estamos cerca do futuro desejado


Poema: Pedro Paulo

Música: Eduardo Guerreiro

Fonte: Rádio Ocidente 

Viva Sintra!

sábado, 16 de julho de 2011

Os municípios em Portugal, são na sua maioria, insustentáveis.


Vivemos um tempo de restrição financeira a todos os níveis. Segundo o governo actual do PSD/CDS, no exclusivo cumprimento do Memorando de entendimento com a Troika, em 2013 é quando começaremos a aliviar a carga fiscal e a economia começará a criar mais emprego…Mas conforme a experiência que temos tido ao longo de mais de 30 anos, não podemos levar muito a sério, declarações deste tipo. Ainda há dias, o Sr. Primeiro-Ministro, Dr. Passos Coelho, declarou discretamente que afinal o défice (prejuízo do Estado) não anda à volta de 7%, mas sim 9%! E que já estava à espera, que o descalabro das Contas Públicas, seria muito maior…

Resumidamente, poderemos concluir que o sobreendividamento em Portugal é nacional. Isto é: temos um Estado sobreendividado; as Empresas sobreendividados e as Famílias sobreendividadas! Portanto o mal não está apenas no Estado. É o reflexo interno do mau governo que a grande maioria dos Portugueses tem, mesmo com a sua vida pessoal, como se demonstra, vai até ao mais alto nível no Estado.


Entretanto, a CGD, Caixa Geral de Depósitos, SA, em conjunto com a SAER, Sociedade de Avaliação Estratégica e Risco, Lda, desenvolveram um estudo sobre a situação financeira dos Municípios Portugueses e a conclusão a que chegaram é que é desastrosa. O que não é de admirar! Como é que poderia ser diferente do resto do país? Não podia.

Num universo de 308 municípios em Portugal Continental, só 46 é que têm tido sustentabilidade financeira! Dos quais 262, que correspondem a 85,1% a situação é má e tem tendência a piorar. O desequilíbrio das Contas Públicas, regionais e locais, aumentou de 300 milhões de euros em 2008, para 1.000 milhões em 2009. Qual é o motivo imediato? É simples: se eu ganhar 500 € e gastar 600 €, tenho um prejuízo de 100 €, que é o mesmo que dizer, défice, porque essa quantia que eu não possuo, tem de vir de um empréstimo (crédito). Portanto, têm um acréscimo da despesa e forte redução da receita.

    
E não só! Em 2009 existiam 71 municípios que já tinham ultrapassado o endividamento legal permitido! Provavelmente, nem sequer informaram nenhum organismo público a avisar que estavam próximos de ultrapassar o limite. Isto é o que acontece com o controle das contas, a cargo exclusivo dos Municípios, em vez de ser controlado pela Administração Central ou Provincial.

Não está em questão a descentralização político-administrativa e financeira municipal, porque elas são necessárias, mas sim a autonomia, que não é eficiente. É uma opção política, que pela experiência não tem dado bons resultados, na medida em que as clientelas locais, sejam elas quais forem, passam a ser mais importantes do que a boa administração e o desenvolvimento local, provocando endividamento com o fim de "agradar" a certos eleitores...


Continuando, no final de 2009, já 1/3 dos municípios tinha dificuldades em pagar as suas dívidas. Destes, 50 municípios não tinham condições de pagar as dívidas contraídas. São dados do estudo “Cidades e Desenvolvimento”. As cidades constituem um potencial a ser desenvolvido, para o crescimento conjunto da economia portuguesa.

Conforme o estudo, a grande maioria dos nossos municípios não tem dimensão suficiente, para que possa ser rentável em termos económicos. Mas porque é que isto acontece? Porque a ideologia demagógica, pensada para vencer eleições, em vez da prática de objectivos políticos exequíveis, estabeleceu que a lógica é a quantidade da população que define o grau de classificação das aldeias; povoações; vilas e cidades e não como seria correcto e lógico, as infra-estruturas económicas; sociais e a sua sustentabilidade, pelo menos, em metade da sua despesa, enquanto a Administração Central do Estado, asseguraria ao restante…

 
Não é o simples estabelecimento de sedes administrativas municipais, que garante a sustentabilidade económica é a geração de riqueza; o desenvolvimento de negócios e poupança que gera reservas. A esmagadora maioria dos municípios, apresenta uma dependência do Orçamento Geral do Estado, na ordem dos 76%. Não consegue criar receita própria.

É natural, que com a austeridade imposta ao governo, as transferências do orçamento, sejam cada vez menores, ou então, fortemente restringidas, como prevê o Acordo da Troika internacional e nacional, também por sua vez, com fortes restrições e imposições, vindas da Banca portuguesa. A Troika além do exposto, também ordena a reestruturação das administrações locais, em duas formas: fusão de municípios ou associação de municípios, como forma de ganhar dimensão. Senão, os 78.000 milhões de euros não vêm! Assim é que se entende a nossa real situação! Nunca é demais relembrar que o PS; PSD; etc. têm sido os responsáveis maiores desta situação. Assim como, todos os que ao longo dos anos vão votando sempre nos mesmos partidos, não procurando alternativas, que sejam válidas.

  
Relembro, como também já foi escrito, que é importante estabelecer Administrações Provinciais no Continente, que substituam as actuais Comissões Coordenadoras de Desenvolvimento Regional, CCDR, mas não uma regionalização do Continente! Porque isso seria agravar ainda mais a despesa e traria ainda o acréscimo de colocar em questão a integridade do território nacional.

O estudo, Cidades e Desenvolvimento, também aconselha, tal e qual, com já aqui foi descrito em outras postagens deste bloco-notas, que o critério de financiamento não pode continuar a ser o número de fogos/habitação/imóveis existentes ou em construção nos municípios. 

 
Quais serão as políticas necessárias ao tema em questão? Conforme o anteriormente exposto, são as seguintes:

a) Identificar e optimizar activos e recursos estratégicos locais, numa óptica integradora, capazes de serem aplicados em Projectos que gerem rendimento económico;

b) Investir selectivamente e de forma diversificada, de forma a que não haja desperdício de capital ou recursos, num quadro de restrições financeiras;

c) Reduzir despesas supérfluas;

d) Apostar no desenvolvimento económico, para criar riqueza, em vez da construção sistemática de edifícios, alterando a lei vigente do financiamento local;

e) Utilização de novas formas de financiamento, tais como: obrigações municipais e fundos de investimento imobiliário;

f) Promover a identidade da cidade ou região, envolvendo o sector privado e colaborando com outros municípios.

  
A única opção credível, está nos Nacionais Renovadores. Só o Nacionalismo é digno constituir uma esperança para os Sintrenses e demais Portugueses, porque as soluções aos nossos problemas, nunca poderão vir de fora. Têm que ser extraídas das raízes mais profundas da nossa terra e da nossa gente.

Viva Sintra! Terra Portuguesa.


sábado, 2 de julho de 2011

Apoio à decisão da Assembleia Municipal a favor da remoção de grafitis inadmissíveis



 A pintura mural normalmente anárquica, conhecida por “grafiti”, que se encontra um pouco por todo o país, nomeadamente em áreas urbanas e cuja aparência na maioria desses locais é sinónimo de atraso; subdesenvolvimento e desordem, vai ser felizmente, erradicada de edifícios públicos; vila de Sintra; centros históricos, bem como sob solicitação à Câmara, nas propriedades de particulares. Foi a decisão recente da maioria dos deputados da Assembleia Municipal de Sintra.

Esta proposta que agrada a qualquer sintrense, que aprecie a preservação e a boa imagem da sua vila e arredores, não foi proposta pela Coligação Mais Sintra, que exerce no momento o executivo da Câmara Municipal! Foi uma proposta de um deputado socialista, por incrível que pareça, uma vez que não faz parte da ideologia do PS.

A Assembleia recomenda ao executivo da Câmara, que os custos da remoção dos grafitis, sejam assumidos pelos autores dos mesmos, que se consigam apurar. Nada mais justo, visto que sabemos que o grafiti tanto poder ser Arte, como Vandalismo, conforme o local onde é aplicado e segundo o tema retratado, sem esquecermos que deve haver a autorização específica para ser legal e aceite como arte e não como agressão visual.

  
Os esquerdistas e comunistas, votaram contra. Dizem os esquerdistas, que vão continuar a fazer pinturas políticas, porque consideram que é um “direito” que faz parte da liberdade de expressão deles! Portanto, própria e natural aos defensores da droga, etc. Por outro lado, os comunistas, que costumam enganar o eleitorado com preocupações ambientais, dizem que é completamente inaceitável! É uma conquista do 25 de Abril! É claro que foi uma conquista do PCP-PEV! Confundem sempre a liberdade, com libertinagem; democracia, com desordem!


Todos os Nacionalistas, apoiam esta deliberação da Assembleia Municipal, porque consideram que é absolutamente correcta e desejável à imagem e ao bom ambiente do município de Sintra. Esta proposta, está totalmente de acordo com a filosofia defendida por todos os patriotas, sejam eles quais forem. Querem o desenvolvimento; a preservação da estética e do ambiente; a arquitectura tradicional de edifícios e a sustentabilidade social; cultural e económica do concelho, no seu conjunto.

A despesa deve sim, ser suportada por todos aqueles que não tenham autorização prévia, para o grafiti. Nenhuma cidade da Europa que se preze tem grafitis não autorizados, em exibição, porque sabem que a imagem transmitida é degradante. Muitas nem aceitam cartazes nas paredes, sejam eles quais forem. Apenas aceitam nos locais próprios para o efeito. Era exactamente assim que que deveria ser...


O grafiti, tal como foi demonstrado, tanto pode ser uma Arte respeitável e até defendia, como pode ser, uma Agressão Visual e Ambiental. Infelizmente a vertente de vandalismo é a mais comum. Esperemos que a arte continue, mas que a degradação não!


 
  Viva Sintra! Terra Portuguesa!