sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Em defesa da integridade da divisão politico-administrativa de Sintra actual.

Caros leitores, ao tomar conhecimento, que alguns indivíduos, defendem a divisão do Concelho de Sintra, em dois; três ou quatro "concelhos" porque lhes parece que o território municipal é demasiado! E que existe dificuldade na "boa" governação, se se mantiver com a actual unidade administrativa em 20 freguesias...

Esta política, de "Dividir para Reinar" é exactamente aquela, que tem sido praticada ao longo de mais de trinta anos consecutivos, por aqueles que têm tido o poder e a responsabilidade de uma administração pública, que se quer eficiente; correcta e extensível a todas as freguesias do nosso Município. Coisa que não acontece de forma sistemática, como é sentido pela população, no seu dia-a-dia.

E não acontece, entre outras razões, porque em Sintra, como outros municípios, não se utiliza o PDM (Plano Director Municipal) como base do  desenvolvimento ordenado e elaborado, como seria desejável, no exclusivo interesse de uma administração que tenha por objectivo, bem-servir a população sem estar sujeita a grupos de influência de vária ordem.

Isso, sim! É um instrumento essencial para uma boa política, integrada e extensível a todo o Concelho. Desta forma não seria possível acontecer o caos urbanístico, como se vê, quem conhece, no Cacém; Agualva e Massamá...

Mas voltando ao tema. Lembram-se daquele anúncio que dizia "Canas de Senhorim, a Concelho!" Pois é!
Trata-se de indivíduos, que pouco entendem daquilo que se chama o serviço público, embora digam o contrário, defendem a "Divisão" para melhor se apoderarem de recursos financeiros e negócios vários em proveito próprio, auxiliados por forças e clientelas político-partidárias de baixo nível, mais ou menos escondidas que em nada dão importância aos anseios legítimos dos Sintrenses.

Não é demais relembrar, que SINTRA é constituída por 20 Freguesias, que passo a descrever: São Martinho; Santa Maria e São Miguel; São Pedro de Penaferrim; Cacém; Agualva; São Marcos; Queluz; Belas; Monte Abraão; Mira-Sintra; Casal de Câmbra; Colares; Terrugem; São João das Lampas; Almargem do Bispo; Montelavar; Massamá; Rio de Mouro; Algueirão Mem-Martins e Pêro Pinheiro. Ora como se vê são 20! Nem mais, nem menos.

Já agora aproveito para chamar a atenção do seguinte. Bastantes pessoas, por hábito ou por ignorância, referem-se a Sintra, quando falam das freguesias de S. Martinho; S. Pedro ou Stª Maria e S. Miguel e dizem: - "Vou a Sintra" ou então -"Aqui em Sintra", etc. Esta forma de expressão está errada e porquê?
Porque Sintra não é apenas, a zona à volta do edifício da Câmara Municipal ou da Assembleia. Sintra são as tais 20 freguesias...

A bem da Sintra Autóctone, dos naturais e verdadeiros Sintrenses, apelo que se oponham por todos os meios legais, à divisão do nosso Município. E que lutemos juntos pelo progresso; qualidade de vida e bem-estar de todas as localidades e freguesias de Sintra e se mantenha como parte da sinfonia dos 308 Municípios de Portugal Continental.

Viva a Sintra dos Autóctones!